Os desafios para as novas gerações missionárias
>> terça-feira, 20 de dezembro de 2011
É preciso recuperar a unidade da igreja na prática de nossa missão, ultrapassando nossas estreitas fronteiras denominacionais, deixando de lado interesses particulares e pessoais de projeção e poder, e deixando de enfatizar tanto nossas diferenças de método ou outras, que às vezes chamamos de doutrinárias, mas que, na verdade, escondem nossas agendas e ambições.
. Devemos aprofundar nosso conceito de missão integral, passando do discurso para a vivência, colocando a mão na massa, atuando e intervindo de maneira ousada e criativa diante das oportunidades e das imensas janelas de necessidade que se vislumbram em uma realidade tão problemática e carente como a nossa. Só poderemos falar de um avivamento no Brasil quando percebermos que questões espinhosas de nosso país, como o tráfico de drogas, a corrupção, o abuso e exploração de crianças, entre outras, forem radicalmente mudadas a partir da atuação da igreja de Cristo.
. É preciso assumir riscos desse envolvimento. Se continuarmos fugindo, não faremos jus à importância da tarefa que o Senhor Jesus deixou para a sua igreja. . Para evitar os desvios que nos levam para longe de Deus e de sua vontade, urge resgatar uma prática de leitura e interpretação da Palavra que é, ao mesmo tempo, apaixonada, comprometida, comunitária e fiel ao seu ensino todo, que nos conduz a uma devoção mais íntima ao Senhor e que nos leva inexoravelmente a obediência.
. Devemos resgatar o caráter profético de nossa missão (denunciando todas as formas do mal e anunciando a justiça de Deus), assim como recuperar a dimensão de encarnação e serviço mostrada a nós por Jesus, que apontou ser esse o paradigma que ele deseja quando nos envia ao mundo (Jo 17:18).
. Não permitir que haja um retrocesso em nossa práxis missionária, voltando a uma falsa dicotomia entre a proclamação pessoal do evangelho (expressa em um estilo de vida que leva muito a sério a dimensão da evangelização pessoal) e o resgate e cuidado do ser humano em todas a s suas necessidades (expresso em um estilo de missão marcado pela compaixão e pelo engajamento).
Estes são alguns dos desafios para as novas gerações missionárias.
Resenha do Livro Pacto de Lausanne, Série Lausanne 30 anos - Editor ABU
Desafios da Igreja Evangélica, segundo Ricardo Wesley:
0 comentários:
Postar um comentário