O Avanço do Islã no Ocidente e no Brasil
>> quinta-feira, 19 de abril de 2012
O
Islã vem aí; a bem da verdade já chegou. O avanço islâmico para o
ocidente usa a mesma estratégia do Cristianismo quando faz missões. Os
estrategistas islâmicos acreditam que o próprio Allah, prevendo a
necessidade de fundos para financiar o avanço missionário muçulmano,
confiou as reservas mundiais de petróleo às nações muçulmanas. 1
O
espaço disponível aqui para esta questão da expansão islâmica é
pequeno. No entanto, quero destacar alguns pontos-chave que indicam a
mobilização islâmica neste sentido.
O
Islã tem disposto não de um, mas de três meios pelos quais demarca o
seu território nos países ocidentais: imigração, conversão e natalidade.
Em todos os países da Europa e nos Estados Unidos a população árabe
muçulmana imigrante cresceu, além dos descendentes nascidos nessas
regiões.
Na
Inglaterra. Nos últimos 30 anos a população muçulmana cresceu de 28 mil
para 2,5 milhões de pessoas. Na França em 2008 eram 5 milhões. Na
Holanda, 50% dos recém-nascidos são crianças muçulmanas. Na Bélgica, 25%
da população e 50% dos nascimentos é de muçulmanos. O Governo daquele
país declarou que em 2025, um terço dos recém-nascidos na Europa será de
famílias muçulmanas. Declaração semelhante foi feita pelo Governo
Alemão, que disse prever a Alemanha como um país muçulmano até 2050.
Os muçulmanos já veem esses sinais. O recém-assassinado General Kadhafi disse:
Há
sinais de que Alá garantirá vitória ao Islã na Europa sem espadas, sem
armas, sem conquistas. Não precisamos de terroristas ou bombas
homicidas.
É
esperado que os mais de 52 milhões de muçulmanos que vivem na Europa
dobre sua população em até vinte anos. Nas Américas os números não são
diferentes. No Canadá o crescimento populacional total registrado entre
os anos 2000 e 2006 foi de 1,6 milhão, sendo que 1,2 milhão foi de
imigração. Nos Estados Unidos a taxa de fertilidade é de 1,6 filhos e
chega a 2,11 somente se somada à imigração latina. Em 1970 havia 100.000
muçulmanos nos Estados Unidos, hoje há 9 milhões
Por
conta disso, mesquitas têm sido construídas nos principais centros que
antes eram referência para os cristãos. A Mesquita de Roma, uma afronta o
Vaticano na terra do Catolocismo e uma Mesquita em Genebra, no marco do
Protestantismo. Mas em Meca, um cristão não pode nem mesmo aproximar-se
da mesquita principal. Mas a ousadia islâmica nunca foi tão longe como
nos Estados Unidos, onde líderes islâmicos anunciaram a intensão de
construir uma mesquita e um centro de cultura islâmica em rua próxima ao
Marco Zero. O Conselho Municipal de Manhatan aprovou a sua construção e
o Presidente Obama manifestou-se favorável. As famílias das vítimas dos
atentados mostraram-se incorformadas.
Enquanto
os protestos contra novas mesquitas em Nova Iorque, Tennessee e
Califórnia ganharam as manchetes, o número total de mesquitas cresceu em
silêncio, subindo de 1.209 em 2000 para 2.106 em 2010. 74% de
crescimento em dez anos.
Essas
estatísticas apontam, ainda, noutra direção além do seu valor ou
desdobramento no que tange à questão da cultura. Há implicações
econômicas, por exemplo. Enquanto a população economicamente ativa
diminui, a população idosa aumenta. A Grécia, os Estados Unidos e outros
países desenvolvidos revelaram nesta década os efeitos dramáticos desse
modelo. A força de trabalho ativa não conseguiu sustentar o número de
aposentados em função do desequilíbrio entre os trabalhadores ativos e
inativos. É inevitável que num cenário assim a economia seja posta nas
mãos de quem detém a força de trabalho, no caso, muçulmanos com sua
numerosa população.
Na
Conferência de Chicago, dezenas de nações islâmicas se reuniram para
discutir a islamificação da América através de meios como o jornalismo, a
política e a educação.
A
América Latina também tem números expressivos de muçulmanos. No Brasil a
população estimada é de 1,5 milhão. Somente no Estado de São Paulo os
muçulmanos são 400 mil. Na tríplice fronteira, Brasil, Argentina e
Paraguai, há um grupo radical islâmico. Um muçulmano xiita da região
converteu-se e passou a frequentar a comunidade metodista. Logo houve
ataques, agressões e ameaças contra esse irmão e seu pastor. (2)
No
mais, a estratégia para basear-se na América do Sul é a mesma. Aumentar
a população, influenciar na política e na educação. O primeiro ponto já
está em andamento por aqui. O segundo também. Na Inglaterra já há um
partido islâmico e eles já aprovaram leis voltadas para a sua
comunidade. O Brasil não fica atrás. Em 1998 ocorreu um Congresso
Islâmico em São Bernardo do Campo (SP) com 147 representantes de
diversas sociedades islâmicas do país. O congresso deliberou pela
criação de uma comissão provisória com vistas à criação de um
partido. (3)
Em 2011, o Deputado mineiro pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Miguel Corrêa apresentou (em 06.07.2011) a PL 1780/11 que altera a Lei nº 9.394 (de 20 de dezembro de 1996), a chamada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “cultura árabe e tradição islâmica” e dá outras providências. Esta PL 1780/11 foi retirada da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, mas não nos esqueçamos do que ocorreu com a PL 122, a PL da Homofobia, que mesmo depois de sua retirada da Mesa foi desarquivada com força ainda maior pela Senadora Marta Suplicy, do mesmo Partido dos Trabalhadores, e ganhou forte expressão nacional. Não pense o leitor que o fato de a PL 1780/11 não constar da pauta, que a questão está encerrada.
A presença nas instituições de ensino não é um mecanismo novo. Nos Estados Unidos as lideranças islâmicas já ocupam consideráveis espaços nas escolas secundárias, bem como em universidades. A proposta às reitorias e juntas diretivas é feita em face à necessidade de fornecer um departamento de estudos islâmicos no campus. A universidade cede o local e todo o recurso necessário é fornecido pelo Islã. Mulás são indicados para ensinarem, a fim de que haja garantia de que o Islã será bem representado. Isso também ocorre entre a comunidade local por meio das próprias instituições islâmicas já estabelecidas na sociedade, não apenas nos centros de educação.
Em 2011, o Deputado mineiro pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Miguel Corrêa apresentou (em 06.07.2011) a PL 1780/11 que altera a Lei nº 9.394 (de 20 de dezembro de 1996), a chamada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “cultura árabe e tradição islâmica” e dá outras providências. Esta PL 1780/11 foi retirada da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, mas não nos esqueçamos do que ocorreu com a PL 122, a PL da Homofobia, que mesmo depois de sua retirada da Mesa foi desarquivada com força ainda maior pela Senadora Marta Suplicy, do mesmo Partido dos Trabalhadores, e ganhou forte expressão nacional. Não pense o leitor que o fato de a PL 1780/11 não constar da pauta, que a questão está encerrada.
A presença nas instituições de ensino não é um mecanismo novo. Nos Estados Unidos as lideranças islâmicas já ocupam consideráveis espaços nas escolas secundárias, bem como em universidades. A proposta às reitorias e juntas diretivas é feita em face à necessidade de fornecer um departamento de estudos islâmicos no campus. A universidade cede o local e todo o recurso necessário é fornecido pelo Islã. Mulás são indicados para ensinarem, a fim de que haja garantia de que o Islã será bem representado. Isso também ocorre entre a comunidade local por meio das próprias instituições islâmicas já estabelecidas na sociedade, não apenas nos centros de educação.
No
Brasil, há dezenas de instituições espalhadas por todo o território.
Segundo o Centro Islâmico no Brasil, são dezessete mesquitas, doze
centros culturais, vinte e três federações, assembleias e sociedades,
cinco escolas e dois cemitérios. Se tudo isso parece novo para você, é
bom começar a acostumar-se com a presença islâmica em nosso meio. O
problema é quando começarem manifestar a imposição das suas leis em
nosso país, até agora dito “de tradições cristãs”.
O
esforço concentra-se também na publicação de obras em língua
portuguesa. “O Islamismo tem se esmerado em atacar as doutrinas cristãs
através de regulares publicações. Entre os vários livros cujo propósito é
desacreditar as doutrinas cristãs, temos conosco alguns publicados em
português no Brasil com este propósito. Entre eles destaco A Bíblia, o
Alcorão e a Ciência por Dr. Maurice Bucaille. Há outros livros que se
opõem as doutrinas cristãs como O Islam e o Mundo por Abul Hassam
Annaduy e Islam e Cristianismo por Ulfat Aziz Assamad e Islamismo
Mandamentos Fundamentais por Mohamad Ahmad Abou Fares. São apenas alguns
exemplos (há muitos outros títulos publicados) do que já há em
português publicado pelo Islamismo para atacar e desacreditar o
Cristianismo”. (6)
A
diversidade étnica e a liberdade de culto no Brasil são públicas e
notórias; nem por isso vemos as comunidades de alemães e de italianos no
sul do país, ou de orientais e italianos no Estado de São Paulo,
fazendo lobbies para que sejam criadas leis específicas para eles.
Imigrantes que chegam aqui convivem harmoniosamente há séculos com os
nossos padrões e as nossas leis. Por que haveria de mudar agora?
A
pluralidade religiosa brasileira bem que podia servir de exemplo para
países e comunidades muçulmanos, o que definitivamente não ocorre.
Vemos, isso sim, perseguição, mortes, condenações, incêndio a igrejas e
muito mais. Seria bom, se de fato o Islã é uma religião da paz, que a
cada instituição implantada aqui, uma igreja ou seminário também fossem
abertos por lá, sem riscos à vida de quem quer que seja. Infelizmente
sabemos que isso não acontecerá.
(*) Este artigo foi extraído e adaptado do livro Islamismo e Apocalipse, de Magno Paganelli (Arte Editorial, 2012). É usado com autorização e pode ser reproduzido desde que citada a fonte. http://arteeditorial.net.br/ web/
Magno Paganelli
NOTAS
1 Nisto concordam Dom Richardson, Ibid., p. 156ss e Marius Baar, Ibid., p. 36ss.
2 http://www. comunidademetodista.com.br/ noticias/?id=490 em
09.03.2012. 3 Diário do Grande ABC, 05.05.1998. 4 RICHARSON, Ibidem,
pp. 171,172. 5 Fonte: Centro Islâmico no Brasil (Arresala). 6 TOSTES,
Silas. O Islamismo e a Trindade, pp. 2,3.
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