Ide e Pregai

O Documentário é um resumo da história das Assembléias de Deus no Brasil a começar pela chegada dos missionários e pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren, em Belém do Pará.

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O Espelho dos Mártires

O Documentário relata em detalhe o modo de vida e as persiguições que sofreram os cristão primitivos e como foram martirizados os Apóstolos de Cristo.

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Filme ´180`: 33 minutos que mudarão sua opinião sobre o aborto

O Ministério Living Waters, dos Estados Unidos, produziu recentemente um documentário impactante e fantástico sobre o aborto. O filme traz como título ‘180’ e instiga as pessoas a mudarem de opinião sobre o aborto e outras questões bíblicas.

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Magnífico: A viagem da Torá

>> terça-feira, 18 de junho de 2013



O desenho original do texto da Torá é monótono. Não existem nele pontuação alguma, nem pontos de interrogação ou exclamação, nem vírgulas. Tampouco divisões por capítulos, menos ainda por versículos. Apenas as divisões dos cinco livros e uma estranha divisão de parágrafos que, às vezes, coincide com as parashiot.

Entretanto, existe um parágrafo de duas linhas estranhamente sinalizado por um espaço branco comprido antes e depois dele. Além disso, nesses espaços brancos aparece a letra hebraica ‘nun’, equivalente ao ‘n’, invertida. Tanto antes do parágrafo quanto depois dele.

Esse parágrafo emblemático não traz um erro de impressão. Temos evidências arqueológicas, além de históricas, que mostram que o trecho vem sendo copiado assim, sistematicamente por, pelo menos, mais de dois mil anos.

Esse parágrafo estranho aparece na parashá desta semana e diz: e era quando viajava a Torá que Moisés dizia: ‘levanta-te Ad-nai e se afastem teus inimigos e fujam da frente de ti quem te odeia’, e, ao parar, dizia: ‘volta-te Ad-nai aos milhares de Israel’.

No Talmud discutiram os sábios as possíveis razões de tal desenho para este parágrafo. Uns propuseram que se trataria do final de um livro e que, portanto, nossa divisão estaria errada. Outros disseram que o parágrafo em si seria mais um livro e que a Torá teria seis, não cinco livros como conhecemos. Por fim, concluíram que esse parágrafo não se encontra no lugar certo e propuseram vários contextos onde deveria ser recolocado, mas não chegaram a um consenso. Finalmente alguém disse: ‘Não conseguimos concordar, pois esse parágrafo não tem um espaço fixo. Precisa estar solto justamente para indicar isso: que não pode ser encerrado em nenhum lugar da Torá. Os espaços em branco que o precedem e o sucedem são espaços de movimentação’. Querem dizer figurativamente que o parágrafo precisa se movimentar pelo pergaminho. Por isso apareçam lá duas letras nun (N), que indicariam o mandamento nosea(viaja). Pois o parágrafo que fala sobre a viagem da Torá precisa viajar pela Torá.

E que significa a viagem da Torá?

A viagem da Tora é extremamente importante, pois nela está o segredo de sua sobrevivência. Um livro encerrado num armário, por mais sagrado que sejam o livro e o armário, está condenado a morrer. No esquecimento. Na irrelevância. Um livro que viaja é um livro vivo, que penetra na vida das pessoas, nas histórias de indivíduos, famílias, comunidades e sociedades, e povos. O livro viaja quando o deixamos entrar em nossas experiências e reflexões quando dialogamos com ele, discutimos com ele e permitimos dizer o que deveríamos ter dito ou feito estando no lugar de seus personagens. Desse modo, também os personagens falam conosco sobre nossas vidas, pensamentos, emoções e ações.

Só uma Torá assim, reinterpretada com subjetividade compromissada, vive e viverá.

 A Torá viajou pelo deserto junto aos nossos antepassados e viajou depois por todas as histórias e geografias das comunidades.

Por isso, cada vez que lemos a Torá na sinagoga, fazemos com que ela viaje por entre as pessoas que ali estão. Não é imprescindível beijar o objeto, o mais importante é abrir nossas vidas à sua mensagem. Deixá-la viajar por dentro de nós e viajar através dela ao passado, ao futuro, ao nosso interior e à nossa transcendência.

Rabino Ruben Sternschein

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