Ide e Pregai

O Documentário é um resumo da história das Assembléias de Deus no Brasil a começar pela chegada dos missionários e pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren, em Belém do Pará.

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O Espelho dos Mártires

O Documentário relata em detalhe o modo de vida e as persiguições que sofreram os cristão primitivos e como foram martirizados os Apóstolos de Cristo.

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Filme ´180`: 33 minutos que mudarão sua opinião sobre o aborto

O Ministério Living Waters, dos Estados Unidos, produziu recentemente um documentário impactante e fantástico sobre o aborto. O filme traz como título ‘180’ e instiga as pessoas a mudarem de opinião sobre o aborto e outras questões bíblicas.

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Programa Conexão Repórter do SBT investiga supostos crimes de Marcos Pereira e apresenta novas testemunhas

>> sábado, 31 de março de 2012



O programa Conexão Repórter do SBT, do dia 22 de março tratou das sérias denúncias contra o pastor Marcos Pereira, vulgo pastor sonic, que foi acusado de uma série de crimes, incluindo: estupro, pedofilia, associação ao crime, formação de quadrilha, tráfico de drogas e outros.
A reportagem investiga as denúncias feitas originalmente por José Júnior, fundador do AfroReggae que em matéria da revista Veja chamou o referido pastor de “maior mente criminosa do Rio de Janeiro”, mas acrescenta um novo e importante componente denunciatório: o pastor Rogério Ribeiro de Menezes que ficou 17 anos no ministério, ficando seis anos e foi homens de confiança de Marcos Pereira. O pastor Rogério, que já foi objeto de matérias no Genizah, confirma e amplifica as acusações de José Junior e ainda oferece o relato de sua própria esposa, que segundo a versão teria sido violentada por Marcos Pereira.
Roberto Cabrini reuniu ainda outras testemunhas na linha da acusação e da defesa de Marcos Pereira e ainda apresentou uma exclusiva com o próprio pastor, que respondeu às suas questões na presença centenas de membros de sua comunidade, no templo da seita. Marcos Pereira negou todas as acusações, mas deixou, ele próprio, uma cicatriz exposta: falou de um problema de tentação carnal que teria enfrentado (não deu detalhes), mas que o mesmo teria apresentado a toda a sua comunidade em contrição e arrependimento.
Esta é a segunda reportagem de Cabrini tratando de Marcos Pereira. A anterior foi elogiosa e mostrou a presença hipnótica de Pereira entre presos e a população miserável da cidade do Rio de Janeiro.

Fonte: Genizah

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A Mulher de Deus e a Mulher Virtuosa



Mulher cristã que deseja viver uma vida piedosa e virtuosa, temos uma mensagem bíblica para você.

Feminilidade Piedosa é…

Fé e Firmeza
O espírito da feminilidade piedosa está presente na mulher que, com coragem e firmeza, persevera através dos diversos desafios da vida. Ela percebe que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”, e consequentemente luta pelo curso de ação baseado em princípios.
Pureza e Contentamento
Ser pura mentalmente, fisicamente e espiritualmente é mais precioso que todas as promessas que o mundo oferece. Uma mulher piedosa guarda seu coração contra qualquer coisa que lhe roubaria de sua pureza e ela é contente em esperar no Senhor e confiar na liderança de seu marido.
Feminidade e Graça
A verdadeira mulher piedosa é aquela que irradia aquela graça interior que vem apenas da confiança em ser uma mulher de Deus. Ela tem prazer em se vestir como uma dama e se importar com os assuntos femininos. Por causa disso, outros e outras pensam nela com respeito. O próprio comportamento dela comunica um espírito gentil e gracioso.
Entusiasmo e Trabalho
Provérbios nos diz que uma mulher virtuosa “trabalha com suas mãos com deleite” e “não come o pão da ociosidade.” Uma mulher piedosa é aquela vê sua vida como missão de serviço. O que outros veem como um fardo, ela vê como uma bênção e uma oportunidade.
Lar e Hospitalidade
Uma das qualidades que definem a mulher piedosa é um amor pelo lar e a hospitalidade. Enquanto outras mulheres são guiadas por carreiras e ambições, a mulher piedosa encontra verdadeiro contentamento no lar. Ela faz de seu lar um refúgio seguro, primeiro para sua família, e depois para o estrangeiro.
Alegria e Amizade
A mulher de Deus é alegre e busca companhia estreita com aqueles que compartilham da mesma visão. Para a mulher que abraçou a beleza da Feminilidade Cristã, as mais ricas amizades começam com sua família onde ela tanto aprende quanto ensina como amar e honrar, e experimenta a alegria de pertencer ao outro.
Submissão e Obediência
A Mulher Piedosa reconhece que “o cabeça de todo homem é Cristo, e o cabeça da mulher é o marido…” Ela de bom grado e alegremente se submete a ele em tudo assim como ela faria com Cristo. O que outras mulheres veem como um fardo e uma degradação, ela vê como uma honra e uma bênção.

A Mulher Virtuosa de Provérbios

Como ser uma dama cristã? Uma mulher de Deus? Uma mulher virtuosa? Provérbios nos ajuda com alguns conselhos:
A importância da mulher virtuosa
Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. (Provérbios 31:10)
Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR. (Provérbios 18:22)
A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos. (Provérbios 12:4)
Teme ao Senhor
Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada. (Provérbios 31:30)
Não é briguenta e amargurada e reclamona
É melhor morar num canto de telhado do que ter como companheira em casa ampla uma mulher briguenta. (Provérbios 21:9)
É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça. (Provérbios 21:19)
O gotejar contínuo em dia de grande chuva, e a mulher contenciosa, uma e outra são semelhantes; (Provérbios 27:15)
Melhor é morar só num canto de telhado do que com a mulher briguenta numa casa ampla. (Provérbios 25:24)
É construtiva e não destrutiva
Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos. (Provérbios 14:1)
Guarda sua honra
A mulher graciosa guarda a honra como os violentos guardam as riquezas. (Provérbios 11:16)
É discreta
Como jóia de ouro no focinho de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição. (Provérbios 11:22)
Não é exibida, sedutora (para os de fora) e ignorante
A mulher louca é alvoroçadora; é simples e nada sabe. (Provérbios 9:13)
Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada. (Provérbios 31:30)
É prudente
A casa e os bens são herança dos pais; porém do SENHOR vem a esposa prudente. (Provérbios 19:14)
É fiel
O caminho da mulher adúltera é assim: ela come, depois limpa a sua boca e diz: Não fiz nada de mal! (Provérbios 30:20)
Assim, o que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que faz isso destrói a sua alma. (Provérbios 6:32)
Satisfaz seu marido
Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. (Provérbios 5:18)
Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente. (Provérbios 5:19)

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Deus pode se tornar inimigo do seu próprio povo?

>> sexta-feira, 30 de março de 2012

Deus, em sua Palavra, revela-se como amigo do seu povo. No Antigo Testamento, Ele chama Abraão de amigo: “Mas tu, Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi, semente de Abraão, meu amigo” (Is 41.8). Nas páginas neotestamentárias, o Deus-Homem diz à sua Igreja nascente: “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (Jo 15.15).

Ao mesmo tempo em que as Escrituras asseveram que Deus é o Amigo do seu povo, apresentam Satanás como o Inimigo. Jesus mesmo, ao interpretar a parábola do joio do campo, afirmou: “O inimigo, que o semeou, é o diabo” (Mt 13.39). Não há meio termo. Somos amigos de Deus, e inimigos do Diabo. Mas, se não quisermos ser amigos de Deus, seremos o quê? Amigos do Diabo! E, por consequência, inimigos de quem?

Meu Deus! Quer dizer, então, que os cristãos desobedientes, ao se tornarem amigos do Diabo e do mundanismo, passam a ser inimigos de Deus? Isso mesmo! Veja o que o Senhor Jesus disse ao pastor da igreja de Pérgamo a respeito dos crentes mundanos, seguidores das doutrinas de Balaão e dos nicolaítas: “Arrepende-te, pois; quando não, em breve virei a ti e contra eles batalharei com a espada da minha boca” (Ap 2.16).

Não existe texto mais enfático a respeito da inimizade de Deus contra os crentes desobedientes do que Isaías 63.10. Chega a ser chocante o que lemos nessa passagem, mas é uma realidade. Veja: “eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo; pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles”.

Muitos cristãos que temem as obras de Satanás ignoram uma importante verdade: se o tal é o nosso adversário, isso denota que o Grande Amigo está do nosso lado. Afinal, não há espaço em nossa casa para dois moradores, ao mesmo tempo. Dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço, ao mesmo tempo. Ou somos templo do Espírito Santo, morada de Deus em espírito, ou estamos dando lugar ao Diabo.

Reflitamos: se nos sujeitarmos ao Senhor Jesus, o nosso Amigo, resistiremos ao Diabo, o qual fugirá de nós (Tg 4.7). Por outro lado, se resistirmos a Deus, nos sujeitaremos ao Inimigo de nossas almas. E, se fizermos isso, quem será o nosso inimigo?

Somente o arrependimento verdadeiro, que envolve intelecto, sentimento e vontade, pode impedir um crente rebelde de sofrer as consequências de sua inimizade contra Deus. A nossa amizade com Ele está condicionada à obediência. O Mestre dos mestres, ao ensinar os seus discípulos e a nós, por extensão, afirmou: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que vos mando” (Jo 15.14). E, em Tiago 4.4, vemos que amizade com o Senhor exige exclusividade: “qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.

Ter Satanás como inimigo é difícil. Mas seremos vitoriosos contra as suas astutas ciladas, uma vez que temos ao nosso lado — e em nós — aquEle que peleja por nós, o qual é maior do que todos os nossos adversários (1 Jo 4.4; Ef 6.10-18). Entretanto, se permanecermos no pecado, em rebelião contra o Senhor, Ele será o nosso oponente. E, nesse caso, a quem recorreremos? Quem nos defenderá?
Ciro Sanches Zibordi

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Sincretismo

>> segunda-feira, 26 de março de 2012


Por R. C. Sproul

Sincretismo é o processo pelo qual aspectos de uma religião são assimilados ou misturados com outra, levando a mudanças fundamentais em ambas.

1 Reis 16.29-34; 1 Coríntios 10.14-23; 2 Coríntios 6.14-18; Gálatas 3.1-14; Colossenses 2.8; 1 João 5.19-21.

No Antigo Testamento, Deus estava profundamente preocupado com a pressão e a tentação do sincretismo. Enquanto o povo de Israel se movia em direção à Terra Prometida, foi confrontado com religiões pagãs. Os deuses cananeus, Baal e Aserá, tornaram-se objetos da devoção dos israelitas. Posteriormente, o povo de Deus adorou os deuses nacionais da Assíria e Babilônia. A Lei de Deus advertia claramente a Israel não somente contra abandonar o Senhor Deus por outros deuses, mas também contra adorar outros deuses juntamente com o verdadeiro Deus. Os profetas advertiram quanto aos juízos que viriam porque o povo modificava sua fé para acomodar doutrinas e práticas estrangeiras.


O período do Novo Testamento foi marcado por um sincretismo difuso. À medida que o Império Grego se expandia, seus deuses se mesclavam com os deuses nativos das nações conquistadas. O Império Romano também era receptivo a toda sorte de cultos e religiões místicas. O cristianismo não ficou incólume. Os pais da Igreja não só difundiram o evangelho, mas também lutaram para proteger sua integridade. O maniqueísmo (filosofia dualística que via o físico como sendo mau) insinuou-se em algumas doutrinas. O docetismo (ensino que negava que Jesus tinha um corpo físico) foi um problema mesmo enquanto o Novo Testamento estava sendo escrito. Muitas formas de neoplatonismo fizeram um esforço consciente para combinar os elementos da religião cristã com a filosofia platônica e o dualismo oriental. A história dos credos cristãos é a história do povo de Deus buscando separar-se das tramas das religiões e filosofias pagãs.

A Igreja hoje ainda enfrenta o mesmo problema. Filosofias não-cristãs, como o marxismo ou o existencialismo buscam o poder do cristianismo enquanto renunciam àquilo que é unicamente cristão. O sincretismo continua sendo poderosa ferramenta para separar Deus de seu povo.

Todas as gerações de cristãos enfrentam a tentação do sincretismo. Em nosso desejo de "estar por dentro" ou de sermos atuais em nossas práticas e convicções, chegamos ao ponto de ceder à tentação de viver conformados aos padrões deste mundo. Aceitamos práticas e ideias pagãs e buscamos "batizá-las". Mesmo quando confrontamos e enfrentamos religiões e filosofias pagãs, tendemos a deixar-nos ser influenciados por elas. Todo elemento estranho que se insinua na fé e prática cristãs é um elemento que enfraquece a pureza da fé.

Fonte: Josemar Bessa

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Paulo e a Tradição Humana.


Por Vincent Cheung

Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus, a Timóteo, meu amado filho: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor. (2 Timóteo 1.1-2)

Como Paulo escreve em outro lugar, ele foi “circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu” (Filipenses 3.5). Ele era um dos fariseus, uma seita muito rigorosa da religião judaica. Antes de se converter à fé cristã, tudo isso contava como algo, mas depois ele perceberia que seu pano de fundo não lhe rendeu nenhum favor aos olhos de Deus. Ele teria que se chegar a Deus de outra forma.

Lucas apresenta-o em Atos 7. Ele era chamado Saulo naquele tempo, e consentiu quando os judeus apedrejaram Estevão até à morte. De uma perspectiva não cristã, ou da perspectiva daqueles cegos para a verdade, Saulo era um judeu perfeito, um fariseu justo, um erudito altamente credenciado. Contudo, a verdade era que ele era um cúmplice do assassinato de um homem inocente. Em Atos dos Apóstolos, essa é a primeira coisa que aprendemos sobre ele.

Saulo continuou nessa direção, e Atos 9 registra que ele “respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor”. Ele recebeu autoridade do sumo sacerdote para visitar Damasco, a fim de capturar e aprisionar os cristãos dali. Parece que uma pessoa que perseguiria, aprisionaria e até mesmo assassinaria outros deve ser séria sobre suas próprias convicções. De fato, ele era um homem zeloso. Mas como mais tarde admitiria, ele agiu em “ignorância e incredulidade”. Seu zelo não era informado pela verdade, e não procedia de uma abertura para com Deus, ou fé no que Deus tinha revelado. Aqueles que se opõem e perseguem os cristãos são, por definição, pessoas injustas e sem inteligência.

Sua religião não o tornou um homem piedoso. Fez dele um assassino. O problema não estava na religião em si. Saulo tinha um tipo específico de religião: ou foi essa religião que o tornou um assassino, ou ele tornou-se um assassino porque seu comprometimento a essa religião era defeituoso ou distorcido. Contudo, sua devoção à sua religião pareceria “irrepreensível” (Filipenses 3.6). Dessa forma, mesmo que houvesse um lado pessoal e subjetivo em seu grande erro, havia também um lado público e objetivo.

Havia algo errado em sua religião. Não estou me referindo à religião do Antigo Testamento. Esse é o equívoco que muitas pessoas fazem – eles assumem que a religião dos judeus e dos fariseus era a religião do Antigo Testamento. Não, embora a religião deles fosse baseada no Antigo Testamento, em geral era muito diferente e mesmo antagônica a ele, contradizendo-o em espírito e em letra. Algumas pessoas cometem o equívoco de pensar que os fariseus eram hostis a Jesus porque eles eram muito inflexíveis quanto a seguir a lei de Moisés ou o Antigo Testamento. Mas eles faziam o oposto. Jesus disse que eles anulavam os mandamentos de Deus por meio das suas tradições (Mateus 15.6). Eles tinham inventado regras e costumes que eram supostamente consistentes com os mandamentos de Deus, mas que na verdade redefiniam e substituíam os mandamentos de Deus em suas vidas. Ele disse que a profecia de Isaías se aplicava a eles: “Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens” (Mateus 15.9).

A religião dos judeus e dos fariseus não era a religião do Antigo Testamento. Era um sistema que eles tinham fabricado para se escusarem de aceitar as palavras dos profetas. Jesus disse que eles nem mesmo criam no Antigo Testamento: “Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim, pois ele escreveu a meu respeito. Visto, porém, que não creem no que ele escreveu, como crerão no que eu digo?” (João 5.46-47). A fé em Cristo, e dessa forma a fé no Novo Testamento, segue-se naturalmente da fé no Antigo Testamento, porque Cristo cumpriu o Antigo Testamento. Os judeus e os fariseus não seguiam a revelação de Deus, mas sua própria tradução humana. Devemos corrigir a ideia que eles eram hostis a Cristo porque eram muito obcecados com a precisão em sua doutrina e obediência. Não, eles eram hostis a Cristo porque se preocupavam muito mais sobre como evitar crer e obedecer à palavra de Deus enquanto davam a aparência de devoção religiosa, e Cristo expôs a hipocrisia deles.

Assim, Paulo, ou Saulo, era um homem zeloso. Mas esse zelo por sua religião o levou a ódio e assassinato contra o povo de Deus. Alguns poderiam dizer que isso era um caso de zelo mal direcionado. Isso não é inteiramente errado, mas a questão não era tão simples. Zelo não é uma atitude ideologicamente neutra – uma pessoa é zelosa por algo. Visto que uma pessoa é zelosa por algo, isso significa que zelo tem conteúdo, e visto que o conteúdo – as crenças ou ideologias – pode ser correto ou errado, então o zelo pode ser correto ou errado. Portanto, quando o zelo de uma pessoa o leva a fazer algo errado, se esse zelo é consistente com e um produto de sua ideologia pelo que ele é tão zeloso, então o próprio zelo é errado. Ele não é apenas um zelo mal direcionado, mas um zelo errado ou perverso, e um tipo diferente de zelo daquele zelo pelo que é verdadeiro e correto.

Não devemos supor que Paulo tinha uma atitude zelosa natural que era boa em si mesmo, mas apenas mal direcionada, e que esse zelo fez dele um crente mais eficaz uma vez que o zelo foi redirecionado pelo evangelho. Novamente, isso assume que zelo pode ser considerado em si mesmo, à parte daquilo pelo que a pessoa é zelosa, de forma que uma pessoa pode usar o mesmo zelo para esse ou para aquele, dependendo de como ele é direcionado. Contudo, o zelo não pode ser separado da ideologia. Não, Paulo tinha o tipo errado de zelo, um zelo que o tornou um assassino. Era um tipo de zelo que, por sua própria admissão, era baseada na “ignorância e incredulidade”. O zelo que ele exibiu como um cristão era baseado num fundamento inteiramente diferente, um que foi gerado pela obra do Espírito e um entendimento correto da graça do Senhor Jesus Cristo. E visto que o Espírito opera em todos do povo de Deus, e visto que todos do povo de Deus podem entender a graça de Deus, todos os cristãos podem possuir grande zelo pelas coisas de Deus. Isso não é algo que pertence a pessoas como Paulo à parte do evangelho, mas algo que é tornado disponível a todos os que creem no evangelho.

A fé de Jesus Cristo era o cumprimento das palavras dos profetas. Paulo não viu isso no início. Ele percebeu Cristo como uma ameaça à sua religião, embora grande parte dela não fosse procedente da religião do Antigo Testamento, mas da tradição humana, isto é, da invenção humana. Assim como Ismael zombou de Isaque, o filho da promessa, e assim como os fariseus perseguiram Cristo, o Filho da Promessa, os judeus perseguiram os cristãos. Os herdeiros da tradição humana sempre perseguirão os herdeiros da revelação divina. Não devemos ter a mínima simpatia pela posição de Paulo antes de sua conversão. Ele seguia a tradição em vez da Palavra de Deus. Seu entendimento da lei era errado. Ele nem mesmo cria no que foi escrito por Moisés. Se tivesse crido na Palavra de Deus, ele teria crido no evangelho de Cristo prontamente. Mas ele não o fez. Ele estava errado.

Fonte: Monergismo

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Eu creio na contemporaneidade dos Dons

>> quarta-feira, 21 de março de 2012


Por Pr. Silas Figueira

Muitas pessoas têm me questionado se eu creio na contemporaneidade dos dons, a essas pessoas eu tenho respondido que sim, mas aí surge uma nova pergunta, como eu posso acreditar na contemporaneidade dos dons se eu sou Reformado (calvinista)? Simples. Por eu ser calvinista é que eu creio, pois se eu creio na Bíblia e a tenho como regra de fé e prática como eu posso duvidar que o agir de Deus em relação aos dons foi só para uma determinada época?

A Bíblia nos fala em 1Co 12.7-11 a respeito de nove dons espirituais:

12.7 A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.
12.8 Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento;
12.9 a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar;
12.10 a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las.
12.11 Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.

Muitas pessoas pensam que por eu crer na contemporaneidade dos dons eu sou um pentecostal do reteté, que eu apoio essas manifestações em nome do Espírito Santo que, infelizmente, mais parecem coreografia de centro espírita; eu não apoio nada disso e na igreja que pastoreio isso não ocorre. Eu quero deixar bem claro que eu sou radicalmente contra a tudo isso, aliás, no meio pentecostal eu sou visto como uma pessoa “tradicional”, ainda mais por pertencer a Convenção Batista Brasileira, mas no meio “tradicional” eu visto como renovado. No que eu creio então, muitos perguntam, já que eu desaprovo essas manifestações? Eu creio em tudo que está escrito em 1Co 12-14 não só por estar escrito como também por experiência própria. Durante esses quase trinta anos que sirvo a Deus eu tenho aprendido e visto muitas coisas. Tanto o agir de Deus, quanto o agir de Satanás, pois nós não ignoramos os seus desígnios, como disse o apóstolo Paulo. Se a Bíblia nos fala na ação de Satanás e Paulo deixou isso bem claro em Efésios 6 onde diz que devemos nos revestir de toda a armadura de Deus para resistirmos no dia mal, como eu posso aceitar que as manifestações e ataques de Satanás são para hoje e duvidar das promessas de Deus e dizer que esse revestimento de poder e autoridade que se encontra em 1Coríntios 12 ficaram no passado? Como dizem alguns que isso cessou com a morte com os apóstolos? Isso é incoerente.

Se for assim eu também não posso crer quando Paulo nos fala a respeito do Fruto do Espírito. Isso também cessou com na morte do último apóstolo?

No entanto eu quero deixar bem claro que os dons espirituais não foram dados à igreja para projeção humana e nem é uma forma de medir o grau de espiritualidade de uma pessoa ou igreja. A Bíblia nos fala claramente que os dons foram dados para a edificação do Corpo.

Hernandes Dias Lopes observa que existem quatro posições em relação aos dons dentro da igreja. São eles:
1 – Os cessacionistas. São aqueles que creem que os dons de sinais registrados em 1Coríntios 12 foram restritos ao tempo dos apóstolos . Para os cessacionistas esses dons não são contemporâneos nem estão mais disponíveis na igreja contemporânea.
2 – Os ignorantes. São aqueles que não conhecem nada sobre dons. Paulo orienta os coríntios para não serem ignorantes com respeito aos dons espirituais. Havia gente na igreja que ignorava esse assunto, e por isso, não podia utilizar a riqueza dessa provisão divina para a igreja.
3 – Os medrosos. São aqueles que têm medo dos dons. Aqueles que têm medo dos excessos. Medo de cair em extremos. O medo leva as pessoas a enterrar os seus dons e não utilizá-los para a glória de Deus nem para a edificação do corpo.
4 – Os que creem na contemporaneidade. São aqueles que creem que os mesmos dons espirituais concedidos pelo Espírito Santo no passado estão disponíveis para a igreja atualmente [1].

O problema não são os dons espiritais, mas o mau uso deles. Por isso que o apóstolo Paulo chama a atenção da igreja de Corinto em relação a isso. Pois apesar de tantos dons aquela igreja era totalmente carnal. Não havia maturidade espiritual, esta era uma igreja infantil (1Co 3.1,2):

“Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais.”

Mas tem uma coisa que me chama a atenção é que um dos dons mais questionáveis é o falar em línguas, os outros até não se questiona tanto, mas o falar em línguas esse é terrivelmente questionável. Não é porque se duvida desse dom em particular que ele não é para hoje. Muitos ainda dão a belíssima interpretação de que esse dom é a facilidade em aprender novos idiomas, mas não é isso que o texto fala. Eu conheço gente que é poliglota e está longe de ter uma vida com Deus. Isso não é justificativa.

Citando mais uma vez o Rev. Hernandes Dias Lopes, ele diz que é importante ressaltar que o dom de variedade de línguas tem valor. Tudo o que Deus dá é importante. Se é o Espírito Santo que dá esse dom, então, ele tem valor [2]. No entanto eu quero ressaltar que esse dom não edifica a igreja, mas a pessoa que o tem, a não ser que haja interprete (que é também um dom), para interpretar o que está sendo falado e assim toda a igreja será edificada. Tanto que o apóstolo Paulo fala que se não houver intérprete que a pessoa fique calado (1Co 14.27,28):

“No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus.”

Não devemos dar maior valor a um dom que a outro, pois todos são importantes. Mas o que temos visto no meio pentecostal é uma importância muito grande ao falar em línguas, como se esse dom fosse a prova cabal de que alguém foi batizado no Espírito Santo. Mas eu quero destacar duas coisas que são de muita relevância em relação a esse assunto. Primeiro, se nós observarmos na relação dos dons o falar em línguas ocupa o penúltimo lugar entre os dons. Com isso eu vejo que a pessoa pode ter qualquer outro dom e não falar em línguas. Em segundo lugar, o batismo no Espírito Santo é a imersão no corpo de Cristo no momento da conversão, como nos deixa claro em 1Co 12.13:

“Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito.”

Aquilo que os pentecostais chamam de Batismo no Espírito Santo na verdade deveria ser chamado de “Revestimento de Poder”, que é real, só o nome que está errado.

Talvez você então venha questionar o que é esse “agir de Deus” na maioria das igrejas pentecostais, quero falar isso com muito temor e tremor que isso muitas vezes não passa de histeria, quando não muito a ação satânica. Assim como os crentes da igreja de Corinto vieram, na sua maioria, das religiões de mistério, pois adoravam aos ídolos e eram guiados por espíritos satânicos e muitos deles queriam incorporar ao culto a Deus esses rituais é isso o que temos visto hoje em muitas igrejas pentecostais uma cópia de muitos centros espíritas. Temos visto o rodar, o correr, a dança, dons dos mais diversos que não constam na Bíblia e por aí vai. Mas eu quero deixar bem claro que por isso estar acontecendo em muitas igrejas não anula o agir de Deus em nosso meio hoje e nem deveríamos deixar de lado o que a Bíblia tem para nós hoje.

Os dons têm um propósito, pois tudo que Deus nos dá tem um propósito. Eles são para a edificação da igreja. O benefício não é individual, mas para que toda a igreja seja edificada. Não tenha medo de buscar de Deus esses dons, deixe o Espírito Santo usar você para que o Corpo de Cristo que é a Sua Igreja seja ainda mais abençoado.

Pense nisso e fique na Paz!

Notas:

1 – Lopes, Hernandes Dias. 1Coríntios, como resolver conflitos na igreja, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 224.
2 – Ibid, p. 226.

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Exclusivo: O apóstolo milionário

>> terça-feira, 20 de março de 2012

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A morte de uma igreja


Por Rev. Hernandes Dias Lopes

As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?

1. A morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia e a morte quando a verdade é abandonada. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações histórias capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade.

2. A morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido.

3. A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes.

4. A morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade.

5. A morte de uma igreja acontece quando falta-lhe perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta?

Fonte: Palavra da Verdade

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Religião é dinheiro?


Por Derval Dasilio

“Há mansões nesse lindo país”. O hino evangélico foi levado ao pé da letra quando pastores passaram a adquirir casas luxuosas na Flórida e no Brasil. Condomínios de luxo, prédios em bairros nobres, compõem o patrimônio da corrupção. Não só, porque dízimos e ofertas geram proventos de milhões para os parentes dos dirigentes e laranjas eclesiásticos que levam dinheiro para contas no exterior. Uma família milionária distribui as benesses a privilegiados (A Gazeta, ES – 08/fev/2012).

Nas semanas que antecedem a Páscoa de 2006, em Vitória (ES), diante das câmeras, um líder era preso pela Polícia Federal, juntamente com um suplente de senador, do bloco evangélico no Congresso Nacional (A Gazeta 8/mar/2006). Era trancafiado enquanto exibia um exemplar da Bíblia diante das câmeras. A acusação era de roubo ao erário e formação de quadrilha, estava ligado a um senador também evangélico. “Usam-se igrejas como fachadas, e como negócios religiosos”, sugeria o jornal. Também na Quaresma, 2012, no mesmo estado e região, a Igreja Cristã Maranata e a Assembleia de Deus passam por investigação policial e pelo Ministério Público Federal pelos mesmos motivos.

Para os novos evangélicos, “religião é dinheiro”, enquanto cometem abusos (evidentemente consentidos) contra a comunidade de fieis. O momento é identificado como “grandes igrejas, grandes negócios”. É possível conceber passivamente, sem indignação, a existência de “profissionais da santidade” – pessoas destacadas e separadas para a busca pessoal do “estado de perfeição espiritual”, como querem os evangélicos dessas denominações? Preocupações com a honestidade civil, cidadania, justiça e a solidariedade para com os fracos, desaparecem enquanto a “graça” materializada em moeda sonante é distribuída por mãos levianas? O “perdão” eclesiástico, obtido em prestações, dízimos e ofertas compulsórias, cessa quando o fiel para de pagar, ou ele tem que se endividar mais para continuar no sistema?

A polícia investiga o enriquecimento ilícito na Igreja Cristã Maranata, a partir de denúncias vindas de descontentes dentro da mesma. A direção do império evangélico, tentando abafar o assunto, protocolou uma ação na justiça de valor extremamente baixo. Traindo a cúpula, agindo em proveito próprio, o administrador do caixa único foi “descoberto” e acusado na justiça de um desvio de pouco mais de 2 milhões de reais. Uma auditoria externa, porém, para o acerto de contas interno, teria constatado um valor superior a 20 milhões somente nos últimos dois anos. A ação corria em segredo de justiça, mas vazou. A tv e a imprensa escrita publicam os desdobramentos da denúncia pública, desmentindo seguidamente as declarações oficiais da igreja em matérias pagas.

O Ministério Público passa a investigar a denominação. Um caso de polícia, na procura de criminosos espertalhões (que se defendem contratando raposas especializadas no crime organizado há anos). Seria uma tarefa relativamente fácil para a polícia, uma vez que o centralismo da direção numa mesma família milionária permitiria constatar, por meios legais, a fonte de enriquecimento de cada um de seus membros, e expressivos registros patrimoniais à custa dos fieis. Contratados pela cúpula, parentes chegam a ter proventos de 4 milhões (Gazeta Online 12/fev/2012). No “baixo-clero”, porém, não há salários. Como mariposas em torno do alto clero, um rebanho denominacional dos maiores do país é orientado a recusar a “infâmia da imprensa sensacionalista”. Mas esta fornece provas chocantes, de que a denominação evangélica funcionaria como um banco clandestino.

As perguntas estão no ar: por que o pastor vice-presidente não foi expulso de imediato, descoberto com a boca na botija, como se faz com fieis que cometem infidelidades e desvios bem menores? O vice-presidente seria um arquivo vivo, detentor de informações que envolvem o grupo diretor por inteiro? Se a igreja arrecada perto de 500 milhões por ano, prestações de financiamentos internos (habitação, veículos, planos de saúde etc.), dízimos e ofertas, sem distinção, por que se preocuparia com uma ninharia de 2 milhões desviados? O esquema envolve quantos, dos quase três mil pastores do movimento, e apoiadores políticos, congressistas, deputados e vereadores locais? Como, por anos a fio, a corrupção das lideranças teria passado despercebida, levando-se em conta a movimentação milionária através dos anos, sem o conhecimento das demais lideranças? Onde entra o Banco Central e a Constituição Federal? Seria possível uma comparação à prática comum no pentecostalismo dos últimos 40 anos, no Brasil, em negócios religiosos “livres” de obrigações fazendárias? Investigarão também a Assembleia de Deus, denunciada por uma fraude espetacular, na Grande Vitória (ES)?

O movimento neoevangélico pentecostal surgiu há quatro décadas, exatamente no momento em que denominações históricas (iniciadas por volta de 1850/70), século 19, começavam a rachar. Igrejas batistas, congregacionais, metodistas, presbiterianas, episcopais anglicanos, pertencentes ao período conhecido como “protestantismo de missões” – denominado histórico –, são atingidas pelas primeiras divisões pentecostais a partir de 1960. A Assembleia de Deus inaugurara o movimento pentecostal em 1910, e juntamente com a Congregação Cristã do Brasil (1912), construiu-se à parte das missões protestantes norte-americanas.

Bem-sucedido, o pentecostalismo anárquico, sem vínculo denominacional, das últimas quatro décadas – centenas de “igrejas de dono”, ou famílias –, também comprometeu a identificação “evangélica” e “pentecostal” por inteiro. As denominações evangélicas históricas, até o momento, têm passado ao largo da corrupção sistemática nesse cenário. Mais temas para a pesquisa da história social do protestantismo. O último censo do IBGE (2010) aponta, por estimativa, 31% de crentes evangélicos, hoje, no Brasil. Apenas 5% dos evangélicos brasileiros pertencem ao protestantismo histórico não-pentecostal.

A partir da Assembleia de Deus (a AD mais recente, fique claro, é ligada visceralmente à comunidade assembleiana nacional), Igreja Universal do Reino de Deus; Igreja Internacional da Graça, Igreja Internacional do Poder Deus, Igreja Batista da Lagoinha, Comunidade Sara Nossa Terra, Renascer em Cristo etc, apareceu o prefixo “neo” para os pentecostais dos afluentes das últimas décadas. Impérios eclesiásticos se formam, com uma movimentação financeira gigantesca que o fisco não alcança, controlados por famílias, ou clãs evangélicos, desde a fundação.

O movimento pentecostal da Maranata é discreto e contundente, diferente das denominações midiáticas, exuberantes, recentes. Sua ênfase na santidade e avivamento esconde o verdadeiro objetivo a alcançar? Sem dúvida, é um sucesso empresarial, entre outras. Aparentemente, estas denominações são altamente organizadas, e de eficiência inegável na arrecadação, conforme os números e nas estatísticas. Escândalos permanentes e recentes, porém, mostram a face oculta desse movimento vitorioso.

Fonte: Ultimato

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Trigueirinho e a Comunidade Figueira

>> sexta-feira, 16 de março de 2012


Confesso que a primeira vez que tomei conhecimento de Trigueirinho e suas comunidades alternativas foi em setembro de 2004, quando de uma de nossas visitas a uma livraria em São Paulo. Havia depositado em uma mesa diversas cópias do boletim informativo Sinais de Figueira, que trazia em suas páginas inúmeros artigos e uma entrevista com Trigueirinho. Com apurada curiosidade e espírito crítico apanhamos um exemplar e nos dirigimos a uma área de leitura disponível para clientes da loja. Após analisar minuciosamente todas as páginas e verbetes do jornal, fiquei particularmente abismado com tamanha ignorância expressa em tão poucas palavras. Desde então passamos a investigar a vida de Trigueirinho e suas profecias “mirabolantes”.
Quem foi Trigueirinho
Concordo com Jimmy John que a força de uma organização esta em seu fundador. José Hipólito Trigueirinho Netto, paulista, nascido em 1931, e autor de 76 livros e mais de 1.400 CDs gravados ao vivo, é o fundador de uma comunidade dita “Complexo de Figueira”. Segundo uma biografia divulgada pela SPEC (Sociedade para Pesquisa e Expansão da Consciência), o pouco que se sabe de Trigueirinho antes de iniciar a carreira de “escritor” e líder espiritual, é que ele foi gerente do ramo hoteleiro, radialista, dono de restaurante e cineasta. Neste último quesito, Trigueirinho ficou conhecido no Brasil e no exterior pelo documentário “Bahia de Todos os Santos” (1960), no qual retrata o quotidiano de um grupo de marginais nas ruas de Salvador.
Como parte de sua busca interior, Trigueirinho viajou por vários países, conhecendo e interagindo com inúmeros mestres e instrutores ligados a diversas tradições místicas. A experiência mais “importante” – revelaria o próprio Trigueirinho mais tarde – ocorreu quando de sua visita ao vale de ERKS, na Argentina. Vejamos o que diz um verbete publicado pelo complexo Figueira, na página oficial da organização.
“A história de Trigueirinho inclui a experiência que é chamada de transmutação ou troca de alma, experiência acenada também nas obras de H. P. Blavastsky, Rudolf Steiner e Alice A. Bailey. Por meio da transmutação, o Ser Interno de uma pessoa pode deixar seu corpo para que outro Ser Interno venha assumi-lo. Mas a história de Trigueirinho difere da maioria das trocas de alma conhecidas, uma vez que ele, depois de já ser um instrutor espiritual, contatou um membro encarnado da Hierarquia que o convidou a servir do modo como agora faz. Acompanhou Trigueirinho até o vale de ERKS, na Argentina, onde permaneceram enquanto ocorriam as mudanças necessárias. Nível após nível a natureza de Trigueirinho foi purificada e realinhada energicamente para que a nova consciência que estava transmutando em seus corpos pudesse levar adiante não só trabalhos públicos, através de palestras e encontros, mas também a manifestação de novos livros, bem diferentes dos que Trigueirinho havia escrito até então”.
Em uma outra biografia divulgada pela SPEC encontramos o seguinte relato:
“Durante o período de sua estada em solo Argentino, por ocasião de conferências naquele país, Trigueirinho estabeleceu contato com um ser que mudaria os rumos da sua vida e do seu trabalho dali por diante. Uma breve narrativa deste encontro pode ser lida em seu livro “ERKS – mundo interno”. Este ser, conhecido por Sarumah, assumia a aparência de um famoso médico de Buenos Aires de origem grega conhecido como Angel Accoglanis (morto em 1989 em circunstâncias misteriosas). Internamente, Sarumah apresentava-se como um mestre de origem extraterrestre, mensageiro da cidade intraterrena de ERKS. No mundo material, esta cidade metafísica se projetaria visivelmente em determinadas ocasiões nos arredores de Capilla Del Monte, na província de Córdoba. Sarumah/ Accoglanis costumava levar pessoas e grupos para contatos e cerimônias noturnas com as entidades ligadas a ERKS em certas áreas de Capilla. Na qualidade de representante de ERKS, e por consequência dos Seres Cósmicos que lá habitavam. Sarumah propôs a Trigueirinho assumir uma nova e desafiadora missão espiritual em sua vida. Sentindo-se autoconvocado, Trigueirinho aceitou a incumbência. Como parte de sua preparação e compromisso, Trigueirinho foi formalmente “iniciado” em cerimônia noturna conduzida por Sarumah no vale de ERKS (descrita no livro “Sinais de Contato”).
Ainda segundo a SPEC, Trigueirinho passou a divulgar uma série de informações vitais para o futuro do mundo, relacionadas com a transição planetária rumo a um novo patamar consciencial e vibratório. Estas informações constavam de uma espécie de dossiê entregue por Sarumah a Trigueirinho, com farta documentação e fotos, cujo conteúdo seria diluído por este ao longo de diversas publicações suas, em especial na trilogia “ERKS – mundo interno”, “Miz Tli Tlan-um mundo que desperta” e “Aurora-Essência Cósmica Curadora”. De posse deste novo material, Trigueirinho passou a proferir conferências no Brasil e Argentina numa linha radicalmente diferente das que havia ministrado até então. A reverenciada Fraternidade de Shamballa da primeira fase do seu ensinamento daria lugar à Fraternidade de Miz Tli Tlan de Trigueirinho da nova etapa. Novo código genético, civilizações extraterrestres e intraterrenas, abertura do consciente direito, polaridade feminina, transmutação, transmigração, passaram a ser alguns dos temas dominantes.
Comunidades Alternativas
Antes de Figueira – que veremos adiante e com mais detalhes – Trigueirinho fundou nos anos 80 a “Comunidade de Nazaré”, também conhecida como “Centro de Nazaré” ou simplesmente “Nazaré”. A Comunidade de Nazaré foi instalada no município de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, em um terreno doado por um dos adeptos. A Sociedade para Pesquisa e Expansão da Consciência afirma que para a futura estruturação da Comunidade de Nazaré, foi fundamental a viagem que Trigueirinho fez à Fundação Findhorn, na Escócia, na qual entrou em contato com o seu “bem-sucedido” modelo de organização. Ainda nessa ocasião, Trigueirinho conheceu Sara Marriott, antiga residente de Findhorn, com quem posteriormente partilharia uma parceria espiritual. A convite de Trigueirinho, Sara veio ao Brasil e passou um mês em contato com o grupo por ele coordenado.
Em 1983, Sara decidi deixar Findhorn e se mudar definitivamente para Nazaré. Após a saída de Trigueirinho para fundar uma nova comunidade, alguns integrantes de Nazaré acompanharam Trigueirinho em seu novo empreendimento, enquanto outros decidiram permanecer fiéis à proposta comunitária de Nazaré sob a orientação espiritual de Sara. Após ter a sua saúde gradualmente enfraquecida nos meses antecedentes, Sara vem a falecer aos 95 anos de idade nos Estados Unidos, em 2 de novembro de 2000. A Comunidade de Nazaré ainda existe e realiza atividades e estudos regulares, agora sob a condução de um conselho gestor.
Figueira
O texto a seguir é parte de um artigo publicado no site anjo-dourado, e que se intitula “Trajetória de um Espiritualista brasileiro”.
O Complexo Figueira surgiu após a saída de Trigueirinho de Nazaré. Localizada na área rural da cidade mineira de Carmo da Cachoeira (sul de Minas Gerais, nas proximidades de Varginha), transformou-se ao longo dos anos em um gigantesco complexo sempre em expansão. Figueira é composta por diversas fazendas relativamente próximas umas das outras, por casas e extensões ou núcleos por São Paulo e Belo Horizonte. Nestes anos todos, passaram por Figueira milhares de pessoas, prévia e “rigorosamente” selecionadas mediante questionários e entrevistas feitas por colaboradores da comunidade espalhados por diversas regiões do Brasil. A comunidade é habitada por um núcleo de dezenas de residentes fixos, e por um número variável de hóspedes que passam períodos mais ou menos determinados nas suas dependências.
Nas construções e áreas comuns da comunidade, cultiva-se uma vida de trabalho, silêncio, oração e estudos místicos, estabelecida sob um ritmo altamente regrado e nutrida por uma alimentação vegetariana estrita. As atividades comunais realizadas em Figueira, em geral se iniciam diariamente nas primeiras horas da manhã e se estendem pelo resto do dia, alternando trabalho com intervalos de repouso e com palestras regulares de Trigueirinho e demais colaboradores próximos.
Doutrinas pregadas por Trigueirinho
a) A origem da humanidade
Trigueirinho define da seguinte maneira a origem da humanidade:
“A primeira raça não esta registrada nos anais da história; originou-se da fusão de uma raça inteligente, vinda de certo planeta, com outra, rude, vinda de outro. Naquele momento estavam sendo preparados os corpos para os seres humanos que habitariam este planeta e, portanto, tal raça não era física. A segunda raça também não foi física, e por isso ninguém tem noticias dela, já que as pesquisas buscam apenas o que restou de concreto de outros tempos. A terceira raça foi a lemuriana, e a quarta, a atlante.
A chamada “raça ária”, de hoje, só poderá ser chamada realmente de “quinta raça” quando despertardes para as Sete Mônadas. Enquanto o homem não tiver esse conhecimento e as Sete Mônadas não forem consideradas despertas, os ários não poderão usar a denominação de Quinta Raça. Embora estejais na quinta sub-raça dos ários, conforme vos ensinaram no passado, sereis verdadeiramente a Quinta Raça somente quando tiverdes cumprido a tarefa que lhes cabe: quando manifestara a consciência de que sois Sete Mônadas”. [1]
b) Depravação da raça humana
Segundo Trigueirinho, os homens hoje existentes na superfície da terra em grande parte se depravaram, cedendo a forças involutivas. Ora, há um Governo Celeste Central – com seus Conselhos Intergalácticos e Conselhos Interplanetários – que se reuniu e resolveu vir em ajuda aos homens na terra, inaugurando aqui a Quinta Raça da humanidade. Tal ajuda se dará do seguinte modo:
- Serão transportados para fora da terra os homens não resgatáveis, involutivos. Partirão em naves espaciais poderosíssimas. Esses indivíduos serão levados para planetas de pouca evolução, existentes nesta galáxia ou em outras; não voltarão a pisar na terra por muitos milênios.
- Quanto aos homens resgatáveis hoje existentes na terra, serão transferidos para planetas diversos e voltarão à terra logo que esta tenha sido purificada e dotada de novas leis, que farão dela uma espécie de paraíso terrestre; voltarão com um novo código genético implantado em seu ser.
- Animais e plantas também serão evacuados: a fim de se preservarem dos fatos físicos que ocorrerão aqui no mundo de superfície”. [2]
c) A lua
A lua é uma nave-laboratório, utilizada por seres provenientes de galáxias distantes e dotadas de civilização adiantada; eles percorrem mais de 200 anos-luz de distância e fazem parada obrigatória na lua. Seus corpos sutis ou imateriais são, então, preparados para trabalhar na esfera terrestre sem apresentarem algum problema ao chegarem aqui. As naves que esses seres utilizam precisam de se adaptar à energia Ono-Zone atuante na terra, pois cada planeta tem seu código energético. A lua é uma base que serve a todo este sistema solar, e não só à terra. [3]
d) O surgimento de uma nova humanidade
Trigueirinho afirma que logo que terminar a partida dos seres involuidos ou atrasados, a terra será ocupada pelos filhos do Pastor, uma humanidade nova, que com fé aguarda o dia de descer ao nosso planeta. Esses novos homens trazem um profundo desejo de servir; estão em oração, sempre elevados a uma fonte-luz e se acham prontos para o novo ciclo. São dotados de novo código genético, libertos da lei do Karma humano e material. Existem seres superiores andróginos (com bivalência sexual). Constituem a Hierarquia. Entre eles não há matrimônio.
“Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (I Tm 4.1)
NOTAS
1. Quinta Raça, pág. 135, Trigueirinho
2. Ibidem, pág. 144
3. Id. Ibidem, pág. 35

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Testemunho de uma jovem Coreana

Testemunho de uma jovem norte coreana, a respeito de sua família e chamado, durante o Congresso Lausanne III em Cape Town, Africa do Sul.

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Missiologia:O Que é isso?

>> quinta-feira, 15 de março de 2012


Várias são as definições de missiologia.Uma delas é que missiologia é "a ciência ou estudo de missões".

Já Orlando Costa acerca de missiologia diz que é "a crítica sobre a práxis da missão que interpreta e questiona o passado e o agora da fé, buscando e se projetando para o futuro a fim de corrigir, fortalecer, suster ou totalmente mudar o desempenho missionário da igreja".
Há ainda uma definição sugestiva da parte de Verkuyl:"é o estudo das atividades salvíficas do Pai, Filho e Espírito Santo através do mundo, orientadas para trazer o reino de Deus à existência".
A Missiologia é uma ciência interdisciplinar. Abrange disciplinas bíblicas, teológicas e históricas, a ética, a hermenêutica, a ciência da religião e ainda disciplinas seculares como a antropologia, a sociologia, a estatística e a comunicação. A missiologia emprega cada uma destas, a fim de refletir sobre a identidade e tarefas missionárias da igreja em dado momento histórico e cultural.
A missiologia ajuda a igreja e o missionário a levar em conta o seu contexto missionário, de tal modo que o evangelho seja transmitido mais claramente em relação a audiência e mais fielmente em relação a Deus. 


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Movimento gay quer acabar com a capelania hospitalar evangélica


Por Pr.Josué Lima

O movimento defensor das causas homossexuais, o LGBT (Lésbias, Gays, Bissexuais e Travestis), tem tentado impedir a atuação das Capelanias Evangélicas em hospitais.

O grupo tem realizado acusações difamatórias à Associação de Capelania Evangélica Hospitalar, principalmente à capelã Eleny Vassão de Paula Aitken, que atua no Centro de Referência e Treinamento em DST-AIDS (CRT-AIDS), e no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na cidade de São Paulo.

Artigos e comentários publicados na internet referem-se ironicamente ao trabalho realizado pelas capelanias evangélicas, em um dos textos, de Cláudio Celso Monteiro Jr. cita, traz o título “A homofobia (institucional) nossa de cada dia”, e outro, “Fundamentalismo religioso invade hospitais brasileiros”, de Ricardo Aguieiras.

Também foram dirigidas críticas à Igreja Presbiteriana do Brasil, ao ser citado o livro “A missão da igreja gente a AIDS”, publicado pela Editora Cultura Cristã, há quase 20 anos.

Nos textos os grupos evangélicos são acusados de “homofobia”, “atendimento espiritual de maneira invasiva” e até de “sérias falhas em questões de biossegurança”. Mas, além da manifestação realizada através dos artigos as acusações já foram também realizadas verbalmente, direcionadas às diretorias dos hospitais que recebem assistência das capelanias evangélicas.

Desta forma, o trabalho dos evangélicos nos hospitais está correndo risco de ser interrompido, já que a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual e Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania da Cidade de São Paulo tem apoiado o posicionamento dos grupos LGBT.

Com um tradicional trabalho de mais de 30 anos e atuante em mais de 200 hospitais brasileiros, a Associação de Capelania Evangélica Hospitalar, numa tentativa de se defender seu trabalho e também de alertar a igreja brasileira sobre a situação, lançou uma nota em seu site convocando todos para um abaixo-assinado virtual, como apoio à instituição. ( veja aqui )

A intolerância do movimento LGBTque busca seus direitos, a cada procura rasgar a Constituição Fedaral, tentando anular a liberdade de expressão e de religião. A implantação da Ditadura Gay patrocinada pela esquerda (leia-se PT) procura a todo custo banir o Cristianismo na nação brasileira.

Os evangélicos no Brasil nunca sonharam em dias tão difíceis como os atuais, e infelizmente muitos líderes ainda não acordaram para a realidade desta situação caótica que estamos vivendo.

As próximas eleições municipais se aproximam e seria de vital importância que nossa liderança evangélica se reunisse e unisse para promover um entendimento que viesse neutralizar o avanço da esquerda diabólica que está comprometida com toda a sorte de misérias pecaminosas.

A cada dia que passa a nossa liberdade religiosa diminui cada vez mais, e líderes evangélicos brigando na televisão, causando escândalos e enfraquecendo o povo evangélico.

Fonte: [ Cristianismo Vivo ]

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Dons Espirituais: Hospitalidade ( Final)








"Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade. (Rm 12:13 NVI)

O Dom Espiritual de Hospitalidade Definido

O dom espiritual de hospitalidade é a habilidade de receber bem os estranhos e entreter os convidados, freqüentemente em sua casa, com grande alegria e carinho de forma que eles se tornem amigos. Hospitalidade deve para incluir a família (1 Tm 5:8), amigos (Pv 27:10), cristãos (Gl 6:10), e estranhos que podem não ser cristãos (Lv 19:34).

Pessoas com o Dom de Hospitalidade

Estas pessoas tendem a ter uma "casa aberta" onde outros são bem-vindos para visitar. Este dom é freqüentemente associado aos talentos naturais de decoração de interiores, arte culinária e planejamento de eventos. É importante lembrar que a hospitalidade não deve ser estendida a falsos mestres e outros do mesmo tipo, que são uma ameaça (2 Jo 10-11).

Hospitalidade nas Escrituras

Jesus gastou tempo ajudando os marginalizados da sociedade (Mt 11:19), freqüentemente comeu com Seus discípulos e nos recebeu na família de Deus que inclui uma morada eterna (Jo 14:2) e uma festa eterna (Is 25:6-9; Ap 19:6-9). Presbíteros e pastores devem exercitarem a hospitalidade (1 Tm 3:2; Tt 1:8). Pedro desfrutou a hospitalidade de Simão (At 9:43) e Cornélio (At 10:48). Paulo desfrutou a hospitalidade de Lídia (At 16:15) e do carcereiro de Filipos (At 16:34).

Você tem esse dom?

  • Você gosta de ter pessoas em sua casa?
  • Você gosta de ver as pessoas se encontrando e se divertindo em festas e eventos que você ajudou a planejar e ser o anfitrião?
  • Sua casa é do tipo em que a maioria das pessoas sente-se confortável e aparece para visitar sem avisar?
  • Você sente que algo realmente está faltando em sua vida quando você não pode ter convidados em sua casa?
  • Quando você pensa em sua casa você pensa nela pela perspectiva de receber visitantes?
  • Você considera sua casa como um local de ministério?


Nota do Editor: A publicação desta série não implica em plena concordância do site bomcaminho.com com a opinião do autor. Cremos que o assunto é controverso e não dispomos de abundantes informações nas Escrituras, principalmente a respeito das características peculiares de cada dom citado. A série é publicada aqui para reflexão e avaliação inteligente do leitor. "julgai todas as coisas, retende o que é bom;" (1 Ts 5:21 RA)
Fonte: Extraído do site Resurgence

Tradução: Juliano Heyse

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Quem está certo: o bispo universal, o missionário internacional ou o apóstolo mundial?

>> quarta-feira, 14 de março de 2012


Na atualidade, há três igrejas conhecidas como evangélicas que, apesar de terem Deus no nome, não têm pregado o verdadeiro Evangelho. Elas “arrastam” multidões. Pessoas se acotovelam para ouvir “outro evangelho”, e não o Evangelho (1 Co 15.1,2; 2 Co 11.3,4. Gl 1.6-12; 1 Tm 6.3,4).

Refiro-me a três grandes igrejas, cujos templos estão sempre lotados. A maior delas ainda não conquistou outros planetas, mas a sua meta é crescer em nível universal. A segunda maior também está em boa parte do globo terrestre; trata-se de uma igreja internacional. E a terceira também não deixa por menos. Conquanto menor do que as outras, já se considera mundial.

Estou falando de três líderes carismáticos, telepregadores muito bem-sucedidos em seus negócios. Os dois primeiros fundaram a primeira igreja, de abrangência universal. O segundo e o terceiro saíram da primeira. O mais rico (está entre os mais ricos do País!) tem um reino à sua disposição. O segundo mais rico é um milionário, quer dizer, um missionário cheio de graça, que prega, canta, conta piadas... E o terceiro vem suando bastante (a ponto de os fiéis recolherem o seu suor!) para demonstrar que a sua igreja tem muito poder.

Essas igrejas aparecem na mídia todos os dias e têm muitos seguidores — você pode ser um deles! —, mas não pregam, como já disse, o verdadeiro Evangelho. A primeira prega o evangelho da prosperidade. A segunda, o evangelho triunfalista, à base de confissões positivas. E a terceira, o evangelho experiencialista e místico.

Os auditórios dessas igrejas, em geral, são formados por três tipos de pessoas, nessa ordem: interesseiras que frequentam cultos prioritariamente para se tornarem empresárias ou saírem de uma crise financeira; interesseiras que vão aos cultos para receberem curas, bens materiais ou soluções de problemas; e interesseiras que frequentam os cultos para receberem milagres. Jesus também era seguido por multidões de interesseiros. A diferença é que Ele pregava a verdade, o que fazia com que muitos deixassem de segui-lo (Jo 6.60-69).

Bem, a primeira igreja, de abrangência universal, contraria o que diz a Bíblia acerca do Reino de Deus, que “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17), ao priorizar a prosperidade material. Deus faz prósperos os seus filhos (Sl 1; 23; 37), mas um crente que só pensa em dinheiro e bens materiais está longe de agradar ao Senhor Jesus (Mt 6.19-21; 1 Tm 6.9,20; Ef 5.5).

A segunda igreja, de abrangência internacional, não prioriza a graça do Senhor Jesus, posto que promove um culto antropocêntrico, centrado nas necessidades humanas. As pessoas não frequentam os cultos primeiramente para adorar ao Senhor, e sim para receberem bênçãos, como se Deus fosse aquele bom velhinho do Pólo Norte... Deus abençoa o seu povo, mas o nosso culto deve ser cristocêntrico, isto é, em adoração e louvor a Cristo (1 Co 1.22,23; 2.1-5). A oração modelo não começa com “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”, e sim: “Pai nosso que está nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9).

Finalmente, a terceira igreja, de abrangência mundial, apresenta um culto aos milagres. Tudo gira em torno de sinais, prodígios, curas... Há problema nisso? Claro que sim! O Senhor Jesus, quando andou na terra, ficou o tempo todo curando os enfermos e fazendo milagres? Não! Ele ensinava, pregava e curava, nessa proporção (Mt 4.23; 11.1). Ele ensinou mais que pregou; e pregou mais que curou. Além disso, pregar o Evangelho não é pregar milagres, pois estes são o efeito da pregação do Evangelho (Mc 16.15-20). Por isso, na hierarquização que Deus estabeleceu para os dons do Espírito, milagres e curas aparecem depois de apóstolos, profetas e doutores (1 Co 12.28).

Qual é o líder que está com a razão, visto que estão se digladiando há algum tempo? O bispo universal, que só prega a teologia da prosperidade, não fazendo jus à definição bíblica de Reino de Deus? Ou o missionário cheio de graça, conhecido em âmbito internacionalOu ainda o apóstolo mundial que faz da pregação de milagres o seu carro-chefe, deixando de pregar o Evangelho pleno, composto de promessas, mandamentos e princípios?

Enquanto os aludidos bispo, missionário e apóstolo disputam para ver quem é o melhor, sigamos o Bom Pastor, o nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 10.11,27,28). Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6).

Amém?

Ciro Sanches Zibordi

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