Cristo não é Senhor dos que correm, mas dos quais se compadece
>> quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Por Jorge Fernandes Isah
Há
um trecho na Escritura que sempre me comoveu desde que o li, a primeira
vez, logo após a minha conversão. As palavras de Jesus soavam duras
demais para os meus ouvidos sensíveis e pouco acostumados com a verdade;
e não considerava o caráter justo de Deus, muito menos a sua obra como
eficaz, na qual ele veria o fruto do seu trabalho e se satisfaria; o que
vale dizer que Cristo considerou a sua obra concluída, acabada e não
por terminar, como querem alguns, ainda que inconscientemente [Is
53.11].
A
maioria utiliza-no em seu caráter santificador, com perguntas do tipo:
Você conhece Jesus?... Você obedece a Deus?... O seu entendimento sobre
Cristo é apenas cognitivo?... Quando vai conhecê-lo em seu coração? Ou
afirmações parecidas com: Você tem de viver o Evangelho... Não basta
crer, pois até os demônios crêem... O seu relacionamento tem de ser
pessoal com Deus. E por aí afora...[1]
Não
estou dizendo que as perguntas e as afirmativas estão erradas, mas elas
falham em compreender algo fundamental e que tem sido relegado a um
ponto senão obscuro, ininteligível, para nós; e toda vez que o trecho é
comentado ou usado, emprega-mo-lo como se destinado exclusivamente para
fariseus, hereges e ímpios; porém há algo muito mais fantástico em sua
sentença, algo que me emociona sobremaneira, hoje mais que ontem: o
esforço pessoal é irrelevante para Deus, pois importa-lhe tão somente os
eleitos, aqueles que escolheu por sua vontade. E ponto final.
Estou
a defender o antinomismo? De forma alguma! Acontece que a lei não é
objeto de salvação, mas o salvo tem prazer em cumpri-la[2]. Enquanto,
para o ímpio, resta obedecer-lha, em seu caráter temporal, para não ser
punido, sem que haja qualquer prazer em sujeitar-se. E nem mesmo a lei é
o que separa eleitos de réprobos, salvos de condenados, mas a eleição
eficaz de Deus, a qual determinou a condição de cada um dos seres
humanos; como está escrito: “E porá as ovelhas à sua direita, mas os
bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita:
Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está
preparado desde a fundação do mundo... Então dirá também aos que
estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo
eterno, preparado para o diabo e seus anjos” [Mt 25.33, 34, 41]. Os
santos não foram incluídos no Reino por um sistema de recompensa, como
uma “bonificação” aos obedientes, um prêmio aos que se mantêm fiéis a
Deus; mas o Reino foi criado para os eleitos, os santos, antes da
fundação do mundo, como o lugar onde todos os escolhidos reinarão “com
toda a sorte de bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”
[Ef 1.3]. Por isso, ele nos elegeu antes da Criação, para sermos “santos
e irrepreensíveis diante dele em amor” [Ef 1.4]; e “nos predestinou
para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o
beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, pela
qual nos fez agradáveis a si no Amado” [Ef 1.5-6].
A
ação divina não é passiva, do tipo, Deus viu que o homem se salvaria,
se santificaria, se esforçaria em entrar no Reino, aceitaria-no e,
então, somente então, Deus o predestinaria e o elegeria. Mas que eleição
é essa onde o eleito é quem se auto-predestina? Onde o escolhido se
auto-escolhe e impõe a sua escolha por seus próprios méritos para aquele
que o predestinou? O que vem primeiro, a predestinação ou o esforço do
eleito em satisfazê-la, e por isso, ser predestinado? Seria o mesmo que
dizer que alguém se afogou antes de entrar na água. A predestinação, por
mais que se queira distorcer o seu sentido, tem somente uma definição,
de acordo com o Priberam:
predestinar - (latim praedestino, -are)
v. tr.
1. Eleger desde a eternidade (ex.: afirmou que Deus predestina os justos).
2. Destinar para grandes coisas ou para determinado fim. = eleger
3. Destinar com antecedência
Ora,
predestinar é claramente a atitude de destinar antecipadamente, de
previamente decidir, e não o ato de antever o que irá acontecer e então
determinar que aconteça. E, então, fica a pergunta: quem garantiu que o
evento aconteceria? Deus? O homem? O acaso? Forças impessoais? Ou a
cooperação mútua dessas forças? O que não entendo é: se Deus viu o que
iria acontecer, como algo certo, visto tê-lo previsto, por que o
determinaria já que o fato é, em si mesmo, exequível em sua realização, e
não dependeu da sua vontade ou decisão para ser observado? Pelo
contrário, o fato previsto seria soberanamente livre, impedindo que Deus
agisse para mudá-lo, ainda que não fosse do seu agrado. Isso não
levaria à conclusão de que esse "Deus" antes de ser pessoal é um "Deus"
impessoal? E a presdestinação, assim como a eleição, não passaria de uma
piada sem graça, um xiste, que tornaria esse "Deus" num mero
espectador, a endossar obrigatoriamente até mesmo o que lhe
contrariaria? Em outras palavras, a sua soberania seria uma lenda, e
tudo, desde a Criação, teria de ter outra explicação; tudo, na verdade,
não poderia vir da vontade desse "Deus", mas de outra força, pois o que
ele faz é consentir que cada evento ocorra como visto, e a sua vontade
seja adequada a cada evento de tal forma que eles permaneçam imutáveis. A
vontade dele se subordinaria à inexorável realização do ato antevisto.
Por todos os lados, o que temos aqui não é o Deus bíblico, mas um "Deus"
impotente, escravo da visão; um "Deus" transitivo quando a revelação
nos apresenta o Deus intransitivo, completo e perfeito em si mesmo.
Contudo, estou saindo do foco desta postagem, ainda que este seja um
elemento pertinente a ela...
Voltando
à vaca-fria, do ponto de vista humano, seria possível se equilibrar em
uma corda-bamba, sem pára-quedas, dez mil pés de altitude, com ar
rarefeito, rajadas fortes de vento, chuvas, gelo, e a gravidade
puxando-o incontinênti para baixo?[3]. Como manter-se assim, por si só?
Quais forças o sustentariam, impedindo-o de despencar em queda-livre?
De ser tragado no espaço? Essa é a condição do homem diante do pecado e
da condenação; fatalmente será sugado por eles, destruído, se Deus não
agir ativamente, em todo o processo, sustentando-o na corda-bamba. Na
verdade, ele nos tirou dela, e nos colocou são e salvos no chão, em
terra firme, enquanto quem tomou o nosso lugar foi Cristo. E os ímpios?
Os que não se esborracharam ainda no chão? Estão precipitados no ar, a
espera de juntarem-se aos corpos estatelados no abismo.
Mas, esse não é o trecho em questão, que me comoveu nos últimos anos. Então, qual é?
“Nem
todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” [Mt 7.21]
Bem,
a exigência de obediência está evidente, não é? Claro! Somente entrarão
nos céus aqueles que fazem a vontade do Pai, certo? Sim. Então, onde
está o problema apontado por você? De haver uma leve distorção nesse
ensino? Respondendo a mim mesmo, pergunto: quem faz a vontade do Pai?
Alguém, entre nós, é capaz disso? Há de se entender que a vontade divina
não é uma parte, nem fração ou divisão. Não são peças de um
quebra-cabeças que se vai montando; ela é pronta e acabada, não restando
o que pôr ou retirar. O Senhor referiu-se a ela como “a vontade”,
única, inseparável, não-repartida. Assim, quem se habilita ao Reino dos
céus?
Seguindo
o esquema soteriológico vigente no presente século, Cristo morreu por
todos, e cabe a cada um dentre todos, alcançá-lo por seus próprios
meios, como um feito, uma obra pessoal. Segundo esse mesmo sistema, o
homem pode conseguir salvar-se mas pode perder-se novamente ao falhar em
cumprir a vontade do Pai. Mas não bastaria uma falha para tudo ir por
água abaixo? Ou seja, mesmo que Cristo tenha morrido por todos, é
possível que ninguém seja salvo, pois o princípio da obediência é a
vontade divina como um todo, completa, não uma partícula, não uma seção;
visto a salvação vir pela fé em Cristo, mas a fé não ser suficiente,
pois se tem de, ainda que seja no ato inicial, alcançá-la pelo esforço
individual de aceitar aquilo que está sendo proposto.
O
arrependimento não justifica o erro, nem pode anulá-lo. O
arrependimento é o agradecimento por, ainda que errando, Deus nos haver
perdoado; é o reconhecimento daquilo que fez ao anular a dívida que
tínhamos, pelo sacrifício de Cristo na cruz. O arrependimento não pode
nos livrar da condenação, por isso, Judas permaneceu condenado em seus
pecados, mesmo reconhecendo seus erros. Uma dívida não pode ser paga a
menos que seja quitada. Como não nos foi possível remi-la, Jesus tomou o
nosso lugar e, "havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas
ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do
meio de nós, cravando-a na cruz" [Cl 2.14]; perdoando-nos todas as
ofensas. Elas foram pagas de uma só vez, pela obediência completa do
Filho de Deus, não sendo possível imputar a quem foi perdoado nova
condenação. No tribunal de Cristo não há recursos nem apelações, dívida
paga, dívida quitada, não há débitos, nem a possibilidade de serem
reavidos, cobrados e pagos outra vez. Por isso, Paulo diz que é
impossível ao salvo recair e ser novamente renovado para o
arrependimento; se tal coisa acontecesse, "de novo crucificam o Filho de
Deus, e o expõem ao vitupério" [Hb 6.6].
Voltando
ao exemplo do homem em queda-livre, sem pára-quedas, o que pode ele
fazer além de esperar por um milagre? Nada. É o caso do homem em relação
à sua salvação. Não lhe resta nada a fazer, pois o que foi feito por
Cristo é plenamente eficaz, de tal forma que nenhum acréscimo é-lhe
permitido, sendo perfeito, e ao perfeito não se adiciona coisa alguma.
Porque ele, e somente ele, foi capaz de satisfazer toda a vontade do
Pai; de obedecê-la integralmente, sem falhas nem tropeços,
equilibrando-se na corda-bamba de ponta a ponta, dominando-se a si mesmo
sem inclinar-se para um lado ou outro do abismo. Por isso, tem a
autoridade para responder aos réprobos: “Muitos me dirão naquele dia:
Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não
expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E
então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós
que praticais a iniqüidade” [Mt 7.22-23].
Há alguns aspectos a serem abordados aqui:
1)
Ímpios podem ser usados por Deus para fazerem a sua obra, segundo a
sua vontade, já que também são servos, como tudo o que foi criado
está-lhe sujeito e a servi-lo. Portanto, haverá nessa lista de
“desconhecidos do Senhor”, pastores, missionários, teólogos, e mesmo
pessoas que, aos olhos humanos e carnais, eram irrepreensíveis, assim
como Paulo era entre os judeus [Fp 3.6].
2)
Eles podem fazer muitas coisas, como: profetizar, expulsar
demônios e outras maravilhas, mas isso não lhes assegurará a
participação no Reino; evidência de que, como disse no início deste
texto, Deus não se importa com o nosso esforço pessoal, o qual nada vale
se não for como conseqüência dele nos conhecer, predestinar, chamar,
justificar e glorificar; verbos que guardam em si ações diretas, ativas
de Deus na vida daqueles que destinou a “serem conformes à imagem de seu
Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” [Rm
8.29].
3)
A despeito de tudo o que fizeram, em nome de Cristo, ele lhes dirá
abertamente: “Nunca vos conheci”. Essa afirmação guarda um tesouro, não
para os desconhecidos, mas para os conhecidos. Dirão alguns que isso é a
prova da presciência, da antevisão divina, assim como um vidente vê o
futuro, apenas e tão somente, sem poder intervir nele. A palavra
“conheci” procede do grego ginosko[4] indicando “ter a ver com”,
“conhecer pessoalmente”. Cristo quis dizer que “não tinha nada a ver com
aqueles homens”, “que nunca teve nada a ver com eles”, “que os
desconhecia”, por isso deviam apartar-se dele. Fica a pergunta: se
Cristo morreu por eles, como era possível que não os conhecesse e
tivesse um conhecimento pessoal? Em contrapartida, aqueles que
“conhece”, têm tudo a ver consigo, são-lhe íntimos, têm uma relação
estreita, ao ponto do Pai vê-los por intermédio do Filho, que satisfaz a
sua vontade. E a satisfez plenamente na cruz, ao morrer por aqueles que
o Pai lhe deu, os quais jamais se perderão e sairão das suas mãos.
Cristo morreu por suas ovelhas apenas, não por todas, e ele mesmo se
encarregou de agregar as que ainda não estavam em seu aprisco... e elas
ouvirão a sua voz, “e haverá um rebanho e um Pastor” [Jo 10.16]. Por
isso, Cristo ainda diz: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos
escolhi a vós... Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles
que me deste, porque são teus” [Jo 15.16, 17.9].
A
relação aqui é de posse; somos de Cristo, assim como somos do Pai, o
mundo não é de Cristo, no sentido específico da salvação, do ato
expiatório do Senhor ser objetivado aos eleitos, e não à humanidade
genericamente. Somos de Cristo, pois, por nós, morreu, resgatando-nos
com o seu próprio sangue [At 20.28]. A segurança do eleito está nele, o
qual nos conhece, e destinou-nos infalivelmente a que o conhecêssemos.
Em outras palavras, Cristo nos conhece, e não há a menor chance daqueles
que conhece não o conhecê-lo. Por isso, além de revelar a qualidade
moral da obediência [no que todos os cristãos concordam], a qual é o
padrão para fazer parte do Reino, incontestavelmente o trecho da
Escritura reivindica a salvação e a reprovaçao como escolhas diretas de
Deus sobre os homens, adquirindo o sentido exato de que a verdade
comunicada é esta: “assim, pois, isto não depende do que quer, nem do
que corre, mas de Deus que se compadece... Logo, pois, compadece-se de
quem quer, e endurece a quem quer” [Rm 9.16, 18].
O
que o Paulo quer dizer com isso? Você curou? Ótimo, mas não confie na
cura que fez... Profetizou? Não confie em sua profecia... Expulsou
demônios? Isso não lhe garante nada... Fez milagres? Cuidado!.. Fez
maravilhas? E daí?... Se Deus falou por intermédio de uma jumenta, e
usou ímpios como Ciro, Balaão e Judas para realizarem feitos muito
maiores do que esses; por que não pode usá-lo? E, mesmo assim, nem o
animal ou aqueles homens foram salvos, antes foram condenados, “para que
o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa
das obras, mas por aquele que chama” [Rm 9.11]. Logo, o que impede Deus
de usá-lo na pregação, no evangelismo, no sustento ministerial, e ainda
assim condená-lo?
Para concluir, mais duas colocações:
Primeira,
como já disse, não estou defendendo nenhum conceito antinomiano, nem de
que as exortações da Bíblia para que busquemos a Deus, obedeça-mo-lo, e
sejamos santos como ele é santo, são inúteis e incapazes de serem
cumpridas. Nada disso! A obediência não é um salvo-conduto para se
ingressar no Reino, pelo contrário, se não houver o chamado divino, e
Deus não o capacitar a realizar esses e outros feitos para a sua glória,
nem mesmo a maior de todas as maravilhas o impedirá de ir para o
inferno. Servir a Deus e ser-lhe obediente são consequências e não
causas da salvação. O eleito, após a regeneração, deverá buscar, se
esforçar, e lutar para, dia após dia, ser transformado à imagem de
Cristo, não como algo intrínseco à sua natureza, mas como dádiva do
Senhor pela qual somos, nos movemos e existimos. Em outras palavras, se o
eleito busca, se esforça e luta para ser como o seu Senhor, é porque
Deus opera nele até mesmo nos pensamentos e desejos menos evidenciáveis,
de tal forma que se cumpra a promessa de Deus tê-lo elegido desde o
princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da
verdade... para alcançar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo [2Ts
2.13-14].
Segunda,
o entendimento da soberania de Deus não é algo que pode ser mudado
conforme a nossa conveniência. Algo que sempre me trouxe paz é saber
que, mesmo numa eventual não-eleição [como uma hipótese], e sendo
condenado ao fogo do inferno, eu daria glória a Deus, bendiria-o, e
declararia a todos a sua santidade, perfeição, justiça, mesmo em meio as
labaredas eternas, pois a sua vontade irretocável cumprir-se-ia
soberanamente.
Com
isso, não estou a duvidar da minha salvação e eleição, mas reconhecer
que o Senhor permanece o que é e sempre foi, que a sua natureza não pode
ser abalada em nenhum aspecto, ainda que o inferno fosse o meu destino.
Não está errado reconhecer a justiça e perfeição divinas por nos
salvar; mas o fato de não ser salvo, e estar destinado à condenação, não
o tornaria injusto, mau ou tirano. Por ser essa a sua vontade e,
portanto, santa e perfeita.
Fazendo
uma analogia, utilizando-me de um trecho do livro de Jó, Deus permanece
Deus a despeito da minha condição e situação, pois "nu saí do ventre de
minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou:
bendito seja o nome do Senhor" [Jó 2.21].
Ele entendeu isso. Cabe-nos fazer o mesmo.
Notas: [1] Este texto é a segunda parte, a continuação, ao entitulado “Deus não faz acepção de pessoas”.
[2] Escrevi sobre a lei, dizendo que ela sempre tem o caráter de condenar e jamais salvar em “Lei e Graça: revelação divina”
[3] Analogias não são totalmente eficientes e confiáveis quando relacionadas ao texto bíblico, mas podem nos dar uma idéia do que ela está dizendo, facilitando o entendimento; sendo as analogias falíveis, como falível é o nosso pensamento.
[4] Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, pg 398, Editora Vida Nova
[5] Acesse o link abaixo para ir à postagem original e ler todos os comentários complementares ao texto
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