Taxa de divórcios no Brasil atingiu em 2010 maior nível em 26 anos
>> sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Rio de Janeiro, 30 nov (EFE).- A taxa de divórcios no Brasil em 2010 foi de 1,8 casos para cada 1 mil pessoas de 20 anos ou mais, o maior nível desde 1984, quando a estatística começou a ser medida.
Os divórcios aumentaram 36,8% em um ano, passando de 174.747 casos em 2009 para 243.224 em 2010, aumento da taxa de 0,4 pontos percentuais, conforme as Estatísticas do Registro Civil divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de divórcios do ano passado foi três vezes superior ao percentual de 0,5 registrado em 1984. O índice de separações caiu de 0,8 casos para cada 1 mil pessoas de 20 anos ou mais em 2009 para 0,5 casos em 2010, o menor nível em 26 anos.
O aumento dos divórcios e a redução das separações é consequência da aprovação de uma lei que reduziu os prazos legais exigidos para que um casal obtenha a separação.
As estatísticas do Registro Civil mostraram igualmente que as mulheres seguem sendo as que mais obtêm a custódia dos filhos após o divórcio, com 87,3% dos casos em 2010, enquanto a custódia compartilhada representa 5,5%.
Além disso, a participação dos casais sem filhos entre os que se separam subiu de 30% em 2000 para 40,3% em 2010.
Junto ao número de divórcios também cresceu o de casamentos. No ano passado ocorreram 977.620 casamentos no país, crescimento de 4,5% na comparação com 2009.
A grande maioria, 81,7%, dos contraentes era de solteiros e 18,3% divorciados ou viúvos.
A faixa de idade em que as mulheres mais se casam é entre os 20 e os 24 anos (29,7%), seguida pelas entre 25 e 29 anos (27,7%) e as entre 15 e 19 anos (15,6%).
Entre os homens, 31,1% dos que se casaram no ano passado tinham entre 25 e 29 anos.
As estatísticas indicaram igualmente que o percentual de mortes violentas recuou gradualmente desde 2002, quando representavam 16,3% do total de mortos entre homens e 4,5% entre mulheres.
Das 1,1 milhão de mortes do ano passado no Brasil, as violentas representaram 14,5% entre os homens e 3,7% entre as mulheres.
O IBGE acrescentou que 97,8% dos 2,7 milhões de brasileiros nascidos no ano passado vieram ao mundo em hospitais e só 1% em casa. EFE
Os divórcios aumentaram 36,8% em um ano, passando de 174.747 casos em 2009 para 243.224 em 2010, aumento da taxa de 0,4 pontos percentuais, conforme as Estatísticas do Registro Civil divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de divórcios do ano passado foi três vezes superior ao percentual de 0,5 registrado em 1984. O índice de separações caiu de 0,8 casos para cada 1 mil pessoas de 20 anos ou mais em 2009 para 0,5 casos em 2010, o menor nível em 26 anos.
O aumento dos divórcios e a redução das separações é consequência da aprovação de uma lei que reduziu os prazos legais exigidos para que um casal obtenha a separação.
As estatísticas do Registro Civil mostraram igualmente que as mulheres seguem sendo as que mais obtêm a custódia dos filhos após o divórcio, com 87,3% dos casos em 2010, enquanto a custódia compartilhada representa 5,5%.
Além disso, a participação dos casais sem filhos entre os que se separam subiu de 30% em 2000 para 40,3% em 2010.
Junto ao número de divórcios também cresceu o de casamentos. No ano passado ocorreram 977.620 casamentos no país, crescimento de 4,5% na comparação com 2009.
A grande maioria, 81,7%, dos contraentes era de solteiros e 18,3% divorciados ou viúvos.
A faixa de idade em que as mulheres mais se casam é entre os 20 e os 24 anos (29,7%), seguida pelas entre 25 e 29 anos (27,7%) e as entre 15 e 19 anos (15,6%).
Entre os homens, 31,1% dos que se casaram no ano passado tinham entre 25 e 29 anos.
As estatísticas indicaram igualmente que o percentual de mortes violentas recuou gradualmente desde 2002, quando representavam 16,3% do total de mortos entre homens e 4,5% entre mulheres.
Das 1,1 milhão de mortes do ano passado no Brasil, as violentas representaram 14,5% entre os homens e 3,7% entre as mulheres.
O IBGE acrescentou que 97,8% dos 2,7 milhões de brasileiros nascidos no ano passado vieram ao mundo em hospitais e só 1% em casa. EFE
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