Jesus realmente disse que só a caridade salva?
>> sexta-feira, 12 de abril de 2013
Andam dizendo por aí que Jesus teria dito que só a caridade salva. Será?
Qual é o ensino bíblico a este respeito? Pemita-me tentar esclarecer
esta importante questão.
Primeiramente, é preciso reconhecer que Jesus jamais afirmou que "só a caridade salva". Não há registro disto na Bíblia. Pelo contrário, Jesus afirmou ser Ele o único caminho para a salvação eterna (João 14.6) e na Bíblia ainda lemos: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4:12).
Além disto, precisamos compreender o que é que Jesus entende por caridade. A caridade é muito mais do que a prática de boas ações. Jesus a define como amar a Deus sobre todas as coisas, de todo o coração, com toda a sua alma e com todo o entendimento e ao próximo como a si mesmo (Mateus 22.36-38).
O problema não reside na caridade em si, mas em nós mesmos, por sermos pecadores, de modo que não conseguimos praticar a caridade de modo pleno e devido (Tiago 2.10 e Romanos 3.23; 6.23). Se as pessoas pudessem se salvar através das boas obras, Cristo não precisaria ter morrido na cruz para expiação dos pecados. E não precisaríamos dele como O Cordeiro de Deus para tirar os pecados do mundo (João 1.29).
O Apóstolo Paulo afirmou que a salvação não se dá através das obras de caridade para não fomentar o orgulho humano, mas, sim, por intermédio da fé em Jesus Cristo. E ele conclui, ensinando que as boas obras devem acontecer como alvo da salvação e não como meio de conquistá-la (Efésios 2.8-10). Portanto, devido a nossa natureza pecaminosa, as boas obras de caridade não produzem uma religião pura, mas é a religião pura que produz as boas obras (Tiago 1.27).
A salvação não é uma construção humana, tipo torre de Babel para ascender aos céus, mas uma dádiva divina que descende do céus (Tito 3.5 e Tiago 1.17). "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16).
Somos salvos pelo amor de Deus e não pelo nosso. Certamente, o amor de Deus gera muitos frutos de amor em nós mesmos. Nós amamos porque primeiramente Ele nos amou (1 João 4.19).
Jesus é o Salvador, pois o seu sangue nos purifica de todo o pecado (1 João 1.7). "Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça" (1 João 1.9). Jesus não apenas perdoa, mas também nos capacita para a prática da caridade (João 15.5 e Gálatas 5.22). Jesus é o caminho da salvação e a fonte de toda a perfeita caridade, que é a fé que atua pelo amor (Gálatas 5.6).
Espero com isto ter contribuído para o entendimento do devido lugar da caridade na vida cristã, não como um meio de salvação, mas como produto e alvo de nossa salvação em Cristo.
Primeiramente, é preciso reconhecer que Jesus jamais afirmou que "só a caridade salva". Não há registro disto na Bíblia. Pelo contrário, Jesus afirmou ser Ele o único caminho para a salvação eterna (João 14.6) e na Bíblia ainda lemos: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4:12).
Além disto, precisamos compreender o que é que Jesus entende por caridade. A caridade é muito mais do que a prática de boas ações. Jesus a define como amar a Deus sobre todas as coisas, de todo o coração, com toda a sua alma e com todo o entendimento e ao próximo como a si mesmo (Mateus 22.36-38).
O problema não reside na caridade em si, mas em nós mesmos, por sermos pecadores, de modo que não conseguimos praticar a caridade de modo pleno e devido (Tiago 2.10 e Romanos 3.23; 6.23). Se as pessoas pudessem se salvar através das boas obras, Cristo não precisaria ter morrido na cruz para expiação dos pecados. E não precisaríamos dele como O Cordeiro de Deus para tirar os pecados do mundo (João 1.29).
O Apóstolo Paulo afirmou que a salvação não se dá através das obras de caridade para não fomentar o orgulho humano, mas, sim, por intermédio da fé em Jesus Cristo. E ele conclui, ensinando que as boas obras devem acontecer como alvo da salvação e não como meio de conquistá-la (Efésios 2.8-10). Portanto, devido a nossa natureza pecaminosa, as boas obras de caridade não produzem uma religião pura, mas é a religião pura que produz as boas obras (Tiago 1.27).
A salvação não é uma construção humana, tipo torre de Babel para ascender aos céus, mas uma dádiva divina que descende do céus (Tito 3.5 e Tiago 1.17). "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16).
Somos salvos pelo amor de Deus e não pelo nosso. Certamente, o amor de Deus gera muitos frutos de amor em nós mesmos. Nós amamos porque primeiramente Ele nos amou (1 João 4.19).
Jesus é o Salvador, pois o seu sangue nos purifica de todo o pecado (1 João 1.7). "Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça" (1 João 1.9). Jesus não apenas perdoa, mas também nos capacita para a prática da caridade (João 15.5 e Gálatas 5.22). Jesus é o caminho da salvação e a fonte de toda a perfeita caridade, que é a fé que atua pelo amor (Gálatas 5.6).
Espero com isto ter contribuído para o entendimento do devido lugar da caridade na vida cristã, não como um meio de salvação, mas como produto e alvo de nossa salvação em Cristo.
No amor do Senhor,
Bispo José Ildo Swartele de Mello
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