Ide e Pregai

O Documentário é um resumo da história das Assembléias de Deus no Brasil a começar pela chegada dos missionários e pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren, em Belém do Pará.

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O Espelho dos Mártires

O Documentário relata em detalhe o modo de vida e as persiguições que sofreram os cristão primitivos e como foram martirizados os Apóstolos de Cristo.

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Filme ´180`: 33 minutos que mudarão sua opinião sobre o aborto

O Ministério Living Waters, dos Estados Unidos, produziu recentemente um documentário impactante e fantástico sobre o aborto. O filme traz como título ‘180’ e instiga as pessoas a mudarem de opinião sobre o aborto e outras questões bíblicas.

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O benefício da amizade

>> quinta-feira, 6 de junho de 2013

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Por D. Scott Meadows

Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo.” Provérbios 27.17

Deus nos criou todos como criaturas sociais. Ao avaliar a primícias de suas obras, o Senhor as declarou como sendo muito boas (Gênesis 1.31). Entretanto, quando Ele observou o primeiro humano sozinho, Ele disse, “Não é bom que o homem esteja só” (Gn. 2.18). Deus considera o companheirismo indispensável. De início, nossa fraqueza humana torna-nos vulneráveis. “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante.” (Eclesiastes 4.9-10). Mais profundamente, ao criar o homem à sua imagem e semelhança, Deus reflete a Sua própria eterna comunhão trinitária, o infinito deleite encontrado um no outro pelo Pai, Filho e Espírito Santo.

Todos nós desejamos tempo com amigos verdadeiramente bons, não é? É claro, nós precisamos de um pouco de solidão eventualmente, mas prisões usam a solitária para punição extrema. Um famoso filme, muito comovente, retratou a história de um homem que ficou sozinho em uma ilha remota por anos. Ele quase perdeu a sanidade. Quem pode esquecer como ele fez de uma bola de vôlei sua companhia, conversando com ela e chamando-a de “Wilson”? Verdadeiramente, “um é o número mais solitário”.

O provérbio inspirado acima usa uma analogia do mundo físico para nos ensinar uma lição no mundo espiritual sobre o benefício da amizade.

Na antiga sociedade agrária, ferramentas de ferro rapidamente perdiam o corte. Todos sabiam que gastar tempo afiando-as tenderia a uma produtividade maior. Afiar frequentemente as ferramentas era algo comum. Evidentemente, o popular método usava outro pedaço de ferro, talvez uma lima. Podemos facilmente imaginar uma santa alma refletindo sobre seu humilde trabalho no celeiro. Um pedaço de ferro afiando outro, mesmo os dois sendo do mesmo material. Eles se unem, até se chocam, e retornam a sua utilidade no campo.

Isso é tão parecido com amizade! Duas pessoas, essencialmente iguais, ambas instrumentos de Deus, são empregadas em todos os tipos de tarefas nobres. Tempos de trabalho, embora isolados, são apontados para nós. Isso faz parte do cumprimento do nosso chamado divino. Contudo, apenas trabalho e nenhuma comunhão faz de João um garoto entediado*.

Com certeza, o verbo “afiar” é literal na primeira linha e figurativo na segunda, onde ele significa “fazer ou levar uma pessoa a ser afiada/aguçada em sua percepção, sagaz, ou cheia de energia”. Uma tradução da Bíblia reproduz isso, “Como o ferro com o ferro se afia, assim uma pessoa afia a sagacidade de outra”. [1] “Isso é largamente interpretado pelos comentaristas como inteligência, personalidade, etc. No mínimo, esses pontos falam em relação aos efeitos benéficos pessoais que indivíduos podem ter ou têm uns sobre os outros; nenhum homem é uma ilha. Essa é uma visão otimista de intercurso social”. [2] “As pessoas não devem fugir da interação com seus iguais até porque isso é uma forma de educação em si mesma”. [3]

Se a amizade é benéfica a todos, a obra redentiva de Deus elevou distintivamente a amizade cristã a um nível muito mais alto, com grandes e eternas bençãos. Pense sobre as implicações dessa simples observação.

Pelo menos ocasionalmente, nós todos perdemos e somos tentados a perder oportunidades de comunhão cristã por muitas razões, como a pressão fazer as coisas, a atração da recriação e as expectativas da família ou dos amigos não cristãos. Alguma geração anterior a nossa já teria sucumbido consideravelmente a hiper-ocupação? Nossos telefones tocam, contas precisam ser pagas e alguns de nós veem muita televisão ou são viciados em atividades na Internet.

Não é como se o Senhor obrigasse presença máxima em cada reunião de cristãos. Algumas vezes nós somos providencialmente impossibilitados até de ir em reuniões de nossa igreja local. Mas nós também não podemos estar errando por causa da nossa falha em perceber nossa grande necessidade e benefício potencial em tais oportunidades?

Meu testemunho pessoal é que a comunhão cristã face-a-face tem sido, em muitas formas, vida e saúde para a minha alma. Vezes incontáveis ao longo dos anos meus irmãos tem me encorajado e me edificado. Inumeráveis ferros têm afiado esse ferro aqui.

Finalmente, lembre-se de que há um amigo acima de todos os outros, nosso Senhor Jesus Cristo. “Tenho-vos chamado amigos”, Ele disse aos Seus discípulos (João 15.15). Eles foram espiritualmente libertos, purificados, equipados e fortalecidos, tudo isso por Sua companhia. Longas horas de diálogo com o Mestre eram Seu hospital e seminário. Elas ainda são hoje. Interação em oração com os textos da Escritura equivale a sentar-se aos pés de Jesus, ouvi-Lo e pedir-lhe conselhos.

O Senhor Jesus também habita em ferramentas de ferro e nos afia por meio delas. Nós não podemos e nem devemos trabalhar o tempo todo. Quando nós, deliberadamente, fazemos uma pausa e nos reunimos com amigos crentes, cada santa reunião traz uma oportunidade para discussão, consenso e até mesmo desacordo em pequenos pontos. Que o Senhor nos afie em cada pausa comum, e depois nos lance de novo como Seus instrumentos no campo.

*Parafrase de um provérbio em inglês: “All work and no play makes Jack a dull boy’”. Significa que apenas trabalho sem nenhum descanso torna a pessoa entediada e tediosa.

[1] Ambas citações de Reyburn, W. D., & Fry, E. M. (2000). A handbook on Proverbs. USB Handbook Series. New York: United Bible Societies, in loc.
[2] Murphy, R. E. (1998). Vol. 22: Proverbs. Word Biblical Commentary. Dallas: Word, Incorporated, in loc.
[3] Garret, D. A. (1993). Vol. 14: Proverbs, Ecclesiastes, Song of songs. The New American Commentary. Nashville: Broadman & Holman Publi

Fonte: Ipródigo

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