Ide e Pregai

O Documentário é um resumo da história das Assembléias de Deus no Brasil a começar pela chegada dos missionários e pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren, em Belém do Pará.

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O Espelho dos Mártires

O Documentário relata em detalhe o modo de vida e as persiguições que sofreram os cristão primitivos e como foram martirizados os Apóstolos de Cristo.

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Filme ´180`: 33 minutos que mudarão sua opinião sobre o aborto

O Ministério Living Waters, dos Estados Unidos, produziu recentemente um documentário impactante e fantástico sobre o aborto. O filme traz como título ‘180’ e instiga as pessoas a mudarem de opinião sobre o aborto e outras questões bíblicas.

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Já há muçulmanos que aceitam a idéiaI de 3° Templo em Jerusalém

>> sábado, 30 de março de 2013

Alguns amigos que me conhecem e todos quantos me têm acompanhado a Jerusalém sabem que sempre acreditei e tenho partilhado a idéia de que, contrariamente ao que muitos pensam, não faz qualquer sentido destruir o Domo da Rocha no Monte do Templo, em Jerusalém, por três razões muito claras:
1ª - segundo a interpretação bíblica, o próximo templo a ser reedificado poderá ser erguido pelo próprio Anticristo, fazendo isso parte do "pacote" de paz com que ele irá engodar e mais tarde enganar o povo judeu. As profecias bíblicas indicam que esse "filho da perdição" irá assentar-se no templo, querendo fazer passar-se por deus e exigindo a adoração mundial. Confira na sua Bíblia em em Daniel 9:27; Mateus 24:15-16; 2 Tessalonicenses 2:3-4; Apocalipse 11:1-2. 
DOMO DA ROCHA
2ª - nesta lógica anterior, não faria qualquer sentido essa personagem que inicialmente tentará fazer-se passar por "homem de paz" tentar derrubar o actual Domo da Rocha para construir ali um templo, uma vez que isso originaria imediatamente uma terceira guerra mundial;
3ª - mesmo ao lado dessa mesquita, no sentido norte, há um enorme espaço, mais do que suficiente para a edificação de um templo, dessa forma "agradando a gregos e a troianos", neste caso judeus e muçulmanos...


Mas o que eu pessoalmente não contava ver tão cedo era alguém muçulmano aceitar essa mesma idéia! Mas, nesta vertiginosa velocidade para o cumprimento das profecias nestes "últimos dias", o que é que mais nos pode admirar?

OPINIÃO DE ALGUNS MUÇULMANOS
Segundo a edição do "The Jewish Press" do passado dia 14, Sinem Tezyapar, uma muçulmana e produtora de TV turca, apelou à reconstrução do Templo do "Profeta Salomão."
E ela assegura aos seus amigos muçulmanos que não precisam de ficar nervosos, porque:
"Existe uma enorme extensão de terra à volta da mesquita de Al-Aqsa e do Domo da Rocha. A terra ali é bastante conveniente para esse efeito, e o Templo pode ser colocado a pequena distância da Qubbat As-Sakhrah e um pouco acima da Masjid  el-Aqsa."
O artigo desta produtora da TV turca também revela um desejo de estabelecer a paz e unidade com o povo judeu. 
ENORME ESPAÇO A NORTE DO DOMO DA ROCHA
Este é sem dúvida um desenvolvimento muito interessante e seria muito fácil classificá-lo como mais uma idéia simplista. E o facto de ser uma mulher a produzir esta idéia no mundo muçulmano gera muito mais dificuldade. Mas esta não é a primeira vez que a idéia surge de mentes islâmicas: segundo um artigo publicado no "Word Net Daily", um influente líder muçulmano turco chamado Adnan Oktar é descrito como tendo feito a mesma proposta de reconstruir o templo judaico, chamando-lhe de "palácio de Salomão."


VELHO ANSEIO JUDEU
Como se sabe, a reconstrução do Templo é um velho anseio do povo judeu. Num artigo sobre a reconstrução do Templo, o escritor e editor hassídico Mordechai Housman descreve o primeiro e principal obstáculo como sendo político, e em segundo lugar uma questão de segurança por causa dos muçulmanos. Se um respeitado líder muçulmano declarar que o Templo de Salomão deve ser reconstruído, caso a comunidade muçulmana aceite, é mais que provável que a comunidade judaica corresse para agarrar a oportunidade, sendo então capaz de ultrapassar quaisquer obstáculos cerimoniais que se interpusessem pelo caminho.
LOCAL DO FUTURO TEMPLO? POR QUE NÃO?

ESTARÁ PRÓXIMO?
Não há qualquer garantia de que isto possa acontecer em breve. Mas um dia irá certamente acontecer, pois é Deus Quem o revelou. Olhando para o quadro profético actual, tudo leva a crer que não faltará muito tempo para este grande evento, uma vez que o "espírito enganador" do Anticristo e do seu assessor, o "falso profeta" já paira por aí...
Shalom, Israel!

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A boa notícia da vitoriosa ressurreição de Cristo

>> sexta-feira, 29 de março de 2013



Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo 1 Co 15. 57 

A boa notícia é que…

A ressurreição de Cristo é a garantia da vitória da Igreja no tempo presente, no dia chamado hoje. Isto é verdade porque Jesus ressuscitou segundo as Escrituras; apareceu ressurreto historicamente a Pedro, aos doze, a quinhentos irmãos, a Tiago, a todos os apóstolos e a Paulo.

A ressurreição de Cristo garante um encontro pessoal com Ele. Paulo teve um encontro real e verdadeiro com aquele que venceu a morte, muito tempo depois de Sua ressurreição e ascensão aos céus. Segundo Paulo, como um nascido fora de tempo – Abortivo. Do mesmo modo que os discípulos estiveram com Ele durante os três anos e meio do seu ministério e os 40 dias após a ressurreição, Paulo teve um encontro com Jesus no caminho de Damasco, após sua ascensão. Este encontro fez com que Paulo entendesse o significado do Evangelho, e fez com ele trabalhasse mais do que todos eles, não segundo os seus esforços, mas segundo a graça que fora dada a ele por Jesus Cristo.

A ressurreição de Cristo garante a pregação da Igreja. Paulo afirma que a Igreja pode pregar a boa noticia da morte e ressurreição de Jesus para a salvação dos que creem, porque a ressurreição de Cristo foi de fato real. Paulo sabia que não era sem propósito que ele enfrentava perigos e a morte todos os dias, mas a ressurreição de Cristo asseverava os propósitos de Paulo no testemunho do Evangelho.

A ressurreição de Cristo garante a fé como alicerce da Igreja. Se Cristo não tivesse ressuscitado, a fé que temos Nele seria inútil, pois o nosso salvador seria como qualquer outro profeta, de qualquer outra religião. Cristo Ressuscitou, e isso assegura a fé e o perdão dos nossos pecados.

A ressurreição de cristo, também é a garantia da vitória da igreja em sua vinda. Na Igreja de Corinto havia divisões, pecados que nem os mais pecadores romanos e gregos praticavam; na Ceia do Senhor havia heresias, não esperam uns pelos outros, havia mais brigas do que comunhão, ao ponto de, Paulo, os chamar de carnais. Mas, mesmo com tudo isso, eles se achavam espirituais porque tinham todos os dons, se acham ricos em todas as áreas da vida. E, com isso, ensinavam que a vida era completa aqui e agora, no tempo presente, e pregavam que não haveria uma ressurreição na vinda de Cristo e uma vida perfeita para além dessa, por isso Paulo os chama de miseráveis. Ao contrário, Paulo ensina que haverá outra vida, uma vida triunfante no céu, junto àquele que venceu a morte, ressuscitando ao terceiro dia.

A ressurreição de Cristo é a garantia que os que morreram e morrem no Evangelho de Cristo, ressuscitarão com um novo corpo na Sua vinda. As primícias eram a garantia que o restante da colheita seria promissor. Paulo disse que Cristo era esta garantia, pois era as primícias dos que ressuscitariam no último dia. Este novo corpo tem características da eternidade: Incorruptível, Glorioso, Poderoso, Espiritual, Semelhante ao de Cristo em Sua glória.

A ressurreição de Cristo é a vitória definitiva sobre a morte, o inferno, o pecado e a lei. Paulo diz que tragada foi a morte; o aguilhão da morte, que é o pecado, aniquilado; e a força do pecado, que é a lei, derrotada. Tudo de uma vez por todos na vitória da ressurreição.

A ressurreição de Cristo garante que a motivação da Igreja para Obra do Senhor seja sempre firme, constante e abundante, tendo a certeza, que o trabalho no Senhor não é vão.

Sabendo de tudo isto, o quer nos resta é agradecer a Deus que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.

Apenas gratidão, apenas Deus, apenas vitória, apenas Jesus Cristo, apenas a boa notícia da ressurreição.

Fonte: NAPEC

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A justificação pela fé em Romanos



A disputa e distorção acerca da Doutrina da Justificação pela Fé não é algo novo. Não é algo iniciado e propagado pelo Movimento da Fé e suas igrejas neopentecostais. Na verdade, essa doutrina tem sido atacada e distorcida ao longo dos anos, e esse ataque não é, em essência, uma agressão contra personagens evangélicos que defendem tal doutrina. Antes, é um ataque direto contra o coração do próprio Evangelho de Cristo. E é exatamente isso que Charles Haddon Spurgeon, conhecido como o príncipe dos pregadores, em seu sermão de número 1239, afirma ao fazer uma defesa da doutrina apresentada por Moody e por Sankey, com a seguinte afirmação:
Por favor, notem que esta não é uma disputa destes senhores contra os nossos amigos senhores Moody e Sankey sozinhos! É uma disputa entre esses opositores e todos nós que pregamos o Evangelho! [1]
Alderi Souza de Matos fez a seguinte declaração, sobre essa doutrina:
Em nossos dias, a verdade bíblica da justificação pela fé é desconhecida ou mal-compreendida por muitos evangélicos. No entanto, ela foi a questão central levantada pela Reforma Protestante do século 16. Assim como o “sola Scriptura” foi denominado o “princípio formal” da Reforma, porque a Bíblia é a fonte de onde procedem todas as autênticas doutrinas cristãs, a justificação mediante a fé é o seu “princípio material”, porque envolve a própria substância ou essência do que se deve crer para a salvação. [2]
Com isso, podemos afirmar que o correto entendimento e aplicação dessa doutrina é fundamental para a correta compreensão sobre a salvação. Muito embora vivamos em um país que se orgulha pelo fato da comunidade evangélica estar crescendo, ao mesmo tempo, boa parte dessa mesma comunidade nunca ouviu falar sobre essa doutrina e outro tanto tem um entendimento distorcido ou inadequado da mesma.
John Piper, sobre essa doutrina, afirmou que “este é o centro do cristianismo”.
Isso é diferente de todo islam, todo xintoísmo, todo budismo, todo hinduísmo, todo secularismo, todo animismo, ninguém, nenhuma religião tem isso: um filho de Deus e algo chamado justificação pela fé somente. Aqui estamos, então, nesse tribunal, culpados, pecadores, todos nós, e o juiz dá o veredicto: JUSTO! [3]
A justificação pela fé é uma das principais doutrinas existentes na Sagrada Escritura, se não for a mais importante. Nessa doutrina encontramos várias outras interligadas. A sua importância é tal, que importantes homens de Deus na história se referiram a ela da seguinte maneira:
“o tema principal do qual fluem todas as outras doutrinas” (Martinho Lutero)
“o principal ponto de apoio sobre o qual se articula a religião [...] Interpretamos a justificação simplesmente como a aceitação pela qual Deus nos recebe em seu favor como homens justos, e dizemos que ela consiste na remissão dos pecados e na imputação da justiça de Cristo” (João Calvino – Institutas 3.11.1)
“a forte rocha e o fundamento da religião cristã”  (Thomas Cranmer)
“um ato de Deus pelo qual ele declara os pecadores justos somente pela graça, somente por meio da fé, somente por causa de Cristo” (James Montgomery Boyce)
“o articulus stantis et cadentis ecclesiae  – o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai” (Reformadores Protestantes)
A Reforma Protestante ficou conhecida pelos cinco “solas” (Sola Scriptura: Somente a Escritura; Sola Gratia: Somente a Graça; Sola Fide: Somente a Fé; Solus Christus: Somente Cristo; Soli Deo Gloria: Somente Glória a Deus).
Desses cinco “solas”, que são considerados os princípios da Reforma Protestante, três estão diretamente relacionados com a Doutrina da Justificação pela Fé. Vejamos:
  • SOLA GRATIA. A Graça é fonte da justificação de Deus.
  • SOLA FIDE. A Fé é o instrumento, o meio, dessa justificação.
  • SOLUS CHRISTUS. Jesus Cristo é o fundamento sobre o qual esta justificação está alicerçada.
Assim sendo, o homem é justificado mediante a Fé, que é derramada pela Graça de Deus, por meio de Jesus Cristo somente.
Ainda, os outros dois princípios da Reforma estão, indiretamente, relacionados com esta doutrina. Vejamos:
  • SOLA SCRIPTURA. Somente a Escritura revela o meio, a fonte, o fundamento e o objetivo desta Doutrina.
  • SOLI DEO GLORIA. Somente Deus é glorificado por essa Doutrina.
Talvez pelo fato de considerável parte da igreja estar afastada da Escritura é que esta doutrina seja atacada, incompreendida e esquecida. E por essa razão, Deus não tem sido glorificado como deveria na obra da salvação.

Se lembrarmos que a fé é um dom de Deus (Rm 12:3,6) e o conceito de Graça é de um presente dado sem o merecimento de quem recebe (Ef 2:8,9), perceberemos que tanto a fé como a graça, essenciais e imprescindíveis à salvação, são dádivas de Deus e por isso só o Senhor é merecedor de glória pela salvação humana. Porém, como o homem é orgulhoso por natureza, sempre busca criar novos meios e fórmulas religiosas para se chegar à salvação.

O conceito de justificação, apresentado no livro aos Romanos, é diferente do conceito popular de justificação. Na ideia popular, justificado é alguém que esteve diante de um tribunal e foi considerado inocente pelo fato de não haver cometido crime. Então, tal pessoa é inocentada porque é inocente. Todavia, o conceito de bíblico de justificação traz, em si, a ideia de “ser declarado justo”. E ser declarado justo é diferente de ser justo. Aqui, encontramos a ideia de uma declaração, e não de uma mudança interior. A mudança interior é o segundo passo que o Senhor trata de resolver, e a isto chama-se de santificação posicional.

Deus, em Sua graça, declara justo o pecador. Então, não é uma mudança do estado interno, mas uma declaração da parte de Deus.

Em Romanos, podemos utilizar duas passagens para ilustrar o sentido de justificação. São elas Romanos 4:25 e 5:16,18.
  • Rm 4:25, 5:18 (dikaivwsin – dikaíosin): Justificação, vindicação, absolvição que traz vida.
A culpa do pecado do homem gerada pela herança de Adão, que lhe proporcionou uma natureza caída, recai em forma de castigo sobre Jesus (Is 53). A isso chamamos de morte substitutiva (Rm 4:25; Ef 5:2).
  • Rm 5:16-21 (dikaivwma – dikaíoma): Justificação, veredito de inocência.
A justificação é declarada por meio da transferência da culpa para Cristo e pela consumação da justificação realizada pelo próprio Jesus, ao ressuscitar incorruptível (Rm 3:21-25).

É importante destacar, mais uma vez, que a justificação não ocorre por meio de boas obras, mas é um dom gratuito de Deus (Efésios 2:8,9). Por isso, afirma-se que a justiça do salvo é imputada (atribuída a ele) mediante a declaração de Deus (justificação).

Primeiro o Senhor nos declara justos (justificação) e depois Ele nos torna justos (santificação).
O QUE A EPÍSTOLA AOS ROMANOS NOS ENSINA

“sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:24)

“Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Romanos 3:28)

“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1)

“porquanto quem morreu está justificado do pecado” (Romanos 6:7)

“Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica” (Romanos 8:33)
NOTAS:
[1] Uma defesa da Doutrina da Justificação pela Fé. Disponível em: < http://www.projetospurgeon.com.br/2012/01/uma-defesa-da-doutrina-da-justificacao-pela-fe-moody-sankey/>. Acesso em: 13 nov 2012.
[2] Justificação pela fé: o coração do evangelho. Disponível em: < http://www.mackenzie.br/7136.html>. Acesso em: 13 nov 2012.
[3] Justificados Pela Fé Somente. Disponível em: . Acesso em: 13 nov 2012.
Fonte: NAPEC

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A verdadeira escola do serviço

>> quinta-feira, 28 de março de 2013

“Basta ao discípulo ser como o Mestre, e ao servo, como o seu Senhor.” (Mt 10.25).

A igreja não raras vezes, infelizmente, torna-se um ambiente propício para o exercício de uma vaidade megalomaníaca. Muitos confundem ofício com poder, e chegam mesmo a pecar para ocuparem um lugar onde se deve servir por uma conduta santa. Perseguem de tal maneira cargos e posições que chegam mesmo a negar a essência do Evangelho que dizem pregar ou chegam a machucar a Igreja que dizem defender e amar. Querem “ser visto” e não necessariamente “serviço”. Precisam estar sob os holofotes, pois de outra maneira jamais teriam luz.

Mas por que estas coisas teimam em acontecer entre nós? No colégio apostólico reunido por Jesus já encontramos Tiago e João disputando o primeiro lugar. Nos deparamos com Judas Iscariotes arquitetando e decidindo às escondidas do Mestre e dos demais colegas. Esta cobiça pelo poder entre os discípulos tem a ver com a natureza humana caída, enfraquecida e ferida de morte pelo pecado. Tem a ver com a nossa depravação total, com a nossa pecaminosidade. Tem a ver com a nossa irrefreável inclinação para “sermos como Deus”, ou o “deus de nós mesmos”.

Ainda bem que o Senhor mesmo proveu à igreja os mecanismos e o antídoto necessário para este mal que há de nos acompanhar durante toda a vida, mas que precisa de cuidado permanente. Nossa cura começa com uma autêntica conversão, com o novo nascimento. Algo maravilhoso, sobrenatural, que está fora de nosso controle e até de nosso desejo. Mas, que produzido em nossa alma pelo ministério do Espírito Santo nos transforma em novas criaturas.

Esta vida nova deverá ser alimentada por um desenvolvimento gradual e irreversível que costumemos chamar de santificação progressiva. É aquela ação da Graça penetrando em todas as nossas faculdades, livrando-nos da influência do pecado, uma vez que da penalidade já o fomos em nossa conversão. Para que esta santificação aconteça, o Senhor Jesus “instituiu” o processo formativo do discipulado.

O discipulado não é um programa curricular, mas a transmissão e o treinamento de um estilo de vida no seguimento e na imitação de Jesus sob os auspícios da Graça, a orientação do Espírito Santo e o conhecimento e a prática das Escrituras. É no discipulado que aprendemos - às vezes a duras penas - o que é ser servo. Nenhum discípulo é maior que o Mestre, basta que se pareça com Ele. Basta que nos assemelhemos ao Cristo casto, pobre, obediente, manso e humilde de coração. Basta que nos assemelhemos ao Cristo que recusou a bajulação de Herodes, que se recusou a pedir o sangue de seus algozes, mas que orou e pediu o perdão de seus malfeitores. Basta que sejamos como o Cristo que lavou os pés dos discípulos, que não negou o perdão a Pedro, que restaurou a Tomé e que aceitou graciosamente o gesto de amor daquela mulher na casa de Simão.

Ser discípulo é imitar o Senhor Jesus em cuja boca jamais se encontrou maldade ou dolo, mentira ou escárnio. Basta imitar aquele que ensinava as multidões como quem tem autoridade e não como os escribas e fariseus que queriam apenas os primeiros lugares e serem vistos pelos homens. Antes de queremos “posar” de fazedores de discípulos, precisamos ingressar humildemente na escola do Mestre Jesus. Como Maria na casa de Marta, precisamos nos sentar, contemplativos aos pés do Senhor, e nos deixar encantar com sua presença e sua palavra. Numa igreja onde muitos querem ser mestres, faltam humildes discípulos!

A semana das dores ou da paixão de Jesus Cristo que se inicia pode ser um bom começo para o ingresso ou a retomada de nosso discipulado. Jesus, o Rei, entra humilde montado num jumentinho em Jerusalém, bem diferente de César e seu corcel negro ostentando a glória fugidia deste mundo de aparências.

Jesus escolhe os pés dos discípulos à companhia dos abastados. Prefere a púrpura de seu sangue ao manto dos poderosos. Aceita uma cora de espinhos e rejeita os louros de Augusto. Toma em seus ombros uma cruz e dela faz seu trono onde subjuga os poderes deste mundo e concede vida e libertação aos seus.

É nesta escola que você deve ser matriculado. É com o “homem das dores” que você deve aprender a amar e a entregar-se por sua Igreja. É com Ele que eu e você devemos aprender como se dever amar e servir na Igreja e no mundo.
 
Rev. Luiz Fernando dos Santos é o pastor-mestre da Igreja Presbiteriana Central de Itapira (SP).

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Revisitando Eclesiastes - capítulo 8

 Leitura anterior: Revisitando Eclesiastes - capítulo 7
Eclesiastes 8 segue o discurso prático do capítulo anterior, começando com uma pergunta ("Quem é como o sábio?") que se liga à frase imediatamente posterior, "que sabe a interpretação das coisas", colocando como uma espécie de enigma a ser decifrado o provérbio "a sabedoria do homem faz reluzir o seu rosto, e muda-se a dureza da sua face" (v. 1).
Ora, de imediato, no capítulo 8, o Pregador diz que há, sim, um benefício na sabedoria, que é o brilho do rosto e a leveza da face.
Há outro componente simbólico que deve ser analisado: um rosto brilhante significa, em linguagem bíblica, uma proximidade de Deus.
A face de Moisés resplandecia de tal maneira quando falava com Deus no monte, que teve que usar um véu (Êxodo 34:35).
Quando Daniel tem a visão de um anjo (que boa parte da antiga tradição judaica diz ser o arcanjo Gabriel), este tem o rosto como um relâmpago (Daniel 10:6), o que se parece muito com a glória de Deus (Ezequiel 1:26-28; Apocalipse 1:12-16).
Davi também tinha essa idéia de que era Deus a fonte da sabedoria que ilumina o rosto dos seus filhos: "Quem nos dará a conhecer o bem? Senhor, levanta sobre nós a luz do teu rosto" (Salmo 4:6).
O próprio Salomão fizera conhecido um dos seus provérbios em que associa a dureza do rosto à impiedade: "o homem perverso mostra dureza no rosto, mas o reto considera o seu caminho" (Provérbios 21:29).
É esta "consideração do caminho", de todos nós, este "conhecimento do bem", que podemos chamar de sabedoria, conforme o provérbio seguinte ensina: "não há sabedoria, nem inteligência, nem mesmo conselho CONTRA o Senhor" (Prov. 21:30).
O sábio "conhece o tempo e o modo, porque para todo propósito há tempo e modo" (Ecl 8:4-5). O início do capítulo 8 fala de como devemos nos comportar diante do rei, e é possível interpretar esses versículos como sendo o rei o próprio Deus.
De fato, um rei (aqui com um significado bem abrangente, de líder, presidente, governador, etc.) deve se cercar de homens sábios como conselheiros, mas o Pregador coloca um juramento divino como garantidor da fidelidade a Deus, juramento este que mostra o rei (no caso, Salomão) como alguém ungido por Deus para esta função e este domínio sobre o povo.
A Bíblia de Jerusalém entende este juramento como uma possível interpolação do texto por alguém da época em que os Ptolomeus dominavam o Egito e a Palestina (séc. II a. C.), mas isso é mera suposição, sem nenhuma evidência mais concreta.
O fato é que, a meu ver, este juramento se encaixa dentro do propósito do Pregador, que no começo do capítulo 5 já havia advertido quanto às palavras e aos votos feitos ao Senhor.
Assim como não devemos nos apressar a pronunciar palavra alguma diante de Deus (5:2), não devemos nos apressar em deixar a presença do rei (8:3), pois ele faz o que bem entende. Pressa não combina com realeza e soberania.
Já o homem tem que carregar uma espécie de "peso do mal" sobre ele (v. 6), "porque este não sabe o que há de suceder; e, como há de ser, ninguém há que lho declare" (v. 7).
Este deve ser um versículo que todos os clarividentes e prognosticadores certamente não gostariam de ler, pois aí está bem claro que não existe adivinhação do futuro mediante uma bola de cristal (pelo menos que seja aprovada e atestada por Deus).
O v. 8 merece um pouco mais de atenção, pois há um problema de tradução com relação à palavra רוּח (rûach ) na expressão "não há nenhum homem que tenha domínio sobre o rûach para o reter".
A versão Almeida Revista e Atualizada traduz a palavra por "vento", enquanto a Revista e Corrigida e a NVI traduzem-na por "espírito". A Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) diz que "ninguém pode dominar o vento, nem segurá-lo".
As Bíblias católicas têm uma visão um pouco diferente, mas ainda na linha de "alma", "espírito". A Bíblia de Jerusalém diz "Homem algum é senhor do sopro, para reter esse sopro" e a Bíblia do Peregrino é mais poética: "O homem não é dono de sua vida, nem pode encarcerar seu alento". A Tradução Ecumênica segue o mesmo caminho: "Ninguém tem poder sobre o sopro vital para reter esse sopro".
É bom lembrar, também, que no capítulo 1 já discutimos a tradução da palavra vaidade como uma inútil "corrida atrás do vento".
Esta diversidade de traduções para a mesma palavra já foi discutida no capítulo 3 e a sua importância teológica é para o debate entre aqueles que creem na existência e na imortalidade da alma, e aqueles outros que a negam peremptoriamente.
A mim me parece que o contexto imediato favorece a primeira posição, pois o raciocínio do mesmo versículo é completado com a expressão "nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte".
Logo, me parece que a melhor tradução realmente seja "espírito", já que no dia da morte, ninguém pode reter a alma, o espírito.
Ainda nesse contexto, o v. 8 é completado com a frase "nem tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega". Por "entregar-se" aqui deve ser entendido "tornar-se escravo", conforme indica a palavra hebraica בּעל - ba‛al .
Logo, quem se torna escravo do mal, da perversidade, nesta vida, não se livrará dela, mas ¿só nesta vida?
Ainda que não exista aqui nenhuma referência explícita a uma sobrevivência da alma após a morte, nem seja possível desenvolver uma teologia do inferno a partir dessa expressão, a meu ver ela se encaixa dentro do espírito do v. 8, de que realmente há uma alma, um espírito que sobrevive à decadência do corpo e que, mesmo após a morte, ainda é escravizada, subjugada de alguma forma, ao mal e à perversidade.
A seguir, o v. 9 fala do poder do rei, e aqui numa visão já bastante terrena, no sentido de que todo aquele que lidera, que governa, e que, de alguma forma, abusa deste poder, além de arruinar os outros, termina prejudicando a si mesmo. Isto viria a ser verdade do reinado do filho de Salomão, Roboão, quando o reino se dividiu em Norte e Sul (1 Reis 12).
O v. 10 fala das injustiças da vida, muito comuns até hoje, em que pessoas más e belicosas são sepultadas com todas as honras (indevidas), enquanto pessoas boas e pacíficas são deixadas no mais completo abandono e esquecimento.
No v. 11 vemos um problema bem atual da sociedade, em especial a brasileira, já ter sido tratado quase 3 milênios atrás: a impunidade. A NTLH assim traduz: "Por que será que as pessoas cometem crimes com tanta facilidade? É porque os criminosos não são castigados logo".
No versículo seguinte, ainda na NTLH, o sábio diz que "um criminoso pode cometer cem crimes e continuar a viver", mas ainda que permaneça impune do ponto de vista legal, humano, do que isso lhe adiantará em termos transcendentais?
O v. 12 fala da inclinação do coração do homem para o mal, ocasião em que o Pregador faz uma pequena pausa para falar de coisas concretas, que realmente preocupam o crente ao ver a injustiça do mundo, realçando um dos pilares de Eclesiastes, que é o temor a Deus.
De fato, diz Qohélet, "bem sucede aos que temem a Deus", enquanto o perverso, que não teme a Deus, terminará sendo punido de alguma forma (v. 13).
Isso não elimina a confusão que muitas vezes percebemos, entre justos a quem ocorrem coisas más, e perversos a quem ocorrem coisas boas, mas preocupar-se com essa, digamos, aleatoriedade do destino - diz o Pregador – também é vaidade, ilusão, "correr atrás do vento" (v. 14).
Voltando ao seu padrão existencialista – na melhor acepção da palavra –, no v. 15 o Pregador repete pela terceira vez um conselho que já havia dito antes (2:24 e 5:18): vivam com alegria! Comam, bebam e alegrem-se! Divertir-se faz parte do dom da vida que Deus nos deu.
Agora é a providência divina que está em foco. Por fim, já tendo falado dos pilares da sabedoria, do temor de Deus e da providência, resta o último pilar do discurso de Qohélet: a eternidade.
E, para destacá-la, ele termina o capítulo 8 repetindo, de certa forma, Eclesiastes 3:11, dizendo que o homem não consegue compreender toda a obra de Deus, nem o sábio a pode achar, pois ela não tem princípio nem fim, como que se estivesse escondida debaixo do véu da eternidade, esta mesma eternidade que foi colocada por Deus no coração do homem.
 

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O Dia De Pagamento

>> quarta-feira, 27 de março de 2013

O Dia Do Acertos De Contas

O versículo seguinte de 1 Reis se tornou a base do mais famoso sermão já entregue por Robert G. Lee. Lee, que cresceu muito pobre, começou a pregar na zona rural de Carolina do Sul, e terminou como pastor da Igreja Batista de Bellevue em Memphis, onde mais de 24.000 pessoas juntaram-se durante seu longo ministério lá (1927-1960). Embora ele se preparou e pregou milhares de sermões, ele é mais lembrado por seu famoso "Dia De Pagamento" Algum dia", que ele pregou mais de 1.200 vezes ao redor do mundo. Pessoas foram levadas a milhares de quilômetros para ouvi-lo. Gravações de que se tornaram objetos de coleção, e que ainda floresce na forma impressa.
Lee, que foi presenteado como cordas vocais elásticas e um grande senso de drama, contou a história de Acabe e Jezabel através dos olhos dos participantes diferentes, usando vozes diferentes para cada personagem. Após vividamente contar a história, ele descreveu a cena da morte macabra de Jezabel: Os homens colocaram seus dedos fortes em sua carne macia feminina e a pegou no colo, com o rosto pintado e todos os dedos, adornada com jóias e tudo mais, e foi jogada a baixo. Seu corpo bateu na rua e se abriu. O restante de seu sangue respingado nas paredes da cidade, desonrada. Lá, ela encontra-se, torcendo em agonia de morte na rua.
Então Lee trovejou:
"Algum dia ! O Dia De Pagamento" Deus disse-e foi feito! Sim, e daí nós aprendemos o poder e a certeza de Deus na realização de sua própria providência retributiva  de que os homens possam saber que sua justiça não dormita. Mesmo que o moinho de Deus mói lentamente, mói a pó. E a única forma que conheço para qualquer homem ou mulher na terra  fugir do dia de pagamento do pecador sobre a terra e o inferno do pecador é através de Jesus Cristo, que assumiu o lugar do pecador na cruz, tornando-se por todos os pecadores tudo o que Deus tem de julgar, que pecadores através da fé em Jesus Cristo pode se tornar tudo o que Deus não pode julgar.
 
Sugestões de leitura 1 Reis 17:6-16
E isso aconteceu depois de um tempo que o riacho secou. 1 Reis 17:7 ...
 

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Criando filhos em uma cultura pornificada.

>> terça-feira, 26 de março de 2013


por Zach Nielsen


Um artigo recente no The Telegraph destaca os sintomas trágicos de uma doença que está afetando nossa cultura em todo o mundo. O artigo foca principalmente nos adolescentes e na disfunção que se tornou normativa em seus estilos de vida como resultado do consumo de pornografia.

À luz disso, como os pais podem criar filhos numa cultura “pornificada”? Aqui estão oito sugestões para esse problema cada vez maior.
1. Busquem dar aos nossos filhos uma visão grandiosa do Deus que é gloriosamente prazeroso.
Não podemos simplesmente dizer aos nossos filhos que parem de ter certos comportamentos; devemos também ensiná-los a se deleitar no que Deus fez. Tenho buscado uma disciplina de destacar tudo que há de bom na criação de Deus. Há algumas semanas, foi uma benção ver meus dois filhos mais velhos passarem horas catando as framboesas que crescem no enorme quintal dos seus avós. Eles precisam ser lembrados da bondade de Deus em nos dar essas maravilhosas bençãos criadas, como framboesas. Se não formos cuidadosos, podemos virar gnósticos funcionais (carne e matéria são ruins; somente o que é “espiritual” tem valor) na nossa comunicação sobre ética sexual com nossos filhos. Um versículo útil para eles memorizarem é 1 Timóteo 4.4: “Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças”.
Em resumo, quero que meus filhos saibam que perversão sexual é o auge da idolatria (Rm 1), assim como que a  integridade sexual é o auge da beleza. Isso exige que falemos sobre isso, provavelmente mais do que estamos confortáveis ou que experimentamos quando éramos crianças. Mas esse é um mundo novo, e um mundo novo exige nova comunicação para treinar nossas crianças.
2. Ensine-os o evangelho. Nossos filhos são legalistas naturais.
Eles tem que nos ver como exemplos do verdadeiro evangelho através de  arrependimento e perdão ativos. Eles precisam saber que a aceitação deles perante Deus não é baseada em seu desempenho, mas no de Cristo. Eles precisam saber que a posição deles como um membro da família não depende da obediência deles, embora a posição deles implica sim em um certo tipo de vida.
Por exemplo, quando estamos disciplinando nossos filhos geralmente dizemos: “Pelo fato de você ser um membro dessa família e porque eu te amo muito, você não vai fazer isso”. Considere a diferença de dizer: “Se você quer que eu te ame e se você quer continuar vivendo nessa casa, é melhor você parar de fazer isso”. Os indicativos da nossa fé devem preceder e informar os imperativos. Não inverta a ordem.
3. Ensine-os que limites trazem liberdade e que a obediência é uma benção.
Quando era uma criança, pensava que se eu estragasse tudo, Deus ia me bater com um vara grande. Ninguém nunca me ensinou isso, mas era o que eu sentia. Obediência não era motivada por amor, mas pela punição. Isso não me levou muito longe.
Quando meus filhos tiverem uma idade apropriada, pretendo ensinar que o pecado sexual nunca vai prover a liberdade que desejamos. Eles podem optar por colher as consequências danosas da desobediência, mas vou alertá-los através da Bíblia e da experiência que eles não querem começar esse caminho. Obediência leva a bênção.
4. Fale com eles mais cedo do que tarde sobre sexo e pornografia na internet.
Quando tinha 8 anos, lembro de ir ao lado da garagem do nosso vizinho. Como toda criança curiosa, gostava de bisbilhotar um pouco. Logo descobri que ele tinha caixas cheias de revistas pornográficas. Algumas vezes, um amigo e eu esgueirávamos por lá, pegávamos umas, e sentávamos nos arbustos para para ver as mulheres peladas. Na época, esse esforço arriscado enchia meu estômago com borboletas de medo de ser pego pelos meus pais ou pelo vizinho. Mas tudo o que você precisa hoje é uma porta fechada e uma conexão à internet. A mais vil perversão imaginável está somente a dois cliques de distância.
Precisamos comunicar, em termos gerais, o que está disponível e porque é tão destrutivo. Alguns iriam alegar que essa discussão vai apenas incitar sua curiosidade, mas qual é a alternativa? Prefiro que eles sejam advertidos por mim para que eu possa oferecer razões e meios para lutar do que tê-los inocentemente tropeçando em pornografia algum dia na internet.
5. Comece a treinar seus filhos sobre como interagir com o sexo oposto.
Nós já começamos a “ter encontros” com nossos filhos. Sentimos que é fundamental para eles, em uma idade precoce, começarem a experimentar como é ser bem tratado por alguém do sexo oposto. Especialmente para as meninas, uma falta de atenção masculina saudável por parte do pai geralmente vai estimulá-las a buscar isso; porém, de maneiras não saudáveis, com rapazes mais do que felizes em fornecer atenção. Meus filhos precisam aprender que mulheres não são objetos a serem consumidos, mas são imagem e semelhança de Deus, criadas para serem amadas.
6. Cuidado com quem seus filhos passam tempo.
Visto que a exposição sexual é muito mais acessível hoje do que 25 anos atrás, somos muito mais atentos com quem nossos filhos passam tempo. Vai haver uma época (mais cedo do que eu gostaria de pensar) quando não vamos ser capazes de guardá-los com tanta força, mas, esperançosamente, os pontos anteriores estarão tão enraizados em suas vidas que eles estarão equipados para tomar decisões sábias.
Tome cuidado, porém, para não levar isso muito longe e transmitir um medo problemático de incrédulos. Quanto mais velhos nossos filhos se tornarem, mais teremos que deixá-los ir e orar para que nosso treinamento tenha criado raízes. Realmente, não há outra escolha. Devemos treinar nossos filhos, assim eles estarão protegidos o suficiente para estarem seguros em uma idade apropriada, porém informados o suficiente para tomar decisões sábias por conta própria. Simplesmente não esconda seus filhos atrás da fortaleza de sua supervisão até que tenham 18.
Isso exige grande sabedoria. Não há manual. Devemos ser pais de oração.
7. Cuidado com o computador e desligue a televisão.
Temos o Covenant Eyes (N. T.: site especializado em monitorar como a Internet é usada e assim enviar um relatório dos sites entrados para os pais, além de filtrar e bloquear certos sites) em todos os nossos computadores, via AppleOS. Nossos filhos podem apenas acessar sites que aprovamos. Certamente, isso vai mudar quando eles ficarem mais velhos, mas, esperançosamente, eles vão ter internalizado o evangelho e provado as bençãos da obediência.
Vitória sobre a pornografia é, no fim das contas, uma questão do coração, mas isso não significa que devemos abrir mão de estruturas preventivas. Você nunca deve dizer, “Quero saber se minha obediência é motivada por mais do que apenas seguir as regras certas, então vou mergulhar em situações imprudentes para ver se sou forte o suficiente para suportar o pecado!”. Isso é absurdo (1 Cor 10.12-13). Precisamos de corações corretos para não sermos legalistas, mas limites corretos podem nos ajudar a provar a bênção da obediência.
A TV vai mostrar aos seus filhos pornografia leve e funcional o tempo todo. Existem incontáveis coisas melhores para fazer com seus filhos do que assistir TV. Leia com eles, pratique esportes com eles, desfrute da criação com eles, conte a eles uma história, ou apenas os sirva em uma atividade à escolha deles. A frase-chave aqui é com eles. Se eles gastam mais tempo com a TV do que com você, todos vocês estão em apuros.
8. Busque cultivar uma relação com seus filhos de forma que eles sintam que podem se abrir com você sobre qualquer coisa.
Como um pai jovem, não estou totalmente certo sobre como fazer isso acontecer, mas sei que acontecerá se eu servir de modelo de franqueza. Tento atrair seus corações e mostrar que, se eles forem honestos comigo, eu serei justo, amoroso e compassivo. Se eles me veem como cauteloso e reservado, por que esperaria que eles fossem diferentes?
Por último, você já se arrependeu na frente dos seus filhos? Se eles nunca te viram se arrepender, o que te faz pensar que eles virão a você para pedir ajuda depois de ver pornografia na internet pela primeira vez? Servir de modelo de arrependimento para nossos filhos é provavelmente a maneira mais rápida de mostrar que acreditamos no evangelho e que somos um refúgio seguro em meio ao pecado deles.
Traduzido por Pedro Vilela | iPródigo.com | Original aqui

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A vida diária de um apóstolo de verdade.



Por Augustus Nicodemus Lopes


As cartas que Paulo escreveu à igreja de Corinto são as de maior cunho pessoal e que mais revelam como era a vida daquele que é considerado o maior apóstolo do Cristianismo, data vênia Pedro e os papistas.

Como era a vida diária de Paulo, um apóstolo de Cristo?

- evitava batizar muita gente, para que não se formasse um fã clube em torno do seu nome (1Co 1:14-17);

- evitava a ostentação de linguagem na pregação pelo mesmo motivo e pregava somente a Cristo e este crucificado (1Co 2:1-5).

- a razão é que ele queria evitar que pessoas se agregassem à igreja impressionadas por seus talentos e carismas e não pela fé em Jesus Cristo (1Co 2:5).

- ficava lembrando seu rebanho de que ele era um mero servo, junto com outros, e que seu sucesso em ganhar pessoas para Cristo se devia tão somente à graça de Deus e não a méritos próprios (1Co 3:5-9).

- insistia que Deus requeria dos apóstolos somente que fossem fiéis, e não que fossem bem sucedidos, diante da tentação de muitos de compararem os ministérios dele, de Apolo e de Pedro (1Co 4:1-3).

- era constantemente considerado – inclusive por pessoas que faziam parte das próprias igrejas que havia fundado – como condenado a morte, espetáculo ao mundo e aos anjos, louco, fraco e desprezível (1Co 4:9-10).

- em diversas ocasiões passou fome, sede e nudez; foi esbofeteado e não tinha moradia certa ou casa própria (1Co 4:11)

- trabalhava até cansar com as próprias mãos para garantir o seu sustento (1Co 4:12).

- era perseguido, injuriado, caluniado e considerado o lixo do mundo, mas não respondia nem revidava a nenhuma destas provocações (1Co 4:13).

- muitos achavam que ele não tinha o direito de receber sustento da igreja e nem de se fazer acompanhar de uma esposa nos trabalhos missionários intensos e cansativos. Por isto, ele trabalhava para se sustentar e se recusava a receber salário, ofertas, dízimos e contribuições das igrejas, quando fazer isto pudesse lançar dúvida sobre suas intenções (1Co 9:1-12).

- pregava e evangelizava nas igrejas de graça, sem nada pedir e nada receber, para não colocar empecilho ao Evangelho de Cristo (1Co 9:15-18), pois seu alvo era ganhar o maior número possível de pessoas.

- preocupava-se em ser irrepreensível, em controlar-se e manter suas paixões e desejos debaixo de controle, para poder ter autoridade para pregar (1Co 9:25-27).

- enfrentou a morte várias vezes no trabalho missionário, e em algumas delas considerou que sua hora de morrer tinha finalmente chegado (2Co 1:8-9).

- passava por constantes sofrimentos e angústias de coração por causa das igrejas e dos crentes a quem amava e por quem se preocupava individualmente (2Co 2:4).

- perdoava e pedia o perdão dos outros para aqueles que o haviam ofendido e prejudicado o seu trabalho (2Co 2:7-8).

- quando era necessário mostrar as suas credenciais de apóstolo, apontava para as multidões convertidas pelo Evangelho da cruz que pregava com simplicidade e no poder do Espírito (2Co 3:1-4).

- tomava o maior cuidado para não adulterar a mensagem do Evangelho, não andava com astúcia e nem procurava enganar seus ouvintes para tirar proveito financeiro deles (2Co 4:1-2).

- vivia como um condenado à morte, levando em seu corpo o morrer de Jesus na forma de privações, perseguições, sofrimentos, calúnias e injúrias, como meio da vida de Cristo se manifestar através dele (2Co 4:7-15).

- sua esperança e expectativa não estavam aqui, nas riquezas, propriedades e bens, mas o tempo todo ele faz menção da glória celestial, das coisas invisíveis e eternas que ele aguardava como recompensa de seus sofrimentos e trabalho (2Co 4:16-18).

- quando precisava se recomendar aos ouvintes como ministro de Cristo incluía em seu currículo as muitas aflições, angústias, privações, açoites, prisões, tumultos, vigílias e jejuns no trabalho do Senhor (2Co 6:4-10).

- ainda nesta lista incluía os 39 açoites recebidos dos judeus pelo menos 5 vezes, ser fustigado com varas 3 vezes, 3 naufrágios, apedrejamentos, perigos de salteadores e assassinos, além do peso constante da responsabilidade das igrejas que pesava sobre seus ombros (2Co 11:29). 

- passou privações e teve de trabalhar arduamente para não ser pesado às igrejas onde receber oferta seria dar motivo para a acusação de mercenário (2Co 11:7-9).

- apresentava como motivo de gloria o fato de que uma vez teve que fugir de uma cidade escondido em um cesto e descido pelos irmãos pela muralha, para poder escapar com vida (2Co 11:30-33).

- lutava diariamente com um doloroso espinho na carne, que o abatia e fazia sofrer e clamar a Deus, mas sem resposta a não ser a provisão da graça para poder suportá-lo (2Co 12:7-10).

Muitos se consideram sucessores dos apóstolos, aqui e em Roma. É só comparar...

Fonte: Perfil do autor no Facebook. Foto: Apóstolo Paulo - ilustração de Robert T. Barrett.

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