Ide e Pregai

O Documentário é um resumo da história das Assembléias de Deus no Brasil a começar pela chegada dos missionários e pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren, em Belém do Pará.

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O Espelho dos Mártires

O Documentário relata em detalhe o modo de vida e as persiguições que sofreram os cristão primitivos e como foram martirizados os Apóstolos de Cristo.

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Filme ´180`: 33 minutos que mudarão sua opinião sobre o aborto

O Ministério Living Waters, dos Estados Unidos, produziu recentemente um documentário impactante e fantástico sobre o aborto. O filme traz como título ‘180’ e instiga as pessoas a mudarem de opinião sobre o aborto e outras questões bíblicas.

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Eclesiastes - capítulo 4

>> segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O capítulo 4 de Eclesiastes começa com um libelo contra a injustiça e toda forma de opressão, e com uma conclusão pessimista bem ao estilo do Pregador, que considera mais feliz quem já morreu (v. 2) e mais feliz ainda quem ainda não nasceu, e portanto não viu o que se faz "debaixo do sol" (v. 3). Estes versículos devem ser lidos ainda na esteira do término do capítulo 3, em que, nos últimos versículos, o Pregador dá a "receita" da vida feliz, que é "alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua recompensa" (3:22). Por isso, o Pregador volta a falar do trabalho no v. 4, e diz que todo o progresso e todas as obras das mãos do homem e de sua inteligência provêm de um sentimento básico humano, que é a inveja. Esta é uma maneira bem simples de revelar algo que hoje, quase 3.000 anos depois do Pregador ter escrito Eclesiastes, é um dado comprovado pela História recente, ou seja, a competição entre pessoas, povos e nações é a força motriz do progresso e desenvolvimento econômico, como muitos já escreveram, desde "A Riqueza das Nações", de Adam Smith (1776), até "A Vantagem Competitiva das Nações", de Michael Porter (1989), que são duas obras referenciais nessa questão. Além disso, mais estritamente no campo da filosofia, o Pregador já percebia, mais de 25 séculos antes de Nietzche, o poder da inveja nas relações humanas, algo que o filósofo austríaco somente escreveria em 1887, na sua "Genealogia da Moral". De fato, Nietzche e Salomão têm uma visão profundamente existencialista do mundo e a grande diferença entre ambos é que o primeiro tem limites muito bem estabelecidos, o aqui e agora, enquanto o último sempre mantém a eternidade em perspectiva (e um Controle Maior além do nosso vão "comando das circunstâncias").

Por isso Salomão insiste tanto em que "também isto é vaidade e correr atrás do vento". Nos versículos seguintes (5 e 6), ele contrasta dois ditados da "sabedoria" popular do seu tempo, que estão melhor traduzidos na versão da Bíblia do Peregrino:

5 É que "o néscio cruza os braços e vai-se consumindo".
6 Sim; mas "é melhor um punhado com tranqüilidade, do que dois com esforço".

Assim, até hoje temos a visão de que é tolo, preguiçoso, vagabundo, quem não trabalha duro e prefere cruzar os braços, daí o provérbio antigo dizer que ele não consome o que produz, mas se consome a si mesmo ("come a própria carne" na Almeida Revista e Atualizada). Obviamente, o Pregador não está falando de canibalismo, como as outras versões portuguesas podem dar a entender ao leitor mais afoito, mas Salomão está justamente contrastando com o ditado seguinte (do v. 6), em que reforça o valor da tranqüilidade, do trabalho sem esforço exagerado (e inútil), algo que também recentemente vem sendo redescoberto pelos filósofos, como Domenico de Masi e seu "Ócio Criativo". Dentro desse espírito, o Pregador critica o homem solitário, sem família, que, no entanto, não pára de trabalhar, mesmo não tendo a quem deixar o fruto do seu suor (v. 8). Ele não gosta da solidão na vida e no trabalho, pois diz que "melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho" (v. 9). Obviamente, nem sempre é possível que dois empregados tenham um melhor salário do que quando somente um é contratado, mas o que o Pregador valoriza não é a recompensa material pelo trabalho, mas o fato de ter alguém com quem compartilhar, não só o trabalho em si, mas também o seu fruto. Se alguém cair e estiver só, não haverá quem o levante (v. 10), e se estiverem trabalhando ao relento, como era comum na Palestina daquela época, onde as atividades pastoris predominavam, não poderiam dormir lado a lado na noite fria do deserto (v. 11), aproveitando o calor dos seus corpos. Da mesma maneira, se fossem dois, eles podiam se defender melhor dos inimigos, fossem eles outros homens ou animais. Aqui o Pregador faz uma comparação com o "cordão de três dobras" (v. 12), e muitos estudiosos vêem aqui uma referência não só ao fato de que, quando há dois unidos em Espírito, ali está um terceiro, Deus, como também um símbolo da Trindade, lembrando também que Jesus disse que "onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" (Mateus 18:20).

O capítulo 4 finaliza com uma espécie de autocrítica do Pregador, provavelmente já idoso, mas que se compara a um "rei velho e insensato que já não se deixa admoestar", dizendo que um "jovem pobre e sábio... que saia do cárcere para reinar ou nasça pobre no reino" é melhor do que ele (vv. 13-14). Mesmo que todo o povo siga o jovem que ficará no lugar do rei, mas ele também envelheceria e o ciclo se repetiria na mesma monotonia do começo do livro (1:4-11). É interessante observar que, após a morte de Salomão, o seu reino seria dividido em Sul (Judá), governado por seu filho Roboão; e Norte (Israel), governado por Jeroboão (1 Reis 11 e 12), e a gota d'água que faltava para esse divisão foi exatamente o fato de Roboão, herdeiro por direito ao trono de todo Israel, ter-se recusado a seguir o conselho dos anciãos, preferindo ouvir os seus amigos de infância. O próprio Salomão, digamos, envelhecera mal, impondo muitos tributos e obrigações a todo o povo, e já não se deixava admoestar, mas o mesmo fez seu filho, Roboão, o que levou o seu reino a se dividir, e as 10 tribos que formaram o reino do Norte posteriormente foram apagadas do mapa e da bênção de Deus.
A tradição rabínica tem uma interpretação, relatada por John Gill, que me parece interessante para este contraste entre o rei ancião e o jovem pobre e sábio:

Os judeus, na sua Midrash, Jarchi e outros, interpretam isto, alegoricamente, como a imaginação do bem e do mal nos homens, o princípio da graça, e a corrupção da natureza; um é o novo homem, o outro é o velho homem; o novo homem é melhor que o velho Adão: o Targum aplica isto a Abraão e Ninrode; aquele é o jovem pobre e sábio, que temeu a Deus, e o adorou desde cedo; o último é o rei velho e tolo, que era um idólatra, e se recusava a ser advertido por sua idolatria.

Daí, penso eu, podemos fazer uma analogia com os ensinos de Paulo sobre a nova criatura (2 Coríntios 5:17, Gálatas 6:15) e o homem velho (Romanos 6:6, Efésios 4:22, Colossenses 3:9), o que remete também à pergunta de Nicodemos a Jesus: "Como pode um homem nascer, sendo velho?" (João 3:4). Este, digamos, despojamento da velha criatura, e sua substituição pelo novo homem, envolve o risco, também, de chegarmos a um ponto em que pensamos que já sabemos tudo, que não precisamos mais ser ensinados nem admoestados. Talvez por isso, na carta à igreja de Éfeso, Jesus lhes tenha dito que haviam deixado o primeiro amor (Apocalipse 2:1-7).
 
 

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As últimas virgens da Albânia

>> domingo, 30 de dezembro de 2012


A Albânia, apesar de - geograficamente - fazer parte da Europa, tendo fronteira terrestre com a Grécia e separada da Itália pelo Mar Adriático, é realmente um país com costumes, digamos, esquisitos, como conta Claudia Belfort em seu blog no Estadão:
As últimas virgens da Albânia
Responda em dois segundos se esse retrato é de um homem ou de uma mulher.
Responda em outros dois segundos se a pessoa fotografada parece viva ou morta.

Foto: Jill Peters


Saiba, é uma mulher e ela está morta.

A foto faz parte de um documentário que a fotógrafa norteamericana Jill Peters está desenvolvendo sobre as últimas virgens juramentadas da Albânia. Remanescentes de uma tradição quase extinta – hoje elas não chegam a 100 – essas mulheres ignoraram suas identidades para viver como homem. Não por uma afirmação de sexualidade, mas para sobreviver às rígidas restrições impostas às mulheres entre comunidades das montanhas dos Balcãs, sudeste da Europa.

Os camponeses dessa região viveram por 500 anos sob as normas do Kanum, um código de honra que vigorou até o início do século XX, e que limitava às mulheres os cuidados da casa e dos filhos. Só. Elas eram proibidas de ter uma profissão, trabalhar, dirigir, beber, fumar, não tinham direito a herança e tornavam-se propriedades do marido. Elas não podiam cantar. “Naquela época ser mulher e ser um animal era a mesma coisa”, disse uma virgem juramentadas, Pashe Keqi, numa entrevista ao The New York Times. Ela nascera em 1930.

O Kanum permitia, no entanto, que a mulher se proclamasse homem, passando consequentemente a viver sob as mesmas regras deles. A partir de então podiam podiam trabalhar e tornar-se patriarcas, sendo muitas vezes o único “homem”do clã. Essa regra do Kanum tem origem nas precárias condições de sobrevivência nas montanhas da Albânia, agravada pelos crimes de vendeta, outra tradição no país, que chegava a dizimar todos os integrantes do sexo masculino numa família. Na ausência de um herdeiro, a mulher mais velha do clã era obrigada a proclamar-se virgem para garantir o sustento e a honra dos familiares. Outras proclamavam-se homem para ter autonomia e evitar o casamento arranjado.

Para isso, elas faziam um juramento público de virgindade e celibato, cortavam os cabelos e adotavam trajes e gestos masculinos para a vida toda. Deixariam a condição de serva se também deixassem a de mulher, se renunciassem ao sexo, à maternidade e à identidade.

É, de um certo modo, um matar a si mesma.


Foto: Jill Peters
contornodasombra

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TV Gazeta promove fórum religioso sobre “o poder da fé”

>> sábado, 29 de dezembro de 2012

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O que significa santo na Bíblia?

Uma das expressões bíblicas mais mal compreendidas é a expressão “santo”. Ela ganhou um significado popular um pouco diferente do significado bíblico. Normalmente, quando falamos em santo o que logo vem à mente das pessoas são as imagens (fotos ou esculturas – como a que está abaixo) de homens exemplares em seus procedimentos, que têm status de milagreiros diante do povo e foram canonizados pela igreja Católica Romana. As pessoas também usam a expressão para designar alguém com um procedimento exemplar e diferente do padrão normal da sociedade. Quando alguém tem um procedimento muito correto é chamado de santo ou de santinho pelas pessoas.
O que significa santo na Bíblia?

BIBLICAMENTE O QUE É UM SANTO?

Santo na Bíblia é aquele que possui santidade. Ser santo significa a separação de uma pessoa dos costumes mundanos e de tudo aquilo que é contrário a vontade de Deus. A característica do santo é a obediência e a fidelidade a Deus. Dessa forma, a vida do santo reflete as virtudes ensinadas pelo Senhor em Sua Palavra. Nesse sentido, qualquer pessoa pode ser santa, não necessitando que seja perfeita (o que ninguém consegue ser) e nem que milagres aconteçam pelas suas mãos. A única exigência é a santidade estar presente em sua vida. Por isso, a Bíblia declara:

“pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento” (1Pe 1. 15)
Santo na Bíblia também é usado para se referir a Deus. Significa que o Senhor é moralmente puro, perfeito, justo e que Ele é separado de qualquer coisa má e imperfeita. Ele é o modelo supremo de santidade perfeita. Os santos devem buscar a sua santidade diretamente na fonte dela, ou seja, em Deus, conforme nos ensina a Palavra de Deus:

“porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” (1Pe 1. 16).
Santo na Bíblia também pode ser aplicado a coisas. No Antigo Testamento, além de pessoas santas, vemos que algumas coisas também eram separadas (santas) para o uso nos trabalhos dedicados a Deus e, por isso, eram consideradas santas e consagradas. Um bom exemplo está nesse texto:

“Disto farás o óleo sagrado para a unção, o perfume composto segundo a arte do perfumista; este será o óleo sagrado da unção. Com ele ungirás a tenda da congregação, e a arca do Testemunho, e a mesa com todos os seus utensílios, e o candelabro com os seus utensílios, e o altar do incenso, e o altar do holocausto com todos os utensílios, e a bacia com o seu suporte. Assim consagrarás estas coisas, para que sejam santíssimas; tudo o que tocar nelas será santo.” (Êx 30.25-29)
Espero que o sentido da palavra santo possa ter ficado claro a todos. Deixemos as concepções erradas e abracemos a concepção verdadeira que está na Palavra de Deus!

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Os 10 pastores que não respeito e não admiro

>> sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


Os 10 pastores que não respeito e não admiro

Maus líderes existem aos montes dentro das igrejas. O joio está espalhado dentro da igreja como ensinam as escrituras (Mt 13. 26). Isso não é novidade para ninguém. Apesar de designar aqui o termo “pastores” a essas pessoas que citarei abaixo, não tenho a intenção de diminuir aqueles que fazem jus a esse termo tão lindo mostrado nas escrituras, e que realmente pastoreiam de coração as ovelhas do Senhor. Usei esse termo somente para facilitar a identificação dessas pessoas.

OS DEZ PASTORES QUE NÃO RESPEITO E NÃO ADMIRO:

1- O que faz do púlpito um palco de shows = A exposição da Palavra é esquecida e substituída pelo talento hollywoodiano desse pastor, que explora as mais diversas técnicas para cativar os seus expectadores, fazendo do show o protagonista do culto. Ele é a estrela e não Cristo e Sua palavra. Seu púlpito é lugar de entretenimento, de show, e não de pregação, de transmissão da voz de Deus.
2- O que explora financeiramente as ovelhas = Esse pastor é muito ambicioso e tem planos de crescimento. Porém, para a realização dos seus planos, precisa de muito dinheiro. E esse dinheiro é retirado das ovelhas, através das mais diversas técnicas de extorsão (legais) – e algumas vezes ilegais e antiéticas. Ele não liga para o que a Bíblia ensina e inventa formas de arrecadação para realizar seus sonhos megalomaníacos. As ovelhas são iludidas, exploradas e sugadas até a última gota que podem dar.
3- O que insiste em querer fazer a agenda de Deus = Um pastor que quer determinar lugar, dia e hora para Deus agir não merece meu respeito. Segunda-feira: Deus age na família; terça-feira: nas finanças; quarta-feira: Deus dá o Espírito Santo; quinta-feira: Deus faz conversões e sexta-feira: Deus liberta as pessoas de demônios. Deus agora está preso em uma agenda criada pelo homem? Para esse pastor, Deus deve adequar-se à sua programação semanal.
4- O que ilude as pessoas com amuletos, objetos ungidos e unções que não vêm de Deus = Esse pastor escraviza pessoas em crendices e superstições que não são encontradas e ordenadas na Bíblia. Desvia a fé que deveria ser unicamente no Deus soberano para objetos e unções – falsas – e extravagantes. Trabalha com a ilusão, com a ambição, com a falta de conhecimento de muitas das ovelhas que lhe ouvem. É um ilusionista do púlpito!
5- O que “profetiza” o que Deus não mandou profetizar = Usa sua influência sobre as pessoas para “profetizar” e “revelar”. Porém, não usa a Bíblia, que é a revelação e é onde se encontram as profecias de Deus para a vida de seus servos. Lança profecias das mais variadas para as pessoas. Normalmente suas profecias são absurdas e vazias, porém, a cegueira e falta de conhecimento das pessoas sobre a Palavra de Deus, abre portas para que essas “profecias” sejam cridas como verdade.
6- O que faz com que seus fieis o adorem = Ele é visto como um semideus pelos seus fieis. Ele é o poderoso, ele faz milagres e sinais acontecerem, ele é o rei e o centro dos cultos. O pior de tudo é que não faz nada para mudar essa situação, pois adora ser paparicado, adora status, adora demonstrar seu grande “poder” e ser ovacionado pela multidão. Seu prazer é ver multidões afluindo em sua direção com desejo de glorificá-lo. Não prega para pouca gente, só aparece quando tem pessoas suficientes para massagear seu ego insuflado.
7- O que usa o dinheiro das ofertas para seu próprio enriquecimento = Esse pastor-empresário é formado e pós-graduado em enriquecimento usando a igreja. Tem fortuna e bens luxuosos, tudo adquirido com a ajuda das ofertas dos membros de sua igreja e de quem mais querer ajudá-lo a “evangelizar”. Segundo ele diz, todo o dinheiro das ofertas é usado para a obra de Deus, porém, seu patrimônio o acusa. Ele engana multidões – e babacões – que bancam sua vida de ostentação e riqueza, pois não podem questionar a palavra do todo poderoso líder.
8- O que prega a teologia da prosperidade = Um pastor que diz que pobreza é maldição, que o crente verdadeiro será reconhecido pela sua prosperidade material, e outras abobrinhas sem embasamento bíblico, não merece admiração. Se a teologia da prosperidade é um câncer como alguns dizem, esse pastor é um espalhador de doenças no meio do povo.
9- O que usa versículos isolados da Bíblia para fundamentar doutrinas destruidoras = Esse pastor adora inventar doutrinas usando versos bíblicos isolados, cuja interpretação isolada, sem considerar contextos e outras boas regras de interpretação, favoreçam seus pensamentos e desejos. É um manipulador ardiloso dos textos sagrados, visando unica e exclusivamente que a Bíblia se enquadre em seus pensamentos e planejamentos.
10- O que [acha] que determina a ação de Deus = É uma piada dizer que um homem determina algo ao Todo-Poderoso, mas essa ousadia acontece. Palavras ousadas saem da boca desse pastor, que ora determinando, ordenando, exigindo que Deus faça determinadas coisas que, segundo ele, Deus tem de fazer. Coitado, não tem nem noção da besteira que faz! E o pior: ensina as pessoas a agirem também assim!

NÃO POSSO ADMIRAR E RESPEITAR PASTORES COMO ESSES!

Por


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O que significa primícias?

O sentido bíblico mais comum da palavra primícia nos é revelada em Êxodo 23. 19: “As primícias dos frutos da tua terra trarás à Casa do SENHOR, teu Deus.” No Antigo Testamento havia ordem de Deus para que o povo dedicasse os primeiros (e melhores) frutos de suas colheitas ao Senhor. Isso era feito quando esses frutos eram colhidos e levados aos sacerdotes como oferta consagrada a Deus no tabernáculo e mais tarde no templo. Era uma oferta de gratidão acima de tudo.
O que é primícias, festas das primícias, festa das colheitas?
Inclusive, existia uma festa anual que focava bem essa questão das primícias. Era a Festa das Primícias. “Também tereis santa convocação no dia das primícias, quando trouxerdes oferta nova de manjares ao SENHOR, segundo a vossa Festa das Semanas; nenhuma obra servil fareis.” (Nm 28.26)
Essa festa também era chamada de Festa das Semanas (Dt 16. 9-12), pois era realizada sete semanas após a Páscoa. Também era chamada de festa das colheitas e da sega (Ex 23.16), pois era realizada ao início das colheitas. E também era chamada de festa de pentecostes (At 2.1; Lv 23.16), pois era realizada no quinquangésimo dia após a Páscoa.
Existem também outros sentidos da palavra primícia na Bíblia:
Aquele que creu primeiro: “saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles. Saudai meu querido Epêneto, primícias da Ásia para Cristo.” (Rm 16.5)
A primeira bênção que Deus dá aos seus fieis: “E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Rm 8.23)
O primeiro na ressurreição final: “Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.” (1 Co 15.23)
Lugar de prioridade entre as criaturas: “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.” (Tiago 1.18)
Os primeiros a serem apresentados a Deus: “São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap 14.4)
Atualmente, como não estamos mais debaixo das leis cerimonias do Antigo Testamento, não observamos mais essas festas e nem as ordenanças sobre as primícias descritas ali. Porém, o sentido de dar o nosso melhor a Deus é preservado no Novo Testamento, principalmente como indicam dois textos que gosto muito:
“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força e amarás o teu próximo como a ti mesmo…” (Mc 12.30). Aqui vemos claramente o conceito de primícias sendo aplicado de nossa vida para com Deus e para com nosso próximo.
“buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça…” (Mt 6.33). Aqui também temos o conceito de “priorizar” encontrado nas primícias.
Quem cumpre esses mandamentos está dando a Deus as primícias em todas as áreas de sua vida! E o Senhor se agrada muito dessa nossa atitude!

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Antigo reino cristão emerge das areias do deserto árabe

>> quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A versão em inglês da revista alemã Spiegel anunciou, no dia 21/12/12, a descoberta das ruínas de um antigo império cristão perdido nas colinas rochosas do Iêmen, na península arábica.

Himyar era o nome do reino dos himyaritas (ou homeritas), que floresceu entre os anos 110 a.C. e 525 d.C., período em que dominou os demais povos árabes da região.

Como o calendário muçulmano começa com a Hégira (a fuga de Maomé de Meca para Medina) em 16 de julho de 622 d. C., Himyar foi engolida pelas areias do tempo pouco antes do início do Islã.

Segundo os historiadores, o redescobrimento de Himyar permite que se tenha uma ideia de como era o ambiente religioso na Arábia pouco antes do nascimento do Islã.

Os arqueólogos alemães que estão atualmente trabalhando no Iêmen escavaram o que parece ser uma comunidade cristã que ficava em Zafar, 930 quilômetros ao sul de Meca.

Ali está, por exemplo, o alto-relevo mostrado na foto acima, de um homem coroado, aparentemente cristão, de cerca de 1,70m de altura, o que não seria possível no período muçulmano, diante da proibição de imagens de escultura de qualquer tipo.

O que não falta neste trabalho arqueológico são perigos de todo tipo, dada a instabilidade política da região. Mesmo assim, a iniciativa prossegue e é promissora.

Resta saber se, antes de Maomé, havia uma igreja cristã em Meca. Tudo indica que sim, já que a influência dos himyaritas se fazia sentir sobre toda a região.

O fato é que o século V d.C. foi um período de grande confrontação religiosa, política e militar na região.

Batiam-se ali os impérios bizantino, sassânida e os vários reinos árabes, dos quais Himyar era o principal.

Aparentemente, os cristãos bizantinos (atuais ortodoxos) não eram bem vistos pelos seus correspondentes árabes, já que o nestorianismo, doutrina que tinha uma interpretação cristológica diferente de Roma e Constantinopla, imperava no Oriente Médio e na Ásia. Não se consideravam exatamente "irmãos", portanto.

O Islã triunfaria na região durante o século VII d. C., mas ainda há muita história enterrada nas areias do deserto da Arábia, que merece ser revisitada tanto quanto o delicado equilíbrio geopolítico e religioso da região permitir.

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Deus Tem um Único Nome Certo?


Diversas seitas religiosas têm feito a questão do nome de Deus um ponto principal de sua doutrina. Determinam, por estudo ou interpretação das Escrituras, que um determinado nome é usado para identificar Deus. Daí, começam pregar que aquele nome é o único que deve ser usado para descrever o Senhor. Freqüentemente, estes nomes são alguma tradução das quatro letras hebraicas usadas (nossas letras YHWH) no Antigo Testamento para identificar o Senhor. Este nome é traduzido na maioria das Bíblias atuais como SENHOR, e em algumas como Jeová.

Que este é um nome certo para Deus não se discute. É a palavra mais comum no Velho Testamento quando se fala de Deus, e é freqüentemente usado como um nome pessoal de Deus. Mas, é errado concluir que YHWH, ou alguma tradução, é a única maneira aceitável de identificar o Senhor. As próprias Escrituras, dadas por Deus (2 Timóteo 3:16-17), utilizam diversos outros termos para identificar Deus.

Traduções gregas do Antigo Testamento, usadas na época de Jesus e dos apóstolos, geralmente usavam uma palavra que tem o sentido de "Senhor" no lugar do tetragrama YHWH. Daí vem a tradução comum em muitas Bíblias atuais.

Mas a nossa pergunta não é se YHWH ou Jeová pode ser usado para identificar Deus. A pergunta é se este é o único nome que deve ser usado. Algumas pessoas acreditam que pecamos em chamar Deus por outro nome. Tal doutrina não tem apoio bíblico. Considere dois fatos que provam o erro desta idéia sectária:

  O simples fato que a Bíblia, inclusive nos textos hebraicos e gregos, usa outros nomes, mostra que nós podemos usar outros nomes para Deus. Muitos dos nomes são descrições de diversos aspectos do caráter de Deus, como seu poder, santidade e domínio. Podemos usar todas as descrições bíblicas para identificar Deus, e ele continuará sendo muito maior do que nossa compreensão.
Um versículo é suficiente para provar o erro da doutrina de "um único nome" para Deus. Amós 5:27 diz: "...diz o SENHOR, cujo nome é Deus dos Exércitos". Se o próprio SENHOR  (YHWH) diz que seu nome é Deus (Elohim) dos Exércitos, nenhum homem tem direito de proibir o uso de descrições bíblicas de Deus.

Vamos evitar discussões insensatas (Tito 3:9).

 Autor: Dennis Allan 

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“Não toqueis em meus ungidos”

“Não toqueis em meus ungidos, não maltrateis meus profetas” (Salmo 105.15, King James).

Por Isaltino Gomes Coelho Filho

No meu grupo de estudos teológicos em Monte Dourado, no Vale do Rio Jari (imponente tributário do majestoso Amazonas), alguém levantou esta questão de não tocar nos ungidos do Senhor, exatamente quando estudávamos Tito, no tocante ao caráter do obreiro. Comentei que o Salmo 105.15 vem sendo usado equivocadamente, para defender a intocabilidade de obreiros que esgrimem o texto para se colocarem acima da crítica. Eles são ungidos do Senhor e nada se lhes pode fazer, mesmo quando estão em pecado.

A questão é que, embora os termos hebraicos sejam mesmo meshiahay e nabhyay (“meus ungidos” e “meus profetas”), a alusão não é a uma classe de homens, como os profetas quando da profecia já institucionalizada, e sim a família eleita, os patriarcas até Jacó. O contexto é bem claro: todo o salmo alude a Israel no Egito. A ordem para não tocar nos ungidos e profetas do Senhor, no texto, foi dirigida às nações pagãs, por onde a família eleita peregrinou, antes de chegar ao Egito. São os episódios envolvendo Abraão, Isaque e Jacó em seus conflitos com seus vizinhos. Esses vizinhos deviam saber que não podiam tocar na família ungida, os ungidos e profetas de Deus. O episódio de Gênesis 20.1-7 elucida isso bem. Não se podia tocar em Sara. Em Gênesis 20.7 aparece, pela primeira vez, o termo “profeta” (nabhi) e é aplicado a Abrão. Os ungidos e profetas intocáveis e não maltratáveis, no texto, são os patriarcas. Não o pastor do século 21. Tanto é assim que à frente dos meshiahay e nabhyay, os ungidos e profetas, foi enviado “um homem, José, vendido como escravo” (v. 17). Ele salvou os ungidos e profetas da fome, ao introduzi-los no Egito.

Minha preocupação não é ser do contra nem mostrar que todo mundo está errado. É, isso sim, alertar para que textos bíblicos não sejam usados fora do contexto para provar teses para as quais eles não foram destinados. O pastor deve ser respeitado e obedecido (Hb 13.17). Quando faz seu trabalho bem feito deve receber salário em dobro. O “dupla honra” (diplês timês), de 1Timóteo 5.17, significa “dobrados honorários”, como bem traduziu a King James.O pastor há que ser respeitado e bem pago. Mas não está acima da crítica e não é intocável. A igreja local tem autoridade sobre ele, bem como tem autoridade sobre todos os crentes. Aliás, é preciso resgatar a autoridade da igreja. Ela não está subordinada a pessoas, mas ao seu Senhor, e seus membros estão debaixo da autoridade dela. 

Mas o confortador é saber que Deus adverte ao mundo para não tocar nos que são seus, no seu povo. A igreja de Jesus se compõe de homens e mulheres que são os ungidos e os profetas de Deus neste mundo. Quando se encontrou com Saulo no caminho de Damasco, Jesus não lhe perguntou por que ele perseguia os membros da seita O Caminho. Perguntou-lhe: “Por que me persegues?” (At 9.5). A perseguição que Saulo fazia aos seguidores de Jesus era vista pelo Senhor como uma perseguição a ele, o Senhor. Ele toma as dores do seu povo. Se o pastor for perseguido por membros da igreja que se lembre que o Senhor Jesus vê e acerta as contas com aqueles membros da igreja. Eu, particularmente, sem ser o queridinho do Papai do céu, experimentei isso. Deixei com Deus para que cuidasse da situação. Ele cuidou. O tempo é o segundo melhor juiz dos eventos (o primeiro é Deus) e mostra quem é quem.

Pastores: lideremos nossos rebanhos, mas sejamos humildes para reconhecer nossos erros e evitemos colocar-nos acima da crítica. Ovelhas: respeitem, amem e honrem seus pastores. Dêem-lhes sustento digno. Pastores e ovelhas: o Senhor cuida de nós. Não briguemos. Entreguemos a Deus. Mundo: respeite o povo de Deus. 

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Jesus, o nome sobre todo nome!

>> quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Por Hernandes Dias Lopes

O nome de uma pessoa é sua maior identidade. O nome representa a personalidade, o caráter e a missão de uma pessoa. Recebe-se um grande nome por herança, doação e conquista. Jesus tem o nome sobre todo o nome por essas três razões. O nome de Jesus é conhecido no céu, na terra e no inferno. Anjos, homens e demônios se curvam diante de sua majestade. Ele é o Senhor dos senhores, o Rei dos reis, o Soberano dos reis da terra. Nele vivemos, nos movemos e existimos. Ele é a nossa vida, a nossa paz, a nossa alegria, a nossa herança, a nossa justiça, a nossa salvação.

Em primeiro lugar, Jesus herdou o maior de todos os nomes (Hb 1.4). Jesus é a exata expressão do ser de Deus, o resplendor máximo da sua glória, o herdeiro de todas as coisas. Por isso, herdou mais excelente nome do que os anjos e foi exaltado acima de todos os seres celestiais. Ele está entronizado acima dos querubins. Diante dele até os serafins cobrem o rosto. Ele é o Rei da glória e diante de sua majestade todo o universo se curva. Jesus é tudo em todos. Ele é o centro da eternidade e da história. Ele é o agente da criação, o sustentador do universo, o regente que governa os destinos da história e faz todas as coisas conforme o conselho de sua vontade. Não há nenhum nome que se compare ao nome de Jesus. Nenhum nome que esteja acima do nome de Jesus. Esse nome ele herdou do Pai.

Em segundo lugar, Jesus recebeu por doação o maior de todos os nomes (Fp 2.9-11). Pelo fato do Rei da glória ter se tornado servo e se humilhado até à morte e morte de cruz, Deus Pai o exaltou sobremaneira, acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai. Não há salvação fora do nome de Jesus. Ele recebeu esse porque é o Salvador do seu povo (Mt 1.21). Não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos (At 4.12). Há poder no nome de Jesus para curar os enfermos (At 3.6). Há poder no nome de Jesus para libertar os cativos (Lc 10.17). Há poder no nome de Jesus para termos nossas orações respondidas (Jo 16.23). O nome de Jesus é o centro das Escrituras. Jesus é o Alfa e o Ômega. Ele é o Maravilhoso Conselheiro, o Deus forte, o Pai da eternidade e o Príncipe da paz. Jesus é Verbo eterno, o Emanuel, o Pão da vida, a Luz do mundo, a Videira verdadeira. Ele é o bom Pastor, a Porta das ovelhas, o Caminho, e a Verdade e a Vida. Ele é a Ressurreição e a vida, Aquele que esteve morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos. Ele é o Salvador, o Messias e o Senhor. Diante de seu nome reis e vassalos, ateus e religiosos, ricos e pobres, doutores e analfabetos, anjos, homens e demônios precisam se curvar. Seu nome está acima de todo nome que se possa referir no céu e na terra!

Em terceiro lugar, Jesus recebeu o maior de todos os nomes por conquista (Cl 2.15). Jesus triunfou sobre os principados e potestades na cruz, despojando-os e decretando sua consumada derrota. Foi na cruz que Jesus esmagou a cabeça da serpente. Foi na cruz que Jesus arrancou a armadura do valente e o expôs ao desprezo. Jesus venceu o diabo, a morte e o pecado. Ressuscitou triunfantemente, ascendeu ao céu e foi entronizado com glória e majestade, acima de todo principado e potestade. Ele tem as chaves da morte e do inferno. Jesus tem todo o poder e toda autoridade no céu e na terra. Ele tem o livro da história em suas onipotentes mãos. Em breve, ele voltará com grande poder e glória para julgar as nações. Então, ele calcará aos pés todos os seus inimigos e todos os reinos do mundo serão do Senhor e do seu Cristo e ele reinará pelos séculos dos séculos. O universo inteiro se ajoelhará para dizer: “Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro seja o louvor, e a honra, e a glória e o domínio pelos séculos dos séculos”. Então, depositaremos aos seus pés nossas coroas e o serviremos por toda a eternidade!

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O verdadeiro Papai Noel gostava de dar tapa na cara de hereges

>> terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Mesmo que o Natal tenha se tornado essa festa mercantilista, com o Papai Noel como figura proeminente (e exótica), em substituição ao menino Jesus, é interessante pesquisar as raízes do “bom velhinho” na cultura popular.

Primeiro, é curioso ver como a nomenclatura varia de país para país, inclusive dentro do mesmo idioma, como acontece em Portugal, onde Papai Noel é conhecido como Pai Natal.

Isto se justifica pelo fato de que Noël significa Natal em francês, e a influência gaulesa se fez sentir também nos países hispânicos, que o chamam de Papá Noel, com a divertida e defasada exceção do Chile, que o chama de Viejito Pascuero (Páscoa?!).

Entretanto, é pelo idioma inglês, sobretudo americano, que o nome Santa Claus remete à origem mais remota (e cristã) do Papai Noel.

O personagem histórico que teria inspirado a criação do mito do bom velhinho foi Nicolau de Mira, também conhecido como São Nicolau de Bari, canonizado por católicos e ortodoxos, e entronizado como santo padroeiro da Rússia, da Grécia e da Noruega.

Lembre-se de que a Lapônia, terra onde habitaria o Papai Noel, é uma região ártica que engloba parte dos territórios de Suécia, Noruega, Finlândia e um pequeno trecho da Rússia.

Só que São Nicolau de Mira nasceu mais ao sul, em Patara, hoje Demre (na Turquia), supostamente na segunda metade do século III, vindo a morrer no mesmo local em 6 de dezembro de 342 d. C.

O santo continua tão popular na Europa que, depois do alegado descobrimento – em 1993 - de sua tumba na ilha turca de Gemile, o governo muçulmano da Turquia requereu formalmente à Itália, em 2009, a devolução dos restos mortais de Nicolau, que haviam sido levados a Bari em 1087, ainda na época das Cruzadas.

Em 2000, governo russo chegou a doar uma estátua de São Nicolau à cidade de Demre, mas em 2005 o prefeito da cidade trocou o pobre Nicolau de bronze por um Papai Noel de plástico (vermelho, é claro - foto abaixo), de olho nos ganhos monetários advindos do turismo.



Os protestos russos não tardaram a ser ouvidos, mas o prefeito turco foi irredutível. Deixou Papai Noel no seu pedestal e retornou São Nicolau a uma esquina próxima da igreja ortodoxa da cidade.




É difícil separar o que é lenda do que é real na vida de São Nicolau, mas o fato incontestável é que ele era muito popular no seu tempo. Conta-se, por exemplo, que ele teria ressuscitado três crianças vítimas de um macabro assassinato, além de ter convertido hereges que queriam saquear a sua igreja.

A mais famosa história que se conta a seu respeito é a de um pai muito pobre que não tinha como prover o dote para casar as três filhas. Nicolau, à noite, teria atirado três sacos de moedas de ouro e prata na casa da família, e assim salvou as moças de se tornarem prostitutas, o que fatalmente seria o seu fim caso não pudessem se casar.

Por esse dado (histórico ou não), você pode perceber de onde vem boa parte da inspiração que, associada a pitadas de mitos germânicos e escandinavos (a figura idosa e bonachona de Odin, por exemplo), resultou na “invenção” folclórica do Papai Noel.

Já que o mito suplantou em larga escala o personagem histórico, é bom voltar às origens e resgatar um pouco da humanidade e da cristandade de São Nicolau.

Ele era muito religioso desde a mais tenra idade, e após perder os pais ainda muito jovem, em decorrência de uma epidemia, foi criado pelo tio, que também se chamava Nicolau e era bispo de Patara à época.

O jovem Nicolau teria ido a Jerusalém, buscando se dedicar a uma vida eremita de oração, como era comum naqueles tempos, mas Deus conseguiria convencê-lo de que devia voltar a sua terra, onde seria mais útil ao Senhor.

Foi assim que ele subiu paulatinamente na hierarquia eclesiástica e, por ocasião do Concílio de Niceia, em 325 d.C., Nicolau de Mira foi um dos cerca de 300 bispos presentes para decidir questões cruciais que ameaçavam os rumos da ortodoxia da Igreja.

O tema mais disputado em Niceia foi a doutrina da Trindade, combatido por Ário de Alexandria e seus seguidores.

Reza a lenda que, enquanto Ário defendia sua doutrina de que Jesus, o Filho, não era nem nunca havia sido igual (ou cosubstancial) ao Pai, Nicolau ficou tão furioso que cruzou o recinto (na presença do imperador Constantino) e deu um tapa na cara do herege alexandrino.

O ato intempestivo teria causado profundo constrangimento no concílio, e Nicolau foi sumariamente despido de suas vestes episcopais e lançado na masmorra, onde Jesus e Maria teriam aparecido a ele para dizer que ele não seria punido.

Lendas à parte, o fato é que, terminado o concílio, o arianismo foi derrotado e suas ideias declaradas como anátemas, consolidando-se o dogma da Trindade, e Nicolau foi restituído à sua posição de bispo.

Talvez outra semelhança entre São Nicolau e o Papai Noel seja a dificuldade em separar o que é lendário e o que é real, mas – obviamente – é muito mais fácil acreditar que (pelo menos) algumas coisas que se contam sobre Nicolau tenham muito mais substrato fático do que sobre um bom velhinho de roupa vermelha esquisita que voa numa carruagem puxada por renas aladas.

De qualquer maneira, o tapa que São Nicolau teria dado em Ário por conta de sua heresia é uma história (ou estória) boa demais para não ser recordada.

Muito provavelmente, se vivo fosse, ele daria um tapa na cara do consumismo que impera no tal "espírito natalino" dos tempos atuais.

Feliz Natal, Nicolau! 
 
 

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10 profecias do fim do mundo que falharam

Profecia do fim do mundo com data marcada é um fenômeno assim meio sazonal. Mal uma é desmascarada como falsa, surge outra no seu lugar. 

É um caso cíclico de lendas e mitos divulgados por pessoas que se acham iluminadas, mas não aprendem com os erros dos "profetas" que lhes antecederam.

Na edição de 20 de maio de 2011, ainda sob o impacto do "fim do mundo" que o pastor norteamericano Harold Camping havia previsto exatamente para aquele dia, a revista Time publicou a sua lista das 10 mais famosas profecias apocalípticas que falharam.

Curiosamente, todas as profecias têm em comum o sentido de urgência. Aguarda-se o apocalipse para muito breve, e todos devem proceder com a rapidez desejada para tanto, e, cá entre nós, faz tempo que a sabedoria popular diz que a pressa é inimiga da perfeição.

Agora, diante da perspectiva de mais um dia do fim do mundo fracassado, no caso hoje, 21/12/12, nada melhor do que relembrar aquela matéria da Time, com as devidas adaptações:

1) Os milleritas

Eles tomaram esse nome em função de terem seguido o pastor William Miller, a quem a revista Time chama de "provavelmente o mais famoso falso profeta da história".

Miller começou a pregar o fim do mundo no começo da década de 1840, dizendo que Jesus retornaria à Terra e o planeta arderia em fogo em algum ponto entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844.

A mensagem de Miller foi amplamente divulgada e cerca de 100.000 seguidores seus venderam tudo o que tinham e foram para as montanhas esperar o fim predito.

Entretanto, quando o período anunciado passou em brancas nuvens, Miller disse que havia cometido um "equívoco" nos cálculos, e marcou a nova data do fim do mundo para 22 de outubro de 1844. Novo fiasco.

Esse dia passou para a história americana como o "Dia da Grande Decepção", mas boa parte dos seguidores de Miller se reagrupou alguns anos depois sob o comando de Ellen G. White, vindo a formar a igreja adventista do sétimo dia, que manteve o dia 22/10/1844 como a sua peculiar doutrina do "juízo investigativo", em que Cristo teria retornado aos céus, ao Santo dos Santos, para terminar sua obra de expiação dos pecados.

2) Harold Camping, 1994 e 2011

O pastor americano é reincidente na triste função de falso profeta. Em 1992 ele já havia previsto a segunda volta de Cristo e o fim do mundo para alguma data em meados de setembro de 1994.

Depois que sua "profecia" fracassou, Harold Camping disse que estava triste mas isso não o incomodava nem um pouco.

O segundo fracasso de 2011, entretanto, parece que convenceu o frustrado pastor futurólogo a aposentar sua bola de cristal.

3) A profecia maia

Hoje, 21 de dezembro de 2012, é exatamente o dia em que o calendário maia termina, segundo algumas fontes.

Entretanto, existe uma grande controvérsia sobre se o calendário maia foi corretamente interpretado, o que não impediu que muita gente entrasse em pânico com a simples possibilidade de que ele pudesse estar certo.

De qualquer maneira, livros foram escritos, filmes foram produzidos e - como sempre - muito dinheiro se ganhou com o pânico gerado pela previsão midiática.

Sinal de que, diante do fracasso do apocalipse maia, novas profecias virão em seguida, a fim de que alguns espertalhões continuem ganhando muita grana às custas dos incautos.

4) William Branham

Também conhecido como "Irmão Branham", o pastor pentecostal estava numa de suas pregações públicas em 28/12/1963 no Estado do Arizona (EUA), quando uma "linda e misteriosa nuvem" teria deslizado pelo deserto.

William Branham então subiu à montanha Sunset, onde, segundo alegou posteriormente, teria se encontrado com sete anjos que revelaram a ele o significado dos sete selos do livro do Apocalipse.

Alguns dias depois, já no Tabernáculo Branham de Jeffersonvile (Indiana), o pastor pregou sete sermões por sete noites, explicando o significado dos selos e das sete visões que ele teria recebido, concluindo que Jesus retornaria à Terra em 1977.

Não houve tempo, entretanto, para que Branham visse sua previsão dar com os burros n'água, já que ele morreu na noite de Natal de 1965, seis dias após um motorista bêbado ter colidido seu carro com o do pastor.

5) Os anabatistas de Munster

Nos conturbados anos que se seguiram à Reforma Protestante, surgiram não só as igrejas reformadas tradicionais que conhecemos hoje em dia, mas várias seitas milenaristas e apocalípticas que incomodaram profundamente os próprios reformadores.

Entre os anabatistas não estavam somente "pessoas que batizam de novo", como a raiz grega do nome evoca, mas anarquistas e revolucionários de todo tipo que pregavam um mundo sem ordem e hierarquias enquanto aguardavam - para muito breve - o retorno de Cristo.

Na década de 1530, milhares de camponeses alemães tomaram a cidade de Munster, e ali ficaram entrincheirados numa espécie de sociedade protocomunista medieval, dizendo que Munster era a Nova Jerusalém, na qual esperavam a segunda vida de Jesus.

Entre eles estava Jan Bockelson, um alfaiate de origem holandesa, que se declarou o "messias dos últimos dias", virou polígamo, emitiu moedas que profetizavam o apocalipse urgentemente vindouro e dominou cruelmente toda a população de Munster.

O fim veio para Bockelson em 1535, quando a cidade foi tomada e a população dizimada pelas forças dos príncipes alemães. O detalhe tétrico é que há quem diga que os testículos de Bockelson foram pregados no portão de entrada de Munster.

6) Agonia do planeta de Hal Lindsey

Hal Lindsey é um pastor e escritor americano, nascido em 1929, que ficou muito conhecido nos anos 1970 por seu livro best seller "The Late, Great Planet Earth", traduzido no Brasil por "A Agonia do Grande Planeta Terra", publicado no Brasil pela Ed. Mundo Cristão.

Lindsey foi um dos grandes expoentes do dispensacionalismo (corrente teológica que divide a história do mundo em "eras" ou "dispensações" dos desígnios de Deus), e no livro em questão, tomando como base sobretudo o retorno do povo judeu a Israel algumas décadas antes, predisse que o mundo terminaria em alguma data pouco antes de 31 de dezembro de 1988.

Na esteira das previsões de Hal Lindsey, Edgar Whisenant publicou em 1988 o livro "88 Reasons Why the Rapture Will Be in 1988" ("88 Razões pelas quais o Arrebatamento Acontecerá em 1988"), que (como todo bom "fim do mundo") vendeu pra caramba, 4.500.000 de cópias, deixando seu autor envergonhado pela falsa profecia, mas com uma gordíssima conta bancária para afogar suas lágrimas de crocodilo.

Aliás, esse é outro detalhe curioso. Porque esses "profetas" gostam tanto de ganhar dinheiro com livros, vídeos, conferências e afins, se não vão ter tempo de gastá-lo?

Os ensinos de Lindsey continuam populares até hoje, já que a famosa série "Left Behind" ("Deixados para Trás"), de Tim LaHaye e Jerry Jenkins, continua vendendo muito bem, obrigado, e não é nada mais nada menos do que a oferta das mesmas ideias requentadas da agonia do planeta Terra da década de 1970.

Não vai tardar muito, portanto, para reaparecer uma "profecia do fim do mundo" nesses mesmos moldes. Dá grana!

7) O "bug" do milênio

Os mais jovens não se lembrarão disso, mas a maioria recordará o furor que tomou conta do mundo por ocasião da virada do ano 1999 para o ano 2000.

O temor de uma catástrofe mundial se baseava no fato de que a imensa maioria dos computadores de então, por uma questão de economia de equipamento, havia previsto apenas duas casas para designar o ano na data (o famoso campo Y2K).

Desta maneira, quando 1999 virasse para 2000, o risco era que, naquela meia-noite específica, os computadores de bancos, empresas aéreas, fornecedoras de serviços públicos, etc., entendessem que o mundo havia voltado a 1900 e alastrassem o caos pelo planeta.

Associe a esse dado tecnológico ao ditado popular "até 2000 chegarás, de 2000 não passarás" (que de bíblico não tem nada), e - pronto! - a confusão está estabelecida.

Apesar de todo o pânico prévio gerado pelo bug do milênio, nenhum incidente cibernético de monta foi registrado nos primeiros dias do ano 2000. Outro grande logro que também vendeu pra caramba...

8) O Ramo Davidiano

Depois de uma infância pra lá de problemática e passagens pelas igrejas batista e adventista, David Koresh (nascido oficialmente como Vernon Wayne Howell) se juntou em 1981 à seita Ramo Davidiano, um grupo dissidente dos adventistas que se formou na década de 1950.

A seita davidiana era baseada em Waco, no Estado do Texas (EUA), num rancho que eles denominaram de Monte Carmelo. Não demorou muito, entretanto, para que Koresh decidisse alçar, digamos, voos próprios.

Em 1983, ele se autoproclamou profeta, e após uma sucessão de intrigas dentro da seita, que incluíram assassinatos de líderes concorrentes, Koresh convenceu vários seguidores a se juntarem a ele no rancho em Waco para aguardar o fim do mundo.

Só que o fim do mundo, lamentavelmente, veio na forma de um cerco das autoridades americanas, que durou 50 dias e exterminou da face da Terra dezenas de seguidores de Koresh, além dele próprio e alguns policiais.

9) Testemunhas de Jeová

A seita faz de tudo para que o mundo esqueça que seu fundador, Charles Taze Russell, havia previsto o "retorno invisível" de Jesus em 1874, que "prepararia" a sua Segunda Vinda em 1914.

O início da Primeira Guerra Mundial neste ano, fez com que Russell decretasse o "fim da era dos gentios", o que se confirmou, na verdade, como mais uma previsão furada. 
Ele morreria em 1918,  deixando aos seus sucessores a difícil tarefa de explicar por que o fim não chegou no ano previsto. 

A solução destes foi apontar 1914 como aquele retorno invisível de Jesus que fora previsto para 1874 (data que seria posteriormente varrida pra debaixo do tapete). 

Afinal, a Primeira Guerra Mundial era um evento importante demais para não ser aproveitado como evidência, já que - bem ou mal - eles haviam previsto alguma coisa estranha para aquele ano.

Só que as previsões para o fim do mundo não parariam por aí. O segundo presidente da Sociedade Torre de Vigia, Joseph Franklin Rutherford, faria ainda uma previsão para 1925, quando os profetas do Antigo Testamento seriam ressuscitados. 

Para acomodá-los (fisicamente falando), ele construiu a casa conhecida como Beth Sarim ("Casa dos Príncipes"), e - já que felizmente ninguém viu Isaías e Jeremias andando por aí - depois de 1925 a "hospedaria profética" sem uso acabou se tornando sua própria residência, onde morreria em 1942.

Um novo fim do mundo seria ainda previsto para 1975. A Torre de Vigia alegava que a criação do homem completaria 6000 anos naquele ano específico. E como em uma semana cujos dias equivalem a 1000 anos (2ª Pedro 3:8), os próximos 1000 anos seriam uma espécie de "milênio sabático". 

Mais uma vez a data passou em branco, e atualmente nenhuma testemunha de Jeová conhece tal previsão.

10) O incêndio londrino de 1666

O número 666, como a maioria das pessoas desconfia, tem um significado místico-cabalístico que transcende aquele registrado como "a marca da besta" no livro de Apocalipse (cap. 13, v. 18).

As pessoas até suspeitam que o número 666 tem alguma, digamos, "maldição embutida", embora nem sempre saibam exatamente a sua origem.

Imagine agora como se sentiam os europeus às vésperas do ano 1666, sobretudo no ano 1665, quando uma praga varreu 100.000 pessoas de Londres, matando 1/5 da população local à época.

Se já havia rumores de que o fim do mundo se aproximava, a praga só os reforçou, até que no dia 2 de setembro de 1666 um incêndio aparentemente inofensivo começou numa padaria da Pudding Lane e - rapidamente - se alastrou pela cidade, queimando 13.000 edifícios e dezenas de milhares de casas durante 3 dias do mais absoluto terror.

Apesar do pânico gerado (por motivos urgentes e reais, registre-se), quando o fogo baixou e as cinzas se assentaram, pouco menos de 10 pessoas morreram, e o fim do mundo foi adiado mais uma vez, exatamente como ocorre hoje, 21 de dezembro de 2012. 

Vamos ver qual é o próximo fim do mundo na fila... urgente!

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