As Perseguições do Catolicismo contra a Biblia II
>> terça-feira, 13 de março de 2012
A BÍBLIA INGLESA FOI PERSEGUIDA
JOHN WYCLIFFE (1324-1384), o pai da Bíblia em inglês, é um exemplo de como Roma tratou a Bíblia nestes dias.
Wycliffe, vigário da Igreja de Saint Mary em Lutterworth, completou o Novo Testamento inglês em 1380 e o Velho Testamento em 1382. Ele rejeitou muitas das heresias de Roma, incluindo a doutrina de que o povo não deveria ter a Bíblia em sua própria língua. Aqui está uma das poderosas afirmações que ele fez para as autoridades católicas: "Você diz que é uma heresia falar das Sagradas Escrituras em inglês. Você me chama de herege, porque eu traduzi a Bíblia para a língua comum do povo. Você sabe quem blasfema? Não dá o Espírito Santo a Palavra de Deus em primeiro lugar na língua materna das nações a quem foi dirigida? Por que você fala contra o Espírito Santo? Você diz que a Igreja de Deus está em perigo com este livro. Como pode ser isso? Não é somente da Bíblia que aprendemos que Deus criou uma sociedade tal como Igreja sobre a terra? Não é a Bíblia que dá toda a sua autoridade à Igreja? Não é da Bíblia que aprendemos quem é o Construtor e Soberano da Igreja, quais são as leis pelas quais ela é governada, e os direitos e privilégios dos seus membros? Sem a Bíblia, que permissão tem a Igreja para mostrar tais coisas a todos esses? É você quem coloca a Igreja em perigo ao esconder o mandado Divino, a missiva real de seu Rei, a autoridade que ela exerce e a fé que ela ordena" (David Fountain, John Wycliffe, pp. 45-47).
Roma perseguiu amargamente Wycliffe e tentou, sem sucesso, prendê-lo. O papa Gregório XI emitiu cinco bulas contra Wycliffe, mas ele foi protegido pela rainha da Inglaterra e outros.
Wycliffe morreu em 31 de dezembro de 1384, e 43 anos mais tarde, em 1428, a Igreja Católica desenterrou os ossos de Wycliffe e os queimou.
Roma também perseguiu os seguidores de Wycliffe, os lolardos, aprisionando-os e condenando muitos deles à morte. A torre dos lolardos em Londres foi assim chamada porque é um dos lugares onde eles foram presos e torturados. Era ilegal possuir uma cópia da Bíblia de Wycliffe, e a maioria das inestimáveis Escrituras manuscritas foram queimadas.
WILLIAM TYNDALE (1484-1536), o primeiro a traduzir a Bíblia em inglês do grego e hebraico, é outro exemplo das perseguições de Roma.
Quando jovem, Tyndale sentiu que tinha a obrigação de traduzir a Bíblia para o inglês diretamente do hebraico e grego, para que seu povo pudesse ter a Palavra de Deus das mais puras fontes. Quando ele expressou este plano para as autoridades católicas na Inglaterra, então sob domínio católico, ele soube que não seria possível fazer este trabalho em seu próprio país.
Enquanto trabalhava em Little Sodbury Manor após a sua graduação em Oxford, Tyndale pregou naquela parte do oeste da Inglaterra e debateu a verdade com padres católicos. Uma noite, um padre exclamou: "Estamos melhor sem as leis de Deus do que as do papa". Ouvindo isso, Tyndale replicou: "Se Deus poupar minha vida por muitos anos, farei com que um menino que empurra um arado saiba mais das Escrituras do que vós".
Tyndale viajou para a Europa para alcançar este objetivo, onde ele teve que se mudar de um lugar para outro e esconder seu trabalho por causa das autoridades eclesiásticas.
Depois de completar o Novo Testamento e uma porção do Velho, Tyndale foi preso em maio de 1535. Ele ficou preso por 16 meses no castelo de Vilvorde, Bélgica.
Em 6 de outubro de 1536, Tyndale foi estrangulado e depois queimado na fogueira. Suas cinzas foram jogadas no rio que corria ao lado do castelo.
A BÍBLIA ALEMÃ FOI PERSEGUIDA
As Bíblias ALEMÃS PRÉ-LUTERO foram perseguidas no século 15. A primeira Bíblia completa impressa em alemão foi publicada por Johann Mentelin (John Mentel) em Estrasburgo em 1466 (Olaf Norlie, The Translated Bible, 1934, p. 73).
Mainz era o centro mais ativo de publicação na Alemanha naquela época, e em 1485, o arcebispo de lá EMITIU UM ÉDITO DE PRESCRIÇÃO CENSURANDO TODAS AS TRADUÇÕES DA BÍBLIA. O edital proíbia as Escrituras de serem dadas a homens simples e ignorantes bem como a mulheres. A seguir está um trecho: "Temos observado livros contendo o ofício da missa e também contendo coisas divinas e assuntos sublimes de nossa religião e traduzidas do latim para a língua alemã, não sem danos à religião (significando a religião católica), circulando entre as mãos do vulgar [pessoas comuns] ... pois quem vai dar às pessoas ignorantes e iletradas e para o sexo feminino em cujas mãos os manuscritos sagrados de aprendizagem caem, a capacidade de encontrar o verdadeiro sentido? Nenhuma pessoa sã iria negar que os textos dos Santos Evangelhos e das epístolas de Paulo requerem muitos acréscimos e explicações de outros escritos".
A BÍBLIA DE LUTERO, que apareceu pela primeira vez em 1522, também foi ferozmente perseguida.
D' Aubigne, em sua History of the Reformation, descreve como Roma respondeu a este marco na história da Alemanha: "padres ignorantes estremeceram com o pensamento de que cada cidadão, ou melhor, que cada camponês, agora seria capaz de disputar com eles sobre os preceitos de nosso Senhor. O rei da Inglaterra denunciou as ações do príncipe Frederico e George, duque da Saxônia. Mas, logo no mês de novembro, O DUQUE ORDENOU A SEUS SÚDITOS DEPOSITAR TODAS AS CÓPIAS DO NOVO TESTAMENTO DE LUTERO NAS MÃOS DOS MAGISTRADOS. BAVIERA, BRANDENBURGO, ÁUSTRIA, E TODOS OS ESTADOS DEVOTADOS A ROMA, PUBLICARAM DECRETOS SEMELHANTES. EM ALGUNS LUGARES ELES FIZERAM UM TERRÍVEL SACRILÉGIO: FOGUEIRAS DESSES LIVROS SAGRADOS NAS PRAÇAS PÚBLICAS" (D’Aubigne, III, p. 77).
Perseguições foram derramadas pelas autoridades católicas sobre aqueles que lessem as obras de Lutero. Um exemplo dos que foram atormentados por distribuir o Novo Testamento alemão de Lutero foi o de um livreiro chamado João, em Buda, na Hungria. Ele tinha circulado as Escrituras alemãs em todo o país. "Ele foi amarrado a uma estaca; seus perseguidores, em seguida, empilharam seus livros ao seu redor, colocando-os como se fosse uma torre, e depois atearam fogo neles. João manifestou inabalável coragem, exclamando do meio das chamas, que estava contente por sofrer pela causa do Senhor" (D’Aubigne, III, p. 152).
Em 1520 uma busca rigorosa por Bíblias Luteranas e livros teve início em Veneza, e aqueles encontrados foram destruídos (M'Crie, Reformation in Italy, p. 28).
AS BÍBLIAS ANABATISTAS alemãs foram perseguidas
A Bíblia alemã produzida por anabatistas apareceram em 1529, cinco anos antes da Bíblia completa de Lutero. Ela foi chamado a de A BÍBLIA DE WORMS, de acordo com o nome da cidade em que foi publicada. A tradução foi feita por dois anabatistas, Ludwig Hetzer e Hans Denck, "talentosos eruditos, bem versados em hebraico e grego, bem como em latim. Denck estudou e recebeu o grau de mestre na Universidade de Basel, sob e com Erasmus. Hetzer foi um aluno de Basel, e também da Universidade de Paris" (John Porter, The World’s Debt to the Baptists, 1914, p. 138). "Na época da sua publicação a aprovação da edição Denck-Hetzer foi ilimitada e universal. No prazo de três anos treze edições separadas apareceram em Estrasburgo, Augsburgo, Hagenau, e outros lugares. ... Em uma palavra, em toda a Alemanha o livro dos desprezados anabatistas foi comprado, lido, e estimado" (Ludwig Keller, Hans Denck, Ein Apostel der Wiedertaufer, p. 211; cited by Porter, p. 139).
Esta Bíblia alemã e seus tradutores sofreram o destino que já vimos tantas vezes. "Denck, sofrendo com a tuberculose, sob o decreto de banimento e proscrição, morreu na clandestinidade, na Basiléia, em 1529, um pouco antes da Bíblia vir a ser impressa. Hetzer foi preso, condenado como herege, e decapitado no mesmo ano em Constance. ... TODO O ESFORÇO POSSÍVEL FOI FEITO PARA SUPRIMIR ESTA "BÍBLIA HERETICA"; ESCRITÓRIOS DE IMPRESSÃO, LUGARES ONDE O LIVRO ERA VENDIDO, CASAS PARTICULARES E PESSOAS FORAM REVISTADAS, E TODAS AS CÓPIAS ENCONTRADAS ERAM DESTRUÍDAS. Apenas três cópias que são acessíveis a acadêmicos vieram agora ao conhecimento da existência, uma está na biblioteca da Universidade de Bonn, uma em uma biblioteca em Stuttgart, e uma na Biblioteca Pública de Nova York".
A BÍBLIA ESPANHOLA FOI PERSEGUIDA
No século XV, um padre católico chamado BONIFACIO FERRER traduziu todas as Escrituras no dialeto valenciano ou catalão da Espanha. Ele morreu em 1417, mas a sua tradução foi impressa em Valência em 1478. Apesar do fato de ser produzida por um católico, "ela mal tinha feito a sua aparição quando foi suprimida pela Inquisição, que ordenou que toda a impressão deveria ser devorada pelas chamas. Tão rigorosamente essa ordem foi posta em execução, que dificilmente uma única cópia parece ter escapado" (M’Crie, History of the Progress and Suppression of the Reformation in Spain, 1829, pp. 191, 92). Em 1645 quatro folhas desta tradução foram descobertas em um mosteiro.
Em 1543 o Novo Testamento do espanhol FRANCISCO DE ENZINAS foi publicado com o título "O Novo Testamento, isto é, a Nova Aliança de nosso único Redentor e Salvador Jesus Cristo, traduzido do grego para a língua castelhana[Espanhol]". Enzinas apresentou um cópia do seu Novo Testamento para Carlos V, imperador do Império Romano (1519-1558), durante a visita do imperador a Bruxelas, que por sua vez, a deu ao seu confessor católico, Pedro de Soto. "Depois de vários atrasos, Enzinas, tendo esperado o confessor, foi repreendido por ele como um inimigo da religião, por haver manchado a honra de seu país natal, e se recusando a reconhecer a sua falha ao traduzir esta obra, foi preso pelos oficiais de justiça e lançado na prisão" (M'Crie, History of the Reformation in Spain, pp. 194-95). O pai e tios de Francisco o visitaram na prisão, e o repreenderam para desonrar sua família. Após 15 meses confinado ele milagrosamente escapou da prisão em Bruxelas e fugiu para a Antuérpia, em seguida, para a Inglaterra, onde, em 1548, recebeu a cadeira de grego na Universidade de Cambridge. Ele voltou para o continente em 1550 e morreu de peste em EEstrasburgo em 1553. A maioria de seus Novos Testamentos foram queimados e todos os seus manuscritos foram destruídos pela Inquisição.
Outro homem que foi levantado por Deus para prover o mundo espanhol com uma Bíblia em seu idioma foi JUAN PEREZ DE PINEDA (1490-1567). Em Sevilha, Espanha, como chefe do Colégio de Doutrina, começou a estudar a Bíblia e rejeitou doutrina católica. Quando a perseguição começou contra os crentes nessa área, Perez e alguns de seus amigos conseguiram fugir da Espanha. Perez estabeleceu-se em Genebra e foi o primeiro a formar uma igreja espanhola naquela cidade (M'Crie, p. 363). Depois ele se mudou para a França. Sua tradução do Novo Testamento para o espanhol, confiando totalmente na versão de Enzinas, foi publicada em 1556 em Genebra.
Outro dos homens que fugiram dos terrores da inquisição na Espanha foi CASSIODORO DE REINA (1520-1594). Como um monge no mosteiro de San Isidro del Campo, em Sevilha, ele se uniu ao reavivamento protestante e rejeitou a doutrina católica. Preso e condenado à morte, Reina conseguiu escapar da prisão e fugir para Londres, onde pregou a uma congregação espanhola (Lupton, A History of the Geneva Bible, I, p. 40). Mais tarde, ele viajou para Genebra, e juntou-se com a igreja protestante espanhola de lá, pastoreada pelo já mencionado Juan Pérez de Pineda. Reina em 1567 completou um Novo Testamento Espanhol que "é aclamado até hoje como o maior triunfo da história literária espanhola". Reina estabeleceu-se na Basiléia, e a Bíblia completa apareceu em 1569.
A obra de Reina foi abraçada por CIPRIANO DE VALERA (1532-1602?).
Como Enzinas e Reina, Valera havia fugido da inquisição na Espanha. Em 1565 Valera juntou-se a Universidade de Oxford e tornou-se conhecido por sua experiência linguística, "tendo domínio de pelo menos dez línguas". Ele revisou e corrigiu a obra de Reina e publicou o Novo Testamento em Londres, em 1596, e, toda a Bíblia em 1602 em Amsterdã.
Todas estas Bíblias espanholas "foram acompanhadas com reivindicações para a prática de traduzir as escrituras em línguas vernaculares e o direito das pessoas de as lerem" (M’Crie, p. 202).
Contrastando com isso foi a atitude da Igreja Católica. Ainda em 1747, o inquisidor-geral na Espanha descontente que "alguns homens tinham a audácia extrema e execrável de pedir permissão para ler as Sagradas Escrituras na língua vulgar, não tinha medo de encontrar neles o veneno mais letal" (M’Crie, p. 202, f3).
O papa Júlio III dirigiu uma bula aos inquisidores em 1550 no qual advertiu-os das Bíblias espanholas que estavam sendo contrabandeadas para o país (M'Crie, History of the Reformation in Spain, p. 203). Os inquisidores receberam instruções "para apreender todas as cópias, e proceder com o máximo rigor contra aqueles que as portavam, sem excetuar os membros de universidades, faculdades ou mosteiros. ... Ao mesmo tempo as mais rigorosas precauções foram adotadas para impedir a importação de tais livros, colocando agentes em todos os portos marítimos e em fronteiras de terra, com autoridade para vasculhar todos os pacotes e todos os viajantes que entrassem no reino" (M'Crie, p. 204).
A BÍBLIA FRANCESA FOI PERSEGUIDA
JACQUES LEFEVRE (1455-1536), um professor da Universidade de Paris, publicou um Novo Testamento em francês em 1523 e a Bíblia francesesa completa em 1528. Por seu trabalho de amor para com o povo francês, o idoso Lefevre foi odiado e perseguido pelas autoridades romanistas.
Uma das coisas que os amargurava foi o princípio de Lafevre de que todos os cristãos deveriam ler as Escrituras. Uma dessas autoridades com raiva, exclamou: "Será que ele não se atreve em recomendar a todos os fiéis ler as Escrituras? Será que ele não diz que quem não ama a Palavra de Cristo não é um cristão? E que a Palavra de Deus é suficiente para conduzir à vida eterna?" (D’Aubigne, III, p. 385).
A Sorbonne , a faculdade teológica da Universidade de Paris, condenou Lefevre como herege e ele foi forçado a fugir para Estrasburgo em 1525. Em 1531, Lefevre se refugiou no sul da França e lá permaneceu até sua morte ... " (Durant, The Story of Civilization, VI, p. 502).
A Sorbonne declarou guerra à impressão e aos impressores. Em 1534, vinte homens e uma mulher foram queimados vivos. Um deles era um impressor cujo único crime foi a impressão alguns dos escritos de Lutero, enquanto que outro foi um livreiro que tinha vendido os mesmos.
Um édito foi emitido em 1546 pelas autoridades católicas contra Lefevre e sua obra, em que a seguinte declaração é encontrada: "Não é nem conveniente nem útil para o público cristão que qualquer tradução da Bíblia deva ser autorizada a ser impressa, mas que elas sejam suprimidas como prejudiciais". Também foi ordenado que qualquer pessoa que possuísse uma cópia deveria entregá-la no prazo de oito dias (John Beardslee, The Bible among the Nations, 1899, pp. 211, 12).
Muitos crentes franceses foram queimados por distribuir a Bíblia. O Martirológio integral de Foxe é um conjunto enorme de livros. Eu possuo um exemplar da oitava edição, que foi impressa em 1641. É um fólio de 3 volumes, 3227 páginas, três volumes juntos de quase um metro de largura, e cada página com 22,86cm x 34,29 cm. Cerca de 150 destas grandes páginas são dedicadas a uma enumeração de alguns dos mártires franceses. Seguem-se alguns exemplos:
Em 1525, um pregador do Evangelho chamado Schuch foi queimado na cidade de Nancy, na França. Quando ele foi preso e julgado, ele tinha sua Bíblia em mãos, e mantendo a mesma diante de seus acusadores, pregou a eles sobre as Escrituras e "humildemente confessou ainda forçosamente a Cristo crucificado". Suas palavras foram tão incisivas que seus algozes "tomados de raiva, lançaram-se sobre ele com gritos violentos, ARRANCANDO A BÍBLIA EM QUE ELE ESTAVA LENDO ESTE TEXTO AMEAÇADOR, e como cães raivosos, incapazes de morder sua doutrina, eles a queimaram em seu convento". O homem foi imediatamente condenado a ser queimado vivo, e a sentença foi rapidamente executada. "No dia 19 de agosto de 1525 toda a cidade de Nancy estava em movimento. Os sinos dobravam para a morte de um herege. O cortejo fúnebre partiu. Quando o mártir chegou ao local da execução, SEUS LIVROS FORAM QUEIMADOS DIANTE DELE; ele foi então convidado a retratar-se, mas se recusou, dizendo: "És tu, ó Deus, que me chamaste, e tu me darás força até o fim". Tendo montado a pilha, ele continuou a recitar um Salmo, até a fumaça e as chamas sufocarem a sua voz" (D’Aubigne, History of the Reformation, III, pp. 468, 69).
Em 1546 Peter Chapot foi queimado até a morte por trazer Bíblias em francês para a França e vendê-las. Por causa de seu corajoso testemunho no local da execução, um decreto determinou que "todos os que fossem queimados, que não se retratassem no fogo, deveriam ter suas línguas cortadas. Essa lei foi diligentemente observada" (Foxe, unabridged, 1641, II, p. 133).
Stephen Polliot também foi preso em 1546 com uma bolsa de Escrituras e livros evangélicos que estava distribuindo. Sua língua foi cortada e ele foi queimado, "com sua mochila de livros pendurada ao seu pescoço" (Foxe, unabridged, II, p. 134).
Nicholas Nayle, um sapateiro, foi preso em Paris e queimado em 1553 por levar pacotes de livros para distribuir entre os crentes.
Em 1554, Dionísio Vayre, que tinha contrabandeado muitos livros para a França, foi preso na Normandia e condenado a ser "queimado vivo, onde três vezes se levantou, caindo novamente no fogo" (Foxe, unabridged, II, p. 145).
O livreiro valdense Bartolomeu Heitor foi preso em 1556. Quando o juiz da inquisição disse: "Você foi pego por vender livros que contêm heresia; o que tem a dizer sobre isso?" Heitor respondeu: "Se a Bíblia é uma heresia para você, é a verdade para mim". Depois de definhar na prisão por vários meses, Heitor foi queimado na estaca.
O livreiro valdense Bartolomeu Heitor foi preso em 1556. Quando o juiz da inquisição disse: "Você foi pego por vender livros que contêm heresia; o que tem a dizer sobre isso?" Heitor respondeu: "Se a Bíblia é uma heresia para você, é a verdade para mim". Depois de definhar na prisão por vários meses, Heitor foi queimado na estaca.
A BÍBLIA HOLANDESA FOI PERSEGUIDA
Em 1270 JACOB VAN MAERLANDT completou os quatro Evangelhos em holandês. "Este esforço despertou a ira do bispo da Igreja Católica de Utrecht, que pensou que era desrespeitoso para com as Escrituras, assim, trazê-las ao alcance das pessoas comuns, e Van Maerlandt quase perdeu a vida como recompensa por seu trabalho". (John Beardslee, The Bible among the Nations, p. 175).
Em 1526 a primeira Bíblia completa em holandês foi publicada por JACOB VAN LIESVELDT na Antuérpia, e 20 anos depois Liesveldt foi decapitado também na Antuérpia "por seu trabalho de impressão" (Lupton, A History of the Geneva Bible, I, p. 35).
Em 1526 a primeira Bíblia completa em holandês foi publicada por JACOB VAN LIESVELDT na Antuérpia, e 20 anos depois Liesveldt foi decapitado também na Antuérpia "por seu trabalho de impressão" (Lupton, A History of the Geneva Bible, I, p. 35).
A BÍBLIA ITALIANA FOI PERSEGUIDA
ANTONIO BRUCIOLI publicou um Novo Testamento italiano em Veneza em 1530 e uma Bíblia inteira, dois anos depois. Brucioli também produziu um comentário sobre a Bíblia inteira, que foi publicado em sete volumes. "Suas traduções da Bíblia foram colocados na primeira classe de livros proibidos, e todas as suas obras, sobre quaisquer assuntos "publicados ou a serem publicados", juntamente com todos os livros que saíam da sua imprensa, mesmo após sua morte, eram estritamente proibidos. ... medidas violentas foram posteriormente empregadas para a sua supressão" (M'Crie, Reformation in Italy, 1856, pp. 56, 57).
Fonte:discernimentobiblico
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