Lições da vida de Rode
>> quarta-feira, 15 de maio de 2013
INTRODUÇÃO
Rode significa “rosa”, em grego (rhode).
Era doméstica na casa de Maria, mãe de João Marcos (vv. 12-13). Na
igreja primitiva havia gente de posses, e com escravos gregos. Marcos
era primo de Barnabé, outro irmão de posses, na igreja (Cl 4.10). Maria e
Barnabé eram parentes. Barnabé era judeu cipriota (At 4.36), nascido,
então, em Chipre. A família veio de fora, para Jerusalém. E Rode veio
com ela. Assim a encontramos com os primeiros cristãos, ex-judeus. Ela,
gentia, estava com eles. Havia uma grande mobilidade das pessoas, na
época, o que facilitou a expansão do evangelho. Pensemos em um pouco em
Rode, uma cristã comum, mas como todo cristão deve ser, uma pessoa
marcante.
1. DE FORA, MAS ENTROU
Rode
era gentia. Mas estava com a igreja. Não se diz explicitamente que era
convertida, mas estava com os convertidos. Escravo não descansava,
trabalhava enquanto os donos estavam acordados. Não se diz que ela
estava orando, mas ela conhecia Pedro, e sabia o motivo das orações. É
justo supor que fosse cristã. Alegrou-se em ver Pedro (v. 14). A palavra
grega significa “comovida”. Era de fora, gentia, mas abraçou a fé
cristã. Bom ensino: a graça de Deus é para todos e quem a conhece deve abraçá-la. E deve se comover com as bênçãos de Deus. Deus não faz acepção de pessoas e escravos e crianças (gente sem valor) podem desfrutar da graça e serem instrumentos de Deus.
2. NÃO SE ABATEU COM A DESCRENÇA
Crentes
curiosos: pedem algo a Deus, que responde, e eles não crêem (vv. 5,
15-16). Muitos de nós agimos assim! Rode não se deixou levar por
questões racionalistas ou teológicas, muito menos com o descrédito para
com ela (v. 15). Havia uma crença judaica de que cada pessoa tinha um
anjo da guarda, parecido com a pessoa. Rode não quer saber de crença
popular, mas viu que Deus responde a oração. Outro ensino: creia nas respostas de Deus. Não diga “Que coincidência!”, nem ore descrendo. Resposta
de oração não depende de conhecimento, mas de Deus, que age como quer.
Devemos crer no que Deus faz, sem desanimar diante das pessoas.
3. SAIU DE CENA
Não
se lê mais nada de Rode. Simplesmente foi um acessório, dentro do
contexto geral da revelação. Não se tornou grande vulto pelo que
aconteceu. Muitos crentes querem ser “figurões” porque algo lhes
aconteceu ou porque foram usados. Rode cumpriu seu papel. Entrou e saiu
dele. Ela não era o tema central. O fundamental no texto é que Deus
responde orações e age pelo seu povo. As pessoas são secundárias. Outro
ensino: nada de culto à personalidade. Deus não nos deve nada. Alguém pode ser instrumento de Deus, mas a glória é dele, e não do instrumento.
CONCLUSÃO
Rode
deveria ser uma adolescente, pois os criados eram alforriados quando
passavam de um tempo determinado de serviço. Deus usa pessoas de todas
as idades. Não importa a sua idade, você pode ser um instrumento para
dar boas notícias a alguém. Deus usa pessoas de todas as camadas
sociais. O rico Barnabé, a rica Maria e a escrava Rode. E outra
mensagem: a igreja é para todos, quer ricos quer pobres. Deus não faz
acepção de pessoas.
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