Ide e Pregai

O Documentário é um resumo da história das Assembléias de Deus no Brasil a começar pela chegada dos missionários e pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren, em Belém do Pará.

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O Espelho dos Mártires

O Documentário relata em detalhe o modo de vida e as persiguições que sofreram os cristão primitivos e como foram martirizados os Apóstolos de Cristo.

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Filme ´180`: 33 minutos que mudarão sua opinião sobre o aborto

O Ministério Living Waters, dos Estados Unidos, produziu recentemente um documentário impactante e fantástico sobre o aborto. O filme traz como título ‘180’ e instiga as pessoas a mudarem de opinião sobre o aborto e outras questões bíblicas.

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O compromisso com o testemunho do evangelho

>> segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O apóstolo Paulo menciona três disposições inabaláveis do seu coração em relação ao evangelho: “Eu estou pronto” (Rm 1.14); “eu sou devedor” (Rm 1.15) e “eu não me envergonho” (Rm 1.16). Temos aqui três verdades: A obrigação do evangelho: “sou devedor”; a dedicação ao evangelho: “estou pronto”; e a inspiração do evangelho: “não me envergonho”. Vamos examinar esses três compromissos com o evangelho.
Em primeiro lugar, eu estou pronto a pregar o Evangelho (Rm 1.14). A demora de Paulo em ir a Roma não era falta de desejo do apóstolo, mas impedimentos circunstanciais alheios à sua vontade. Esse atraso, na verdade, enquadra-se no sábio arbítrio de Deus, pois resultou na escrita desta epístola, que tem merecido o encômio de ser “o principal livro do Novo Testamento e o evangelho perfeito”. Paulo sempre esteve pronto a pregar. Ele pregava em prisão e em liberdade; nas sinagogas e nas cortes; nos lares e nas praças. Pregava em pobreza ou com fartura. Ele chegou a dizer: “ai de mim, se não pregar o evangelho” (1Co 9.16). Pregar o evangelho era a razão da sua vida.
Em segundo lugar, eu sou devedor do Evangelho (1.15). Há duas maneiras de alguém se endividar. A primeira é emprestando dinheiro de alguém; a segunda é quando alguém nos dá dinheiro para uma terceira pessoa. É no segundo caso que Paulo se refere aqui. Deus havia confiado o evangelho a Paulo como um tesouro que ele tinha que entregar em Roma e no mundo inteiro. Ele não podia reter esse tesouro. Ele precisava entregá-lo com fidelidade. Deus nos confiou sua Palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamado. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de outros. Proclamar este evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é questão de sentimento ou preferência; é uma obrigação moral; é um dever sagrado.
Em terceiro lugar, eu não me envergonho do Evangelho (1.16). Paulo se gloria no evangelho e considera alta honra proclamá-lo. Ao considerarmos, porém, todos os fatores que circundavam o apóstolo, nós poderíamos perguntar: Por que Paulo seria tentado a envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Porque o evangelho era identificado com um carpinteiro judeu que fora crucificado. Porque naquela época como ainda hoje os sábios do mundo nutriam desprezo pelo evangelho.
Porque o evangelho, centralizado na cruz de Cristo, era visto com desdém tanto pelos judeus como pelos gentios. Porque pelo evangelho Paulo já havia enfrentado muitas dificuldades. Porém, a despeito dessas e outras razões, Paulo pode afirmar, com entusiasmo: “Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).
Hoje há três grupos bem distintos: Primeiro, aqueles que se envergonham do evangelho. Segundo, aqueles que são a vergonha do evangelho. Terceiro, aqueles que não se envergonham do evangelho. Em quais desses grupos você se enquadra? Qual tem sido o seu compromisso com a proclamação do evangelho? Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército poderoso, cheio do Espírito Santo, se levante para proclamar com fidelidade o evangelho da graça. Pregar outro evangelho ou sonegar o evangelho é um grave pecado; porém, anunciar o evangelho, é o maior de todos os privilégios!

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Uma Reflexão sobre a Igreja Organismo e a Igreja Organização




A Igreja é fruto da mente de Deus e por isso sua complexidade é enorme e inatingível a mente humana.
Somente em termos gerais podemos entender o que Deus determinou para a Sua Igreja e como esta foi idealizada e confirmada em todos os tempos.
A Igreja como instrumento de Deus para a salvação e para a edificação é privilégio dado por Deus, sendo que Ele não necessita dela para isso, mas quis que ela fosse Sua embaixadora neste mundo e a capacita para esta função e missão.
A vida da Igreja, sua história e sua missão devem ser alvo de estudo de todo aquele que quer ser um instrumento de benção nas mãos de Deus e que quer serví-lo com responsabilidade e sinceridade. Como ela surgiu, como caminhou, como esta hoje, qual sua missão e o que acontecerá com ela, deve estar bem claro na mente e no coração de todos os crentes genuínos em Cristo.
 
1. DEFINIÇÃO DE “IGREJA”:
 
No grego clássico, a palavra usada no Novo testamento para designar a Igreja (ekkesia) referia-se simplesmente a uma assembléia dos cidadãos de uma localidade que era realizada em locais públicos e geralmente abertos. O equivalente mais próximo do Antigo Testamento (qahal) não é tanto uma especificação dos membros de uma assembléia, mas uma designação do ato de se reunirem.
No NT, a palavra Igreja tem dois sentidos. Por um lado, denota todos os crentes em Cristo em todas as épocas e lugares. Esse sentido universal é encontrado em Mateus 16:18, em que Jesus promete que construirá sua igreja, e na figura do corpo de Cristo, desenvolvida por Paulo. Com maior freqüência, porém, “igreja” refere-se a um grupo de crentes em dada localidade geográfica. Esse é o sentido claro em textos como 1 Coríntios 1:2 e 1 Tessalonicenses 1:1.
Várias definições podemos citar, como:

a. Do ponto de vista da Eleição
Segundo alguns teólogos, a Igreja é a comunidade dos eleitos.
Contudo, esta definição tende a ser um tanto enganosa. Ela se aplica unicamente à Igreja como existe na idéia de Deus e como será completada no fim dos séculos, e não à Igreja como realidade presente e empírica. A eleição inclui todos os que pertencem ao corpo de Cristo, independentemente da sua real e atual relação com ele. Mas os eleitos que ainda não nasceram, ou que ainda são estranhos a Cristo e não estão ainda debaixo da proteção da Igreja, não podem ser referidos como pertencentes à Igreja.

b. Do ponto de vista da Vocação Eficaz
A Igreja é definida como a agremiação dos eleitos que são chamados pelo Espírito Santo.

c. Do ponto de vista do Batismo e Profissão
A Igreja tem sido definida como a comunidade dos que são batizados e professam a fé verdadeira; ou como a comunidade dos que professam à religião verdadeira.

Calvino define Igreja como a “multidão de pessoas espalhadas pelo mundo, que professam adoração a um só Deus em Cristo; são iniciadas nesta fé pelo batismo, dão testemunho da sua unidade e amor por sua participação na Ceia; estão de acordo na Palavra de Deus, e pela pregação dessa Palavra mantêm o ministério ordenado de Cristo”.

2. A NATUREZA DA “IGREJA”:

De ajuda na compreensão da natureza da igreja é uma doutrina claramente ensinada no NT, a unidade da igreja.
Paradoxalmente, porém, a Igreja, conforme existe hoje no mundo, não parece estar unificada. Vemos incontáveis denominações, às vezes bem semelhantes quanto ao ensino, competindo umas com as outras. E os relacionamentos entre os membros da igreja local são às vezes caracterizados por indiferença e até hostilidade aberta. Mas sabemos que, como crentes, devíamos estar perseguindo a unidade, pois essa é a vontade declarada de Cristo para a igreja.
Alguns entendem a unidade da Igreja como algo essencialmente espiritual quanto à natureza. Encontram a unidade no fato de todos os crentes servirem e amarem ao mesmo Senhor.
Embora não estejam organicamente ligados a outros grupos de crentes e talvez não atuem juntos em nenhum projeto externo, amam-se uns aos outros, mesmo às pessoas com quem não tem nenhum contato. Um dia, quando a noiva de Cristo, a Igreja, for reunida, haverá verdadeira unidade. A unidade, em outras palavras, aplica-se à igreja universal ou invisível, mais do que à igreja visível.
A segunda concepção centra-se no reconhecimento e na comunhão mútua. Essa abordagem dá ênfase ao fato de que, embora as congregações e denominações sejam separadas umas das outras, possuem basicamente a mesma fé e, portanto, devem lutar para dar expressão observável a essa unidade, usando todos os meios possíveis.
Finalmente, há a concepção de que a unidade da igreja significa unidade orgânica. Aqui, as congregações se unem numa grande denominação, juntando suas tradições.

Conclusão: Com certeza, os crentes devem desejar e buscar a concretização de uma unidade espiritual e, na medida do possível, o reconhecimento e a comunhão mútua. Cada pessoa e congregação terão de determinar até que ponto o envolvimento maior e a atividade cooperativa são coerentes com a preservação de suas convicções bíblicas e com o cumprimento da tarefa dada pelo Senhor.
 

3. A DISTINÇÃO ENTRE A IGREJA COMO ORGANISMO E A IGREJA COMO ORGANIZAÇÃO (INSTITUIÇÃO):
 
Aqui vale ressaltar o desconhecimento de grande parte dos então chamados evangélicos para essa distinção. Eles confundem Igreja Organismo com Igreja Organização. As frases "Eu sou a Igreja", "nós somos a Igreja", "Igreja não são paredes", "Templo não é Igreja" e outras semelhantes são ditas sem qualquer conhecimento do que realmente estão falando. No afã de defender uma concepção, atacam a outra, sem contudo, um exame bíblico responsável.
 
As duas concepções são claras na Bíblia.
E é o que examinaremos a seguir:

A Igreja como organismo tem existência carismática; nela todos os tipos de dons e talentos tornam-se manifestos e são utilizados na obra do Senhor. A igreja como organização (instituição), por outro lado, existe numa forma institucional e funciona por meio dos ofícios e meios que Deus instituiu. Num sentido, ambas são coordenadas e, todavia, há também certa subordinação de uma à outra. A Igreja como instituição ou organização é um meio para um fim, e este fim se acha na Igreja como organismo, a comunidade dos crentes.
 
3.1 - A Igreja como “Organismo”:
 
Alguns teólogos definem este ponto da seguinte forma: “ A Igreja é o corpo místico de Cristo, do qual Ele é a cabeça viva e do qual os crentes regenerados são os membros”.
A Igreja assim considerada na qualidade de organismo é segundo Atos 15:14 “um povo para o seu nome”, o qual Deus está atualmente tirando dentre os gentios.
Esta igreja-organismo inclui todos os crentes cristãos autênticos, chamados de todas as nações. Inclui todos os salvos em todas as épocas e lugares do planeta, estejam vivos ou mortos.
 
 
 
 
 
3.2 - Nomes Bíblicos para a Igreja como Organismo:
  • O Povo de Deus
O conceito da Igreja como “povo de Deus” destaca a iniciativa de Deus na escolha das pessoas. No AT, Ele não adotou para si uma nação existente, mas na realidade criou um povo para si. Ele acolheu Abraão e, depois, por meio dele, fez surgir o povo de Israel. No NT, esse conceito de Deus escolhendo um povo é alargado, passando a incluir tanto judeus como gentios na Igreja.
Este conceito de Israel e a Igreja como povo de Deus contém algumas implicações. Deus se orgulha deles. Ele provê cuidado e proteção a seu povo; ele o mantém “como a menina dos olhos” (Dt. 32:10).
  • O Corpo de Cristo
Talvez essa seja a representação mais extensa da Igreja. Salienta que a Igreja é agora o centro da atividade de Cristo, assim como seu corpo físico a centralizava durante seu ministério terreno. Salienta também a ligação da igreja como um grupo de crentes, com Cristo. Esta representação comporta alguns aspectos:

 a) Cristo é a ou o cabeça desse Corpo (Cl. 1:18) do qual todos os crentes, como indivíduos, são membros ou partes.
 b) Existe a ligação mútua entre todas as pessoas que compõem a Igreja. Não existe algo como uma vida cristã isolada, solitária.
 c) O Corpo deve ser caracterizado pela comunhão genuína. Deve haver empatia e encorajamento (edificação).
 d) O Corpo deve ser unido.
 e) O Corpo de Cristo é Universal. É para todos os que chegarão a ele. Já não há requisitos especiais como nacionalidade (Cl 3:11).
 f) Sendo o Corpo de Cristo, a Igreja é a extensão de seu ministério.
  •   O Templo do Espírito Santo  
Após a obra impressionante do Espírito no Pentecostes, o mesmo Espírito continua trabalhando pessoas para a Igreja (1 Cor. 12:13). A Igreja é agora habitada pelo Espírito, tanto no aspecto individual como no coletivo.
O Espírito também é, em certo sentido, o Soberano da Igreja, pois é Ele quem equipa o corpo, dispensando os dons que, em alguns casos são pessoas para preencher vários ofícios e, em outros, são habilidades especiais. Ele decide quando um dom será concedido e a quem ele será conferido. E finalmente, torna a Igreja santa e pura (1 Cor. 6:19,20). 
  • Igreja Invisível 
Designação que provavelmente data da época de Agostinho, referente ao total de crentes genuínos, vivos e mortos, unidos pelo Espírito Santo ao corpo de Cristo. Ao contrário da Igreja Visível que é histórica e representa a união localizada de pessoas que professam a fé em Cristo, estando elas verdadeiramente nEle ou não.
A Igreja Invisível não pode ser observada externamente porque seus membros são conhecidos apenas pelo próprio Deus, que vê a fé interior e não apenas a profissão de fé exterior. 
  • Jerusalém de cima ou Nova Jerusalém ou Jerusalém Celestial  
Todas estas três formas se acham na Bíblia (Gl. 4:26; Hb. 12:22; Ap. 21:2). No AT Jerusalém era descrita como o lugar onde Deus habitava entre querubins e onde, simbolicamente, Ele tinha contato com seu povo.
O NT, evidentemente, considera a Igreja como reprodução exata da Jerusalém do AT e, daí, lhe dá o mesmo nome.
De acordo com esta descrição, a Igreja é o lugar de habitação, embora ainda parcialmente na terra, pertence à esfera celestial.
  • Coluna e Baluarte da Verdade 
Há apenas um lugar em que o nome é aplicado à Igreja, a saber, 1 Tim. 3:15.
Refere-se à Igreja em geral e, portanto, aplica-se a cada parte dela. A figura expressa o fato de que a Igreja é guardiã da verdade, cidadela da verdade e defensora da verdade contra os inimigos do Reino de Deus. 
 
 
 3.3- A Igreja como Organização ou Instituição:
 
A Igreja como organização também designada de Igreja Visível é a que inclui todos os membros batizados das congregações locais, que estão vivos atualmente.
Esta Igreja é formada pelas diversas denominações verdadeiramente bíblicas, que professam a mesma fé e que servem ao mesmo Deus e Senhor, em todos os lugares do planeta.
A Igreja como organização é composta destas denominações ou grupos, cada uma com suas particularidades e características próprias quanto a esta organização ou instituição.
Dentre estas características próprias encontra-se o governo da Igreja.
Veremos a seguir os existentes:

 Episcopal: na forma episcopal, a autoridade reside no bispo. Há vários graus de episcopado, ou seja, há variações quanto ao número de níveis de bispos. A forma mais simples de governo episcopal é encontrada na igreja Metodista, que só possui um nível de bispos. Um pouco mais desenvolvida é a estrutura governamental da Igreja Anglicana ou Episcopal, enquanto a Igreja Católica Romana possui o sistema mais completo de hierarquia, com a autoridade investida especialmente no sumo pontífice, o bispo de Roma, o papa.
 Presbiteriana: O sistema presbiteriano de governo da igreja também coloca a autoridade em determinado ofício, mas o ofício individual e o detentor do ofício destacam-se menos que uma série de grupos representativos que exercem tal autoridade. Esta autoridade é exercida numa série de concílios. No âmbito da Igreja local, o conselho ou o consistório é o grupo responsável pelas decisões. Este sistema difere do episcopal no fato de existir só um nível de clero. Só existe o Presbítero docente (o pastor) ou o Presbítero regente. Não existem níveis mais altos, como o de bispo.
 Congregacional: Esta forma destaca o papel do cristão como indivíduo e tem a Igreja local como centro de autoridade. Dois conceitos são básicos: o de autonomia e o de democracia.
Seguindo estes princípios, cada Igreja Local chama seu próprio pastor e determina seu próprio orçamento. O princípio de democracia baseia-se no sacerdócio de todos os crentes que, entendem, ficaria prejudicado, caso bispos ou presbíteros recebessem prerrogativa de tomar as decisões.

 Obs: Existem também outras formas intermediárias de governo da igreja mesclando duas e até as três formas mencionadas.

Portanto, a Igreja Organização é necessária para reunião da Igreja Organismo aqui nessa terra, para congregar em locais específicos grupos de cristãos com o objetivo de culto, adoração, louvor, ensino, serviço e ajuda social e além disso, intervindo nas comunidades diversas com sua solidariedade, fraternidade e amor cristãos.
Os templos, salões, casas ou demais locais físicos, dessa forma, não são nada mais que locais de encontro, adoração e edificação. Sua utilidade e relevância não devem ser negligenciadas por ser essa uma estratégia do Espírito Santo para a expansão e propagação do Evangelho de Cristo nessa terra desde os dias dos primeiros cristãos. Uma leitura responsável e atenta de Atos dos Apóstolos, bem como sua vinculação e concordância a todo NT revelará essa verdade.
A Igreja organizada é a expressão visível da Igreja de Cristo (Invisível), revelando-se ao mundo como a Embaixadora de Deus e proclamadora de Sua Verdade.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
Temos que lembrar como Deus idealizou a Igreja e buscar obedecê-lo.
A Igreja invisível está visível aos olhos de Deus e devemos trabalhar para que a Igreja que vemos seja considerada por Ele parte deste organismo vivo que é a Igreja de Cristo.
A Igreja não deve ser concebida primeiramente como um fenômeno sociológico, mas como uma instituição estabelecida por Deus.
Por conseguinte, sua essência deve ser determinada não por uma análise de suas atividades, mas pelas Escrituras. Sola Scriptura!
A Igreja existe por causa de seu relacionamento com o Deus Triúno. Ela existe para cumprir a vontade do Senhor no poder do Espírito Santo. Ela é a continuação da presença e do ministério do Senhor no mundo.
A Igreja deve ser uma comunhão de crentes regenerados que demonstram as qualidades espirituais de seu Senhor. A pureza e a devoção devem receber destaques.
E finalmente, a Igreja, embora seja uma criação divina, é composta de seres humanos imperfeitos. Ela não alcançará perfeita santificação ou glorificação até o retorno do seu Senhor.
Sendo participantes desta Igreja, passemos a atuar de forma constante e objetiva, visando a glória de Deus e a salvação dos perdidos.
Busquemos amar e fortalecer os laços entre irmãos e aguardemos com paciência a volta de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o noivo o qual levará a noiva, sua Igreja, pura e imaculada para eternamente estarem juntos.

Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
 
Pr. Magdiel G Anselmo.

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Uma surpreendente obra de Deus

>> segunda-feira, 9 de setembro de 2013



Por Kevin DeYoung 

Existem apenas algumas coisas que permanecem semanalmente na minha lista de oração. Uma delas é o avivamento ou reavivamento. Eu acredito que Deus tenha se movido no passado para inflamar grandes avivamentos. Eu acredito que ele pode fazê-lo novamente. E eu acredito que seria bom que os cristãos pregassem e orassem por um avivamento cristocêntrico em nossos dias, que ame o Evangelho, glorifique a Deus e seja dado pelo Espírito.

Claro, isso levanta a questão: o que é verdadeiro avivamento? Vou chegar a uma definição em um momento e falarei mais sobre o modelo bíblico de renovação e reforma no próximo texto, mas permita-me começar mostrando algumas noções falsas sobre avivamento.

Primeiro, avivamento não é reavivalismo. Obviamente, quando você adiciona o “ismo” isso soa assustador, mas eu acho que há uma distinção importante a defender. Entendo por reavivalismo um evento programado, produzido e determinado por homens. No início do século XIX, uma mudança profunda aconteceu. Considerando que antes avivamentos eram vistos como obras da soberania de Deus pelo que alguém orava e jejuava mas não conseguia planejar, a partir de 1800 os avivamentos tornaram-se produções programadas. Você poderia montar uma barraca e anunciar um avivamento na próxima quinta-feira. Se você colocar uma música nova aqui, um coral lá, um certo estilo de pregação, um banco para os pecadores arrependidos, você pode ter certeza de uma resposta. Isso é um avivamento feito por homens, não verdadeiro avivamento.

Segundo, avivamento não é individualismo. Com isso quero dizer que um avivamento é um evento corporativo. É uma coisa maravilhosa quando Deus muda um só coração, especialmente no meio de muitos ossos secos, mas não é disso que estamos falando. Quando Deus envia um avivamento, ele varre uma igreja inteira, várias igrejas ou comunidades, e toca uma diversidade de pessoas (por exemplo, jovens, velhos, ricos, pobres, educados, incultos). Não é apenas uma transformação individual, de tão maravilhoso que é.

Terceiro, avivamento não é emocionalismo. De fato, verdadeiro avivamento pode produzir grande emoção. Mas a emoção em si não indica uma verdadeira obra do Espírito. Você pode levantar as mãos, ou ficar duro, chorar histericamente, ou ter uma grande calma, cair no chão, saltar para cima e para baixo, gritar Amém, fazer orações altas ou suaves, se sentir muito espiritual ou se sentir muito insignificante. Estes são o que Jonathan Edwards chama de “não-sinais”. Eles não dizem nada de um jeito ou de outro. Se você levanta as mãos ao cantar uma canção de louvor, isso pode significar que você está encantado com o amor de Deus, ou pode significar que você tem uma personalidade expressiva e a música proporciona uma liberação de energia. Se você canta um hino com solenidade e gravidade, pode ser que você está cantando com profundo temor e reverência, ou pode significar que a sua religião é mero formalismo e você está realmente entediado. Verdadeiro avivamento é marcado por mais do que a presença ou ausência de emoção tremenda.

Quarto, avivamento não é idealismo. Avivamento não significa que o céu chega na terra. Ele não inaugura uma utopia espiritual. Não resolve todos os problemas da igreja. Na verdade, o avivamento, com todas as suas bênçãos, geralmente traz novos problemas. Muitas vezes existe controvérsia. Pode haver orgulho e inveja. Pode haver suspeita. E além dessas obras da carne, Satanás muitas vezes desperta falsos avivamentos. Ele semeia sementes de confusão e engano. Assim, tanto quanto nós devemos ansiar por avivamento, não devemos esperar que ele seja a cura para todos os problemas da vida, e muito menos um substituto para décadas de tranquilidade, obediência fiel e crescimento.

Então, o que é verdadeiro avivamento? Aqui está a minha definição: O verdadeiro avivamento é uma soberana, repentina e extraordinária obra de Deus pela qual ele salva pecadores e traz vida nova para o seu povo.

O verdadeiro avivamento é uma soberana (dependente do tempo de Deus, realizado por Deus , concedido conforme a vontade de Deus); repentina (conversões, crescimento e mudanças acontecem de forma relativamente rápida); extraordinária (incomum, surpreendente); obra de Deus (não nossa); pela qual ele salva pecadores (regeneração levando a fé e arrependimento); e traz vida nova para o seu povo (com afeições, comprometimento e obediência renovados).

Um dos melhores exemplos do verdadeiro avivamento na Bíblia é a história de Josias, em 2 Reis 22-23. A história não é um projeto para ser imitado em todos os aspectos, especialmente porque Josias é rei sobre uma teocracia. Mas a história é instrutiva, na medida em que nos dá uma imagem de uma soberana, rápida e extraordinária obra de Deus.

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