A arte de defender a fé
>> quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Outro dia estava verificando há quanto tempo participo de discussões
sobre religião na internet, e cheguei a aproximadamente 7 anos. É um bom
tempo de discussão, e posso dizer que aprendi bastante nestes 7
anos. Quando comecei, não sabia de nada, e todas as discussões por que
passei me ajudaram a buscar respostas e encontrá-las.
Mas a tarefa de defender a fé não é uma tarefa fácil. Aprendi muito com meus erros também, e ao longo destes anos, fui tirando algumas conclusões sobre o que eu deveria fazer e o que eu não poderia fazer de forma alguma. Espero então compartilhar algumas de minhas conclusões, pois talvez isto ajude alguém a agir de forma correta, ou pelo menos que eu possa transmitir algumas de minhas preocupações.
Que tipo de pessoas encontramos em debates? É tão certo como o sol nascerá amanhã que, em uma discussão, principalmente pela internet, você irá encontrar pessoas irredutíveis. Elas podem ou não ter se "firmado" em suas conclusões através de estudos, e por isto não devemos considerar estas pessoas como "cegas" se por acaso elas nos parecer irredutíveis. Devemos nos lembrar sempre que se nós mesmos estudamos e nos firmamos na fé, vamos parecer também irredutíveis a eles.
Além destes, há aquelas pessoas que estão buscando aprender também. Elas estão ali mais como leitores, e geralmente não participam do debate.
Assim, o debate se dá principalmente entre aqueles que estão mais seguros sobre aquilo que acreditam ou defendem. E é por isto que é muito fácil perder a paciência neste tipo de debate. Por isto minha primeira dica é que faça o máximo possível para que isto não aconteça de sua parte. Seguindo o exemplo de Pedro, que dizia:
Além disto, aquelas pessoas que estão ali apenas para leitura e para aprendizado serão muito melhor instruídas. Uma resposta sem críticas ou deboches é muito mais simples e agradável de ser lida. É nosso dever como cristãos agirmos de forma a dar o exemplo às pessoas que estão ali.
Mencionei acima que uma resposta amigável ajuda seu oponente a refletir melhor sobre a questão que você coloca. Para mim é essencial esta reflexão, e você também deve fazer o mesmo. Você deve entender aquilo que a pessoa com quem está debatendo está tentando transmitir. Pois se você não entendê-la, você poderá estar formulando uma resposta que não causará impacto, uma resposta que não responde nada.
E aí está talvez a parte mais bela da defesa da fé, que muitos parecem deixar de lado: no debate damos início à tarefa de conhecer o próximo. É certo que a pessoa irá colocar como argumento aquilo que para ela própria é um argumento convincente. E assim, ela está revelando para nós quais são as suas maiores preocupações. Se você estiver em sintonia com a pessoa com quem está debatendo, você conseguirá entendê-la e dar uma resposta não apenas ao problema que ela está apresentando, mas também uma resposta às suas angústias e preocupações.
Há por fim, alguns que de fato não querem ser convencidos. Embora você apresente argumentos muito bons, a pessoa não se dá por vencida. Enquanto ela está apresentando argumentos válidos contra os seus, o debate continua, mas há momentos que você percebe que as pessoas com quem você está debatendo começam a evitar aquilo que você apresenta. É importante observar quando isto começa a acontecer, pois você perceberá através desta atitude que o debate de fato acabou. E devemos saber quando isto acontece, pois somos tentados a continuar um diálogo que não possui propósito algum, só por questão de quem responde por último. O orgulho é um mal que ataca facilmente quem é participante de debates, por isto é bom estar atento às suas próprias atitudes. Saiba quando parar, mesmo que isto signifique não ser a última voz no debate. Não use de vocabulário muito sofisticado, pois isto só serve para se auto-promover.
Espero que com isto eu tenha ajudado algumas pessoas nesta difícil arte que é a defesa da fé.
Mas a tarefa de defender a fé não é uma tarefa fácil. Aprendi muito com meus erros também, e ao longo destes anos, fui tirando algumas conclusões sobre o que eu deveria fazer e o que eu não poderia fazer de forma alguma. Espero então compartilhar algumas de minhas conclusões, pois talvez isto ajude alguém a agir de forma correta, ou pelo menos que eu possa transmitir algumas de minhas preocupações.
Que tipo de pessoas encontramos em debates? É tão certo como o sol nascerá amanhã que, em uma discussão, principalmente pela internet, você irá encontrar pessoas irredutíveis. Elas podem ou não ter se "firmado" em suas conclusões através de estudos, e por isto não devemos considerar estas pessoas como "cegas" se por acaso elas nos parecer irredutíveis. Devemos nos lembrar sempre que se nós mesmos estudamos e nos firmamos na fé, vamos parecer também irredutíveis a eles.
Além destes, há aquelas pessoas que estão buscando aprender também. Elas estão ali mais como leitores, e geralmente não participam do debate.
Assim, o debate se dá principalmente entre aqueles que estão mais seguros sobre aquilo que acreditam ou defendem. E é por isto que é muito fácil perder a paciência neste tipo de debate. Por isto minha primeira dica é que faça o máximo possível para que isto não aconteça de sua parte. Seguindo o exemplo de Pedro, que dizia:
(1Pe 3:15) antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós;O motivo é muito simples: a pessoa que está debatendo com você já possui a tendência natural de não te ouvir. Se você for grosseiro, você estará diminuindo muito mais as chances de que ela te ouça. E é importante que você deseje que ela te ouça, não só para que ela reflita sobre seu argumento e se decida pela fé que você professe, mas também para que ela considere seu argumento com cuidado, e se tiver que te dar uma resposta, que seja uma resposta bem direcionada ao problema que você postou, não a um problema que ela achou que você escreveu.
Além disto, aquelas pessoas que estão ali apenas para leitura e para aprendizado serão muito melhor instruídas. Uma resposta sem críticas ou deboches é muito mais simples e agradável de ser lida. É nosso dever como cristãos agirmos de forma a dar o exemplo às pessoas que estão ali.
Mencionei acima que uma resposta amigável ajuda seu oponente a refletir melhor sobre a questão que você coloca. Para mim é essencial esta reflexão, e você também deve fazer o mesmo. Você deve entender aquilo que a pessoa com quem está debatendo está tentando transmitir. Pois se você não entendê-la, você poderá estar formulando uma resposta que não causará impacto, uma resposta que não responde nada.
E aí está talvez a parte mais bela da defesa da fé, que muitos parecem deixar de lado: no debate damos início à tarefa de conhecer o próximo. É certo que a pessoa irá colocar como argumento aquilo que para ela própria é um argumento convincente. E assim, ela está revelando para nós quais são as suas maiores preocupações. Se você estiver em sintonia com a pessoa com quem está debatendo, você conseguirá entendê-la e dar uma resposta não apenas ao problema que ela está apresentando, mas também uma resposta às suas angústias e preocupações.
Há por fim, alguns que de fato não querem ser convencidos. Embora você apresente argumentos muito bons, a pessoa não se dá por vencida. Enquanto ela está apresentando argumentos válidos contra os seus, o debate continua, mas há momentos que você percebe que as pessoas com quem você está debatendo começam a evitar aquilo que você apresenta. É importante observar quando isto começa a acontecer, pois você perceberá através desta atitude que o debate de fato acabou. E devemos saber quando isto acontece, pois somos tentados a continuar um diálogo que não possui propósito algum, só por questão de quem responde por último. O orgulho é um mal que ataca facilmente quem é participante de debates, por isto é bom estar atento às suas próprias atitudes. Saiba quando parar, mesmo que isto signifique não ser a última voz no debate. Não use de vocabulário muito sofisticado, pois isto só serve para se auto-promover.
Espero que com isto eu tenha ajudado algumas pessoas nesta difícil arte que é a defesa da fé.
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